Seleções de vôlei sentado buscam ouro inédito em Mundial

As seleções masculina e feminina de voleibol sentado disputam, a partir desta sexta-feira (4), em Sarajevo (Bósnia-Herzegovina), o Campeonato Mundial da modalidade. Inicialmente, a competição seria em Hangzhou (China), em junho, mas a cidade asiática desistiu de receber o torneio em meio ao recrudescimento de casos de covid-19 no país. O campeão de cada naipe assegura lugar na Paralimpíada de Paris (França), em 2024.
Entre os homens, o Brasil mira o terceiro pódio seguido, após a prata em Elblag (Polônia) e o bronze em Arnhem (Holanda), respectivamente nas edições de 2014 e 2018. A equipe dirigida por Fernando Guimarães, que voltou ao posto após os Jogos de Tóquio no lugar de Célio César Mediato, foi reformulada. Em relação ao grupo do Japão, são cinco novidades entre os 12 convocados pelo treinador, que já tinha comandado a seleção masculina nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro (2016) e de Londres (Reino Unido), em 2012. A principal delas é Joelison Fernandes da Silva, o Ninão.
O paraibano de 36 anos é o homem mais alto do país (e o terceiro do mundo), com 2,37 metros (m). Por conta da osteomielite, doença infecciosa que atinge os ossos e com a qual convivia há cinco anos, Ninão teve de amputar a perna direita em 2021. Acompanhado pelas redes sociais, ele foi convidado por Fernando, em julho, para conhecer a modalidade e treinar com a seleção.
“Apesar de nunca ter jogado [vôlei sentado] antes, o Ninão é coordenado, não tem os vícios, então fica mais fácil ensiná-lo. Ele, sentado, com o braço estendido, tem um alcance de 1,95 m, chega no final da vareta [da rede]. Todo mundo está esperando um jogo entre Brasil e Irã para vê-lo contra o gigante deles”, descreveu o técnico
Fonte: Agência Brasil
Autor: ,postado em 03/11/2022
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