Paulinho destaca comprometimento dos atletas e refuta medo de não subir
Sem vencer há cinco rodadas, o Bahia vive o momento mais difícil da temporada. Restando oito jogos para o final da Série B, a equipe deixou o G-4 após o empate diante do Paysandu, no Mangueirão – o Tricolor caiu para a 6ª posição, com 48 pontos. Para completar, o técnico Sérgio Soares foi demitido depois da sequência de más atuações do time.
A situação ficou mais complicada, é verdade, mas nada que assuste os jogadores do Bahia. No Fazendão há menos de um mês, o volante Paulinho Dias, que atuou como titular nos últimos jogos sob o comando de Soares, garante que não tem medo de o Bahia não conseguir o acesso para a Série A de 2016.
- Medo? De coração, a gente não tem que ter medo nunca. Aprendi com muitas coisas que se passa na vida. Perdas familiares, medo da vida normal. Todo mundo tem medos, mas se ficar olhando para o medo, você não sai de casa, não tem filho, não se casa, não trabalha. Carrego minha vida com o copo sempre meio cheio, nunca meio vazio. Temos que entregar todas nossas preocupações a Deus e trabalhar sem medo. Se a gente trabalhar forte, vai ser consequência do que a gente vai fazer no fim do ano. O medo só vai atrapalhar. O medo pode trazer mais vontade de se preparar. Quero ter mais vontade de me preparar. O que acontecer será sequência. O medo é combustível para se preparar mais – afirma o jogador do Bahia.
Paulinho Dias também ressaltou o comprometimento dos atletas, comissão técnica e diretoria com o acesso do clube, que enfrenta o Oeste no próximo sábado.
- Aqui no Bahia, particularmente, e eu já disse isso, estou adaptado e me impressionou o envolvimento da diretoria, da comissão, dos jogadores com a competição. Qualquer jogador sabe dos jogadores suspensos do adversário, de quem vai jogar no outro time. Vive-se muito a competição e isso é muito legal. Lógico que se analisa a tabela. Mas aprendi e tenho aprendido que futebol é sempre o próximo jogo. É frase repetida, mas é verdade. Só temos condições de pensar no Oeste. Só podemos somar os três pontos contra o Oeste. Só temos os jogadores à disposição jogadores para a partida contra o Oeste. Não sabemos o que vai acontecer. Tem que pensar jogo a jogo. Futebol é muito rápido, dinâmico. Tem que se entregar no jogo a jogo – diz.
Autor: ,postado em 13/10/2015
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