Vitória e Bahia ficam mesmo no 0 a 0
Mais de 30 mil torcedores garantiram ingresso antecipadamente para ver Bahia e Vitória neste domingo (21/7), às 16h, na Arena Fonte Nova. Os dois times se enfrentaram em jogo oficial pelo Brasileirão há 10 anos.
O Bahia finalizou no sábado (20) a semana de treinamentos, com todos os jogadores participando dos trabalhos com bola. O departamento médico tricolor, a fisioterapia e a academia do clube estão vazios, fato comemorado pela comissão técnica, que assim poderia contar com mais opções para armar a equipe.
No Vitória, a dúvida era o atacante Escudero, mas horas antes do jogo a direção do Rubro-Negro dava como certa a participação do atleta. Escudero sofreu um trauma na parte lateral da coxa durante o treinamento de quinta-feira e não treinou sexta-feira.
O primeiro tempo
Empurrado pela torcida, em maioria na Fonte Nova devido ao mando de campo, o Vitória tomou a iniciativa, com jogadas pelo lado direito do ataque, iniciadas com os avanços de Nino Paraíba. Já o Bahia puxava a jogada com Madson, também pelo lado direito.
A partir dos 5 minutos, o Bahia adiantou a marcação, dificultando a saída de bola por parte do Vitória. Anderson Talisca, Fernandão e Wallyson prendiam a defesa Rubro-Negra, equilibrando a partida. A marcação do Bahia era feita na intermediária do ataque, com Fernandão ou Wallyson postando-se às costas de Nino Paraíba.
Os torcedores rubro-negros percebiam, já aos 10 minutos, que as facilidades das duas goleadas na Arena Fonte Nova dificilmente se repetiriam neste domingo.
O Vitória só chegou com algum perigo aos 20 minutos. Escudero cobrou falta na cabeça de Gabriel Paulista, mas a bola passou por cima da meta. E quatro minutos depois Wallyson perdeu a melhr chance do jogo. Sozinho, sem marcação, limpou para o meio da área e, de frente para Wilson, isolou a bola.
O Bahia era sempe mais perigoso. Aos 27, de Wallyson entrou pela esquerda e tocou para Hélder despejar um canudo rente à trave de Wilson.
A resposta veio dois minutos depois. Escudero fez um lançamento na medida para Maxi Biancucchi avançar pela direita e dar um susto em Marcelo Lomba. A bola tocou na rede pelo lado de fora, em lance que parece ter feito o Vitória acreditar mais em suas possibilidades.
Foi um divisor de águas. O Bahia encolheu-se, o Vitória foi pra cima, e passou a jogar no campo Tricolor. O jogo era nervoso, tenso, com muitos erros de passe de ambos os lados e chutões sem direção. O juiz deu um minuto de desconto, mas deveria ter acabado um minuto antes.
O segundo tempo
No intervalo, Caio Jr. tirou Renato Cajá e colocou o estreante Camacho, no time do Vitória. E logo aos 3 minutos Nino Paraíba se machucou, dando lugar a Daniel Borges, outra estreia.
Aos 4 minutos, o lance mais bonito do jogo: Renato Cajá deu dois cortes na defesa do Bahia e chutou com muito perigo. E 1 minuto depois Dinei foi derrubado na entrada da área, em falta muito perigosa para o Tricolor, mas Michel cobrou em cima da barreira.
A partida no segundo tempo começou a fazer esquecer a má qualidade do jogo no final da primeira etapa. Ficou mais franca, com os dois times buscando o ataque e chegando com perigo. As duas torcidas passaram a acreditar em uma vitória, embora pelo lado do Bahia Anderson Talisca continuasse insistindo em chutar de onde estivesse, desperdiçando ataques.
Uma dessas boas chances surgiu aos 18 minutos, com Fernandão, no bico da pequena área, mas o atacante chutou a bola para cima, rumo ao Dique do Tororó. E cinco minutos depois ele conseguiu fazer pior ainda. Recebeu uma bola rebatida do meio de campo, ficou sozinho, na frente de Wilson, e chutou nas pernas do goleiro do Vitória, para desespero da torcida.
O clássico na Arena Fonte Nova continuava indefinido. O Vitória tinha mais qualidade no toque de bola, mas o Bahia chegava rápido nos contra-ataques, apesar de sempre desperdiçados por Talisca ou Fernandão.
Até que o técnico Cristóvão Borges perdeu a paciência com Talisca e o trocou por Freddy Adu. Pelo Vitória, Caio Jr. trocou Cáceres por Vander, aumentando a força de ataque do time.
Aos 38 minutos, Camacho cruzou da direita e encontrou Dinei dentro da área, mas o atacante errou a cabeçada e colocou a bola para fora.
O domínio do jogo passou a ser amplamente do Vitória. O Tricolor se encolheu de novo, à espera de um lance de contra-ataque. E uma chance veio aos 45 minutos, em falta pelo lado esquerdo do ataque do Bahia. Wallyson cobrou, mas, uma vez mais, Fernandão desperdiçou a chance, cabeceando para fora.
Aos 47, foi a vez de Vander chutar torto, na última jogada de ataque do jogo, que ficou mesmo no empate por 0 a 0.
Fotos: Romildo de Jesus
Ficha Técnica
Vitória
-- Wilson
-- Nino Paraíba (Daniel)
-- Victor Ramos
-- Gabriel Paulista
-- Michel
-- Danilo
-- Maxi Biancucchi
-- Cáceres (Vander)
-- Dinei
-- Renato Cajá (Camacho)
-- Escudero
Técnico
-- Caio Jr.
Bahia
-- Marcelo Lomba
-- Madson
-- Lucas Fonseca
-- Titi
-- Rafael Miranda
-- Raul
-- Feijão
-- Hélder (Fabrício)
-- Fernandão
-- Anderson Talisca (Freddy Adu)
-- Wallyson
Técnico
-- Cristóvão Borges
Arbitragem
-- Paulo César Oliveira (SP)
-- Luiz Carlos Teixeira (BA)
-- Adson Madson Leal (BA)
Cartões Amarelos
-- Hélder (B)
-- Lucas Fonseca (B)
-- Feijão (B)
Público pagante
-- 36.996
Renda
-- R$ 1.311.982,50
Mais de 30 mil torcedores garantiram ingresso antecipadamente para ver Bahia e Vitória neste domingo (21/7), às 16h, na Arena Fonte Nova. Os dois times se enfrentaram em jogo oficial pelo Brasileirão há 10 anos.
O Bahia finalizou no sábado (20) a semana de treinamentos, com todos os jogadores participando dos trabalhos com bola. O departamento médico tricolor, a fisioterapia e a academia do clube estão vazios, fato comemorado pela comissão técnica, que assim poderia contar com mais opções para armar a equipe.
No Vitória, a dúvida era o atacante Escudero, mas horas antes do jogo a direção do Rubro-Negro dava como certa a participação do atleta. Escudero sofreu um trauma na parte lateral da coxa durante o treinamento de quinta-feira e não treinou sexta-feira.
O primeiro tempo
Empurrado pela torcida, em maioria na Fonte Nova devido ao mando de campo, o Vitória tomou a iniciativa, com jogadas pelo lado direito do ataque, iniciadas com os avanços de Nino Paraíba. Já o Bahia puxava a jogada com Madson, também pelo lado direito.
A partir dos 5 minutos, o Bahia adiantou a marcação, dificultando a saída de bola por parte do Vitória. Anderson Talisca, Fernandão e Wallyson prendiam a defesa Rubro-Negra, equilibrando a partida. A marcação do Bahia era feita na intermediária do ataque, com Fernandão ou Wallyson postando-se às costas de Nino Paraíba.
Os torcedores rubro-negros percebiam, já aos 10 minutos, que as facilidades das duas goleadas na Arena Fonte Nova dificilmente se repetiriam neste domingo.
O Vitória só chegou com algum perigo aos 20 minutos. Escudero cobrou falta na cabeça de Gabriel Paulista, mas a bola passou por cima da meta. E quatro minutos depois Wallyson perdeu a melhr chance do jogo. Sozinho, sem marcação, limpou para o meio da área e, de frente para Wilson, isolou a bola.
O Bahia era sempe mais perigoso. Aos 27, de Wallyson entrou pela esquerda e tocou para Hélder despejar um canudo rente à trave de Wilson.
A resposta veio dois minutos depois. Escudero fez um lançamento na medida para Maxi Biancucchi avançar pela direita e dar um susto em Marcelo Lomba. A bola tocou na rede pelo lado de fora, em lance que parece ter feito o Vitória acreditar mais em suas possibilidades.
Foi um divisor de águas. O Bahia encolheu-se, o Vitória foi pra cima, e passou a jogar no campo Tricolor. O jogo era nervoso, tenso, com muitos erros de passe de ambos os lados e chutões sem direção. O juiz deu um minuto de desconto, mas deveria ter acabado um minuto antes.
O segundo tempo
No intervalo, Caio Jr. tirou Renato Cajá e colocou o estreante Camacho, no time do Vitória. E logo aos 3 minutos Nino Paraíba se machucou, dando lugar a Daniel Borges, outra estreia.
Aos 4 minutos, o lance mais bonito do jogo: Renato Cajá deu dois cortes na defesa do Bahia e chutou com muito perigo. E 1 minuto depois Dinei foi derrubado na entrada da área, em falta muito perigosa para o Tricolor, mas Michel cobrou em cima da barreira.
A partida no segundo tempo começou a fazer esquecer a má qualidade do jogo no final da primeira etapa. Ficou mais franca, com os dois times buscando o ataque e chegando com perigo. As duas torcidas passaram a acreditar em uma vitória, embora pelo lado do Bahia Anderson Talisca continuasse insistindo em chutar de onde estivesse, desperdiçando ataques.
Uma dessas boas chances surgiu aos 18 minutos, com Fernandão, no bico da pequena área, mas o atacante chutou a bola para cima, rumo ao Dique do Tororó. E cinco minutos depois ele conseguiu fazer pior ainda. Recebeu uma bola rebatida do meio de campo, ficou sozinho, na frente de Wilson, e chutou nas pernas do goleiro do Vitória, para desespero da torcida.
O clássico na Arena Fonte Nova continuava indefinido. O Vitória tinha mais qualidade no toque de bola, mas o Bahia chegava rápido nos contra-ataques, apesar de sempre desperdiçados por Talisca ou Fernandão.
Até que o técnico Cristóvão Borges perdeu a paciência com Talisca e o trocou por Freddy Adu. Pelo Vitória, Caio Jr. trocou Cáceres por Vander, aumentando a força de ataque do time.
Aos 38 minutos, Camacho cruzou da direita e encontrou Dinei dentro da área, mas o atacante errou a cabeçada e colocou a bola para fora.
O domínio do jogo passou a ser amplamente do Vitória. O Tricolor se encolheu de novo, à espera de um lance de contra-ataque. E uma chance veio aos 45 minutos, em falta pelo lado esquerdo do ataque do Bahia. Wallyson cobrou, mas, uma vez mais, Fernandão desperdiçou a chance, cabeceando para fora.
Aos 47, foi a vez de Vander chutar torto, na última jogada de ataque do jogo, que ficou mesmo no empate por 0 a 0.
Fotos: Romildo de Jesus
Ficha Técnica
Vitória
-- Wilson
-- Nino Paraíba (Daniel)
-- Victor Ramos
-- Gabriel Paulista
-- Michel
-- Danilo
-- Maxi Biancucchi
-- Cáceres (Vander)
-- Dinei
-- Renato Cajá (Camacho)
-- Escudero
Técnico
-- Caio Jr.
Bahia
-- Marcelo Lomba
-- Madson
-- Lucas Fonseca
-- Titi
-- Rafael Miranda
-- Raul
-- Feijão
-- Hélder (Fabrício)
-- Fernandão
-- Anderson Talisca (Freddy Adu)
-- Wallyson
Técnico
-- Cristóvão Borges
Arbitragem
-- Paulo César Oliveira (SP)
-- Luiz Carlos Teixeira (BA)
-- Adson Madson Leal (BA)
Cartões Amarelos
-- Hélder (B)
-- Lucas Fonseca (B)
-- Feijão (B)
Público pagante
-- 36.996
Renda
-- R$ 1.311.982,50
Autor: ,postado em 22/07/2013
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