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Após ouro e recorde, Yohansson Nascimento passa mal em Lyon


Após ouro e recorde, Yohansson Nascimento passa mal em Lyon

Principal nome da disputa dos 200m da classe T46, o brasileiro Yohansson Nascimento não decepcionou nesta segunda-feira. Além de garantir a medalha de ouro na disputa do Mundial Paralímpico de Atletismo, ele pulverizou o recorde mundial da prova, com o tempo de 21s91. Para comemorar, repetiu a estrela executada em Londres 2012 ao conquistar a medalha de ouro.

O esforço foi tanto que, após deixar a pista, Yohansson acabou passando mal enquanto se preparava para atender aos jornalistas na zona mista. O atleta chegou a vomitar e recebeu atendimento da médica Andreia Miranda, da delegação do Brasil.

Yohansson do Nascimento  Mundial de Atletismo LYonj (Foto: Leonardo Filipo)O brasileiro Yohansson Nascimento passa mal e recebe atendimento médico em Lyon
(Foto: Leonardo Filipo)

O segundo lugar da disputa ficou com Michael Derus, da Polônia, com 21s95. O cubano Raciel Gonzalez fechou o pódio com o tempo de 22s15. Outro brasileiro na disputa, Emicarlo Souza terminou na quarta colocação, com o tempo de 22s27.

- Sabia que essa seria a prova mais difícil da minha vida, mais do que Londres. Em cada passada que eu dava eu sentia, “Yohansson, eu sei que você consegue”. Estava muito desgastado na hora prova. Não tive uma sequencia boa de treinos por causa de uma tendinite no joelho. Mas não existe campeonato mundial fácil. Ninguém veio aqui para brincadeira. Dei tudo de mim por isso eu passei um pouco mal. Não estava 100% confiante. Fiquei um pouco tonto antes da prova e pedi para a médica uma coisa doce para comer.

Yohansson Nascimento comemoração atletismo paralímpico (Foto: Getty Images)Antes de passar mal, Yohansson volta a comemorar seu triunfo com um estrela (Foto: Getty Images)

Yohansson, que em Londres pediu a noiva em casamento em Londres, não achou que o amigo Alan Fonteles o imitou no domingo, quando venceu os 200m T43 e repetiu o gesto, mesmo já tendo o casamento marcado:

- Boas ideias são para serem passadas para frente. Ele já me convidou para ser padrinho do casamento dele. Vai ser uma honra. Ele é como um irmão e é uma felicidade saber que eu e ele estamos brilhando nas pistas. Isso prova o trabalho que o Comitê Paralímpico Brasileiro vem desenvolvendo é sério.

Nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado, Yohansson conquistou o ouro nos 200m e a prata nos 400m T46, para atletas com membros superiores amputados. Na final dos 100m, sentiu uma contusão e completou a prova em último, se arrastando. Em Lyon, o alagoano disputa a semifinal dos 100m T46 na terça-feira.

Brasil ganha mais um ouro e cinco bronzes

O Brasil foi presença constante nos pódios do terceiro dia do Mundial Paralímpico, com cinco bronzes e um ouro. A jovem Verônica Hipólito, de apenas 17 anos, levou uma medalha dourada em uma prova emocionante de 200m, T38. Com tempo de 27s49, ela ficou com o primeiro lugar, deixando a britânica Sophie Hahn, com 27s73, para trás.

Nos 400m classe T46, Teresinha de Jesus ficou com o terceiro lugar ao cravar 59s31. O ouro foi para a cubana Yunidis Castillo (56s58) e a prata ficou com a sul-africana Anrune Liebenberg (56s78).  Nos 100m T38, Edson Pinheiro correu em 11s30 e garantiu vaga no pódio. A vitória foi do australiano Evan O’Hanlon (10s93) e a prata ficou com o sul-africano Dyan Buis (11s29).

Nos 800m T12, Yeltsin Jacques foi bronze com 1m56s59, em prova vencida pelo russo Egor Sharov (1m50s02), seguido pelo tunisiano Abderrahim Zhiou (1m52s34). Sob um sol de 35ºC, Alex Douglas Pires foi bronze nos 800m T46 (1m56s45), atrás de Hermas Muvunyi (1m54s04), de Ruanda, e de Samir Nouioua (1m55s43), da Algéria. A outra medalha do dia foi para Shirlene Coelho, que alcançou 10,19m no arremesso de peso F37. A prova foi vencida pela chinesa Na Mi (11,72m), seguida pela tcheca Eva Berna (10,67m).  

Terezinha Guilhermina (12s47), Jerusa Santos (12s90) e Jhulia Karol (12s96) venceram suas baterias na semifinal dos 100m T11 e foram classificadas para a grande decisão, que será disputada nesta terça-feira. Em setembro de 2012, as velocistas fizeram história ao conquistar, respectivamente, o ouro, a prata e o bronze na prova dos 100 metros rasos T11, para corredoras completamente cegas, nos Jogos Paralímpicos de Londres.

Autor: ,postado em 23/07/2013


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