Mancini não joga a toalha e lembra Vitória 1º turno:
O Vitória empatou com o Cruzeiro na tarde deste domingo, no Barradão, e se complicou no Campeonato Brasileiro. Depois de sair na frente com David, no primeiro tempo, a equipe rubro-negra caiu de rendimento e viu o adversário crescer. De tanto tentar, a Raposa chegou ao empate em gol de cabeça de Alisson [confira acima os melhores momentos da partida].
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Vagner Mancini reconheceu que o Vitória teve uma queda de produção. Somente na etapa final o time ofereceu riscos ao adversário.
- No primeiro tempo, [o Cruzeiro] só não empatou e virou o jogo, porque nós levamos sorte em alguns lances. No intervalo, pedi para que o time fizesse uma marcação diferente e minasse o espaço que vinham tendo o Arrascaeta, o Alisson. Com isso, fizemos com que o Cruzeiro jogasse só por fora. A entrada de Ramon [no lugar de Fillipe Soutto] foi por isso. Muitas vezes, o Kanu saiu da área para fazer a marcação no Alisson, e eu não queria. O jogo vinha bem, o Vitória tinha o jogo controlado no segundo tempo. Oscilamos muito a partir dos 25 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, não – acredita Mancini.
Para o treinador, não faltou atitude aos jogadores do Vitória. Ele ressaltou também a dificuldade da luta do time, que em todo primeiro turno somou apenas doze pontos.
- Não sei se faltou atitude. Vi o time querendo, brigando, desgastado pelos dois jogos na semana, mas não vi os atletas deixando de lutar. Vi uma equipe jogando um pouco menos, com um meio-campo com dificuldade na parte técnica hoje. O Vitória teve um pouco de dificuldade no final do primeiro tempo, onde o Cruzeiro foi amplamente superior, mas se reequilibrou no segundo tempo. É necessário dizer que enfrentamos uma equipe que ganhou a Copa do Brasil. Tomamos o gol em uma jogada atípica, de peixinho. Temos que exaltar a entrega dos atletas. Lembrando também, sem querer tirar dificuldade, a gente está pagando uma dívida que não é nossa. O Vitória, no primeiro turno, fez doze pontos. Agora essa dívida está difícil de ser paga. Todo mundo tem que entender que essa dívida não é nossa.
Com o resultado, o Vitória foi a 40 pontos e se manteve na 16ª colocação na tabela de classificação. O time depende agora do resultado do jogo da Ponte Preta, que encara o Fluminense nesta segunda-feira, para saber se termina a rodada fora do Z-4.
Confira a entrevista completa de Vagner Mancini:
Jogo contra a Ponte Preta
- Um jogo em Campinas com muita pressão, torcida enchendo o estádio, fazendo o que a torcida do Vitória fez hoje. Sabemos que vamos encontrar um adversário para lutar com todas as forças. Sabemos o quanto é difícil nessa fase. Também entra em campo o lado emocional. Temos que fazer de tudo para que, nesse ponto, a gente leve vantagem sobre a Ponte.
Meio-campo vai mal
- Achei que o meio-campo do Vitória hoje não jogou, na parte técnica, como vem jogando. Até pela ânsia de vencer uma partida em casa, que sabíamos que era de muita importância, a ansiedade joga contra. Do outro lado, tem um time que quer jogar, já não aspira a tanta coisa no campeonato, mas é dotado de jogadores habilidosos. Embora tenhamos melhorado no segundo tempo, o Vitória desperdiçou alguns contra-ataques. Infelizmente, isso não aconteceu.
Ambiente no elenco
- [Uillian Correia] Ele foi até mim, me deu a mão. Uillian é um cara que está totalmente dentro do que a gente prega, um jogo coletivo. Se alguém viu isso [ele saindo de campo irritado com a substituição], não é verdadeiro. Passou, falou comigo. Nós temos aqui dentro um ambiente saudável. Eu acho que o grande trunfo do Vitória, diante daquilo que falei que essa dívida não é nossa, é que temos um bom ambiente. O Vitória tem, como muitas equipes, limitações. E você supera essas limitações com isso aí. Talvez a nossa melhora no campeonato se deva ao fato de que todo mundo olha no olho e fala a verdade. Já aconteceram saída de atletas que não gostaram e, posteriormente, sentamos e nos acertamos. Eu fui atleta e não gostava de sair.
Mudança no segundo tempo
- Nós acertamos o seguinte no intervalo: como saiu o Jonatan [atacante] e veio a entrada do Elber [meia], tínhamos que nos encolher mais no campo para que não jogassem nas nossas costas. Com isso, eventualmente teríamos que jogar. A gente teria a possibilidade de ganhar a maioria das bolas altas. Por diversas vezes, a gente saiu. Tivemos o lance do David que seria o 2 a 0. Em um lance desse, aparece o Alison [e marca de cabeça]. Então, nós encolhemos na hora certa. A gente sabia que a vitória era fundamental. Por isso a gente tinha que se defender. O futebol não é feito só de ataque. Não jogamos a toalha, acreditamos que o Vitória vai escapar. A gente luta para que isso seja feito.
Emocional dos jogadores
- Nós temos que tentar achar os atletas que nesse momento estão melhor nesse sentido para o Vitória conquistar os pontos necessários e escapar dessa situação.
O Vitória empatou com o Cruzeiro na tarde deste domingo, no Barradão, e se complicou no Campeonato Brasileiro. Depois de sair na frente com David, no primeiro tempo, a equipe rubro-negra caiu de rendimento e viu o adversário crescer. De tanto tentar, a Raposa chegou ao empate em gol de cabeça de Alisson [confira acima os melhores momentos da partida].
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Vagner Mancini reconheceu que o Vitória teve uma queda de produção. Somente na etapa final o time ofereceu riscos ao adversário.
- No primeiro tempo, [o Cruzeiro] só não empatou e virou o jogo, porque nós levamos sorte em alguns lances. No intervalo, pedi para que o time fizesse uma marcação diferente e minasse o espaço que vinham tendo o Arrascaeta, o Alisson. Com isso, fizemos com que o Cruzeiro jogasse só por fora. A entrada de Ramon [no lugar de Fillipe Soutto] foi por isso. Muitas vezes, o Kanu saiu da área para fazer a marcação no Alisson, e eu não queria. O jogo vinha bem, o Vitória tinha o jogo controlado no segundo tempo. Oscilamos muito a partir dos 25 minutos do primeiro tempo. No segundo tempo, não – acredita Mancini.
Para o treinador, não faltou atitude aos jogadores do Vitória. Ele ressaltou também a dificuldade da luta do time, que em todo primeiro turno somou apenas doze pontos.
- Não sei se faltou atitude. Vi o time querendo, brigando, desgastado pelos dois jogos na semana, mas não vi os atletas deixando de lutar. Vi uma equipe jogando um pouco menos, com um meio-campo com dificuldade na parte técnica hoje. O Vitória teve um pouco de dificuldade no final do primeiro tempo, onde o Cruzeiro foi amplamente superior, mas se reequilibrou no segundo tempo. É necessário dizer que enfrentamos uma equipe que ganhou a Copa do Brasil. Tomamos o gol em uma jogada atípica, de peixinho. Temos que exaltar a entrega dos atletas. Lembrando também, sem querer tirar dificuldade, a gente está pagando uma dívida que não é nossa. O Vitória, no primeiro turno, fez doze pontos. Agora essa dívida está difícil de ser paga. Todo mundo tem que entender que essa dívida não é nossa.
Com o resultado, o Vitória foi a 40 pontos e se manteve na 16ª colocação na tabela de classificação. O time depende agora do resultado do jogo da Ponte Preta, que encara o Fluminense nesta segunda-feira, para saber se termina a rodada fora do Z-4.
Confira a entrevista completa de Vagner Mancini:
Jogo contra a Ponte Preta
- Um jogo em Campinas com muita pressão, torcida enchendo o estádio, fazendo o que a torcida do Vitória fez hoje. Sabemos que vamos encontrar um adversário para lutar com todas as forças. Sabemos o quanto é difícil nessa fase. Também entra em campo o lado emocional. Temos que fazer de tudo para que, nesse ponto, a gente leve vantagem sobre a Ponte.
Meio-campo vai mal
- Achei que o meio-campo do Vitória hoje não jogou, na parte técnica, como vem jogando. Até pela ânsia de vencer uma partida em casa, que sabíamos que era de muita importância, a ansiedade joga contra. Do outro lado, tem um time que quer jogar, já não aspira a tanta coisa no campeonato, mas é dotado de jogadores habilidosos. Embora tenhamos melhorado no segundo tempo, o Vitória desperdiçou alguns contra-ataques. Infelizmente, isso não aconteceu.
Ambiente no elenco
- [Uillian Correia] Ele foi até mim, me deu a mão. Uillian é um cara que está totalmente dentro do que a gente prega, um jogo coletivo. Se alguém viu isso [ele saindo de campo irritado com a substituição], não é verdadeiro. Passou, falou comigo. Nós temos aqui dentro um ambiente saudável. Eu acho que o grande trunfo do Vitória, diante daquilo que falei que essa dívida não é nossa, é que temos um bom ambiente. O Vitória tem, como muitas equipes, limitações. E você supera essas limitações com isso aí. Talvez a nossa melhora no campeonato se deva ao fato de que todo mundo olha no olho e fala a verdade. Já aconteceram saída de atletas que não gostaram e, posteriormente, sentamos e nos acertamos. Eu fui atleta e não gostava de sair.
Mudança no segundo tempo
- Nós acertamos o seguinte no intervalo: como saiu o Jonatan [atacante] e veio a entrada do Elber [meia], tínhamos que nos encolher mais no campo para que não jogassem nas nossas costas. Com isso, eventualmente teríamos que jogar. A gente teria a possibilidade de ganhar a maioria das bolas altas. Por diversas vezes, a gente saiu. Tivemos o lance do David que seria o 2 a 0. Em um lance desse, aparece o Alison [e marca de cabeça]. Então, nós encolhemos na hora certa. A gente sabia que a vitória era fundamental. Por isso a gente tinha que se defender. O futebol não é feito só de ataque. Não jogamos a toalha, acreditamos que o Vitória vai escapar. A gente luta para que isso seja feito.
Emocional dos jogadores
- Nós temos que tentar achar os atletas que nesse momento estão melhor nesse sentido para o Vitória conquistar os pontos necessários e escapar dessa situação.
Autor: ,postado em 01/11/2017
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