Assembleia aprova projeto que libera a venda de bebida alcoolica nos estádios
Em breve, os torcedores de plantão poderão voltar a consumir bebidas alcoólicas dentro dos estádios de futebol da Bahia. Tudo graças ao Projeto de Lei 20.506/2013, de autoria do deputado João Bonfim (PDT), que foi aprovado nessa terça-feira (28).
Agora que já foi aprovado, segue para sanção do governador Jaques Wagner, o projeto que autoriza e regulamente a comercialização e a venda de bebidas alcoólicas em estádios e arenas de eventos esportivos no estado.
Segundo informações do parlamentar, autor do projeto, João Bonfim, a intenção é regulamentar o consumo alcoólico, mas impondo limites. “A necessidade era de achar meios para não permitir o consumo excessivo. Só será liberada a venda dentro dos estádios, trinta minutos antes do evento, sendo suspensa trinta minutos antes do término do jogo. Para evitar embriaguez rápida”, explicou João Bonfim.
Segundo ele, também haverá limites no nível alcoólico das bebidas. “Só será permitida a venda de bebidas de baixo teor alcoólico, como a cerveja, espumante e o vinho”, informou.
Se sancionado, a Bahia será um dos primeiros estados a regulamentar a venda de bebidas alcoólicas em estádios, o que já vem sendo autorizado pela Justiça. O deputado se diz otimista com relação à sanção do projeto. Tendo em vista que não há inconstitucionalidades.
“Não existe estudos que comprovem que o uso de bebidas alcoólicas promove a violência nos estádios. Essa será uma lei inédita no Brasil, que poderá servir como base para outros estados”, salientou João Bonfim.
O projeto começa a valer assim que for sancionado pelo governador. Ainda de acordo com o parlamentar, os comerciantes que não cumprirem os critérios exigidos no projeto, serão multados.
Torcedor comemora
O torcedor baiano já gosta de tomar umas cervejas antes do jogo. Como a bebida alcoólica ainda não está sendo vendida nos eventos esportivos, os consumidores acabam bebendo o máximo que podem antes do jogo, já entrando no estádio com um grande teor de álcool no sangue. Com o projeto sancionado, torcedores e consumidores poderão beber criteriosamente.
“Comemoração sempre pede uma cervejinha. Quando o time que você torce ganha, então, é só alegria. A estratégia de terminar a bebida, um tempo antes do fim da partida, foi um golpe de mestre. Evita tumulto na saída”, elogiou o universitário Cleber Machado, 32.
O estudante Luis Felipe Anunciação, 21, aprovou os critérios do novo projeto. “As brigas existem de todos os jeitos. Com ou sem bebidas. Mas é notável que a bebida influência sim. Então os critérios são válidos para proporcionar uma maior segurança, e conforto àqueles que vão somente para se divertir”, disse.
Para Aldo Queiroz, 27, que trabalha com relações trabalhistas da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, todo esforço é necessário para garantir a segurança nos estádios, mas a culpa não está apenas no consumo alcoólico. “Festa e comemoração, para quem gosta de tomar umas, são convergentes. A questão da violência não está só na bebida, mas também na educação das torcidas organizadas a despolitização”, disse.
A vendedora Ilmara Santos, 46, informou que, sempre que pode, acompanha o marido nas partidas de seu time. “Gostamos de ir ao estádio e tomar uma, mas sempre na paz. Beber com moderação é coisa de gente inteligente e que gosta de curtir na paz”, contou Ilmara.
Quem não gostou muito do projeto foi autônomo Alan Santos, 25. Segundo ele, as torcidas brasileiras bebem para promover brigas. “A lei nem deveria ter sido aprovada. As torcidas brasileiras são confuseiras. As brigas que vêm acontecendo com frequência nos estádios, têm influência da bebida. Em cada torcedor, o efeito é diferente. Uns ficam ousados, outros ficam valentes. Enfim, não concordo”, exclamou Alan.
Em breve, os torcedores de plantão poderão voltar a consumir bebidas alcoólicas dentro dos estádios de futebol da Bahia. Tudo graças ao Projeto de Lei 20.506/2013, de autoria do deputado João Bonfim (PDT), que foi aprovado nessa terça-feira (28).
Agora que já foi aprovado, segue para sanção do governador Jaques Wagner, o projeto que autoriza e regulamente a comercialização e a venda de bebidas alcoólicas em estádios e arenas de eventos esportivos no estado.
Segundo informações do parlamentar, autor do projeto, João Bonfim, a intenção é regulamentar o consumo alcoólico, mas impondo limites. “A necessidade era de achar meios para não permitir o consumo excessivo. Só será liberada a venda dentro dos estádios, trinta minutos antes do evento, sendo suspensa trinta minutos antes do término do jogo. Para evitar embriaguez rápida”, explicou João Bonfim.
Segundo ele, também haverá limites no nível alcoólico das bebidas. “Só será permitida a venda de bebidas de baixo teor alcoólico, como a cerveja, espumante e o vinho”, informou.
Se sancionado, a Bahia será um dos primeiros estados a regulamentar a venda de bebidas alcoólicas em estádios, o que já vem sendo autorizado pela Justiça. O deputado se diz otimista com relação à sanção do projeto. Tendo em vista que não há inconstitucionalidades.
“Não existe estudos que comprovem que o uso de bebidas alcoólicas promove a violência nos estádios. Essa será uma lei inédita no Brasil, que poderá servir como base para outros estados”, salientou João Bonfim.
O projeto começa a valer assim que for sancionado pelo governador. Ainda de acordo com o parlamentar, os comerciantes que não cumprirem os critérios exigidos no projeto, serão multados.
Torcedor comemora
O torcedor baiano já gosta de tomar umas cervejas antes do jogo. Como a bebida alcoólica ainda não está sendo vendida nos eventos esportivos, os consumidores acabam bebendo o máximo que podem antes do jogo, já entrando no estádio com um grande teor de álcool no sangue. Com o projeto sancionado, torcedores e consumidores poderão beber criteriosamente.
“Comemoração sempre pede uma cervejinha. Quando o time que você torce ganha, então, é só alegria. A estratégia de terminar a bebida, um tempo antes do fim da partida, foi um golpe de mestre. Evita tumulto na saída”, elogiou o universitário Cleber Machado, 32.
O estudante Luis Felipe Anunciação, 21, aprovou os critérios do novo projeto. “As brigas existem de todos os jeitos. Com ou sem bebidas. Mas é notável que a bebida influência sim. Então os critérios são válidos para proporcionar uma maior segurança, e conforto àqueles que vão somente para se divertir”, disse.
Para Aldo Queiroz, 27, que trabalha com relações trabalhistas da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, todo esforço é necessário para garantir a segurança nos estádios, mas a culpa não está apenas no consumo alcoólico. “Festa e comemoração, para quem gosta de tomar umas, são convergentes. A questão da violência não está só na bebida, mas também na educação das torcidas organizadas a despolitização”, disse.
A vendedora Ilmara Santos, 46, informou que, sempre que pode, acompanha o marido nas partidas de seu time. “Gostamos de ir ao estádio e tomar uma, mas sempre na paz. Beber com moderação é coisa de gente inteligente e que gosta de curtir na paz”, contou Ilmara.
Quem não gostou muito do projeto foi autônomo Alan Santos, 25. Segundo ele, as torcidas brasileiras bebem para promover brigas. “A lei nem deveria ter sido aprovada. As torcidas brasileiras são confuseiras. As brigas que vêm acontecendo com frequência nos estádios, têm influência da bebida. Em cada torcedor, o efeito é diferente. Uns ficam ousados, outros ficam valentes. Enfim, não concordo”, exclamou Alan.
Autor: ,postado em 30/01/2014
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