Nono atacante do ano, Alessandro é apresentado como esperança de gols
Na tarde desta terça-feira, o Bahia apresentou o seu nono atacante na temporada 2014.Alessandro, 32 anos, chega para tentar resolver o problema ofensivo pelo qual a equipe tem passado - o Tricolor tem o segundo pior ataque do Campeonato Brasileiro, com apenas 11 gols marcados em 18 rodadas. O novo atacante, que assinou contrato até dezembro deste ano, foi apresentado logo após o treino técnico realizado nesta terça-feira, do qual participou normalmente.
Logo em sua apresentação, Alessandro deixou claro que, apesar de já ter atuado como segundo atacante em alguns momentos, gosta de jogar dentro da área para marcar gols. No Bahia, o homem que faz essa função é Kieza. Para Alessandro, porém, isso não será problema jogar ao lado do atual camisa 9, já que, quando se destacou no América-MG, fez dupla de ataque com Fábio Junior, centroavante nato.
- Minha característica é essa [jogar dentro da área]. Joguei 2011 e 2012 com o Fábio Jr. dessa forma. Acredito que posso jogar assim com Kieza, que também tem facilidade de sair para buscar o jogo. Durante a semana, vou procurar o entrosamento para, no jogo, ter um bom desempenho - afirma.
E Alessandro chega com moral ao Fazendão, afinal a contratação dele foi um pedido direto de Gilson Kleina, treinador com quem trabalhou no Ipatinga em duas oportunidades.
Jogador de 32 anos foi contratado a pedido de Gilson Kleina (Foto: Rafael Santana)
- Trabalhei com Gilson no Ipatinga duas vezes e tive um bom resultado. É um treinador que cobra muito e procura dar total liberdade para o jogador. Tenho certeza e confiança no meu trabalho e sei que vou ter um bom rendimento de novo - diz o atacante.
O problema para Alessandro será superar a parte física, já que a sua última partida foi no mês de junho, quando ainda atuava no futebol japonês - o atacante estava no Kyoto Sanga. Mesmo assim, ele garante que está pronto para entrar em campo no domingo, pelo Campeonato Brasileiro.
- Da minha vontade, vou estar em campo domingo. Se não for o jogo todo, 30 ou 40 minutos está de bom tamanho. Mas tem a parte racional. Tem que conversar com a comissão técnica - diz.
No futebol japonês, inclusive, Alessandro não teve uma passagem para guardar na memória. Ele explica por quê.
- O treinador, que é até brasileiro, me deixou um pouco mais recuado e deixou outros atacantes como referência. Isso me prejudicou um pouco - confessa.
Alessandro iniciou a carreira no América-MG, em 2001, quando foi campeão mineiro. Em seguida, foi negociado com o Feyernoord, da Holanda. Em 2004, o jogador voltou ao Brasil e defendeu o Fluminense, o Flamengo e então foi transferido para o Lierse SK, da Bélgica. Em 2007, destacou-se pelo Ipatinga e foi artilheiro da Série B. Três anos depois, despontou no América-MG, quando conquistou o acesso à Primeira Divisão pelo clube. Ele ainda tem passagens por clubes como Vasco, Atlético-MG e Cruzeiro.
Autor: ,postado em 03/09/2014
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