Bahia sai na frente e marca um golaço no combate ao racimo

Mais uma iniciativa pioneira no Brasil relacionada a Copa do Mundo da
FIFA(tm) surge a partir dos baianos. Desta vez, a Bahia inova no combate
ao racismo e lança a cartilha "Copa sem Racismo", um material educativo
que está sendo distribuído em locais de grande circulação de
torcedores, turistas e jornalistas que estão na Bahia para acompanhar o
Mundial de Futebol.
A cartilha apresenta um conteúdo rico em informações, entre elas,
trechos de Leis, contextualização de questões históricas e contatos
de instituições que prestam assistência às vítimas e de órgãos
que devem ser procurados em casos de denúncias. O material é
produzido pela Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da
FIFA Brasil 2014 (Secopa-Ba), em parceria com a Secretaria Estadual de
Promoção Racial (Sepromi).
O Secretário da Copa, Ney Campello, participou do evento de lançamento
que aconteceu, na manhã desta quinta-feira, no Centro Aberto de Mídia
(CAM). Ele lembrou que, assim como o Gol Verde e o livro "A infância
entra em Campo", ambos projetos da Secopa, a cartilha de " Copa sem
Racismo", são iniciativas pioneiras e que tem a finalidade que vai
além dos gramados. "São exemplos de como a Bahia está aproveitando a
passagem do megaevento para chamar atenção para questões importantes.
No momento, no qual o mundo olha para nós, é a hora de darmos destaque
aos assuntos de relevância. E em todos os três projetos nossa
intenção é que as discussões e contribuições ultrapassem o
período dos jogos", destaca.
Também compareceu ao evento e compuseram a Mesa de Abertura da
Cerimônia, a secretária Estadual de Comunicação Social, Marlupe
Caldas; o coordenador do Centro de Referência de Combate ao Racismo
Nelson Mandela, Ivonei Pires; Representante da União de Negros pela
Igualdade (Unegro), Darci Xavier; o Deputado Federal, Luiz Alberto; a
Ex-vereadora Olívia Santana; o Diretor da editora de Humanidades, Jorge
Freire; e o Professor Doutor Hélio Santos, da Faculdade Cayru. Na
plateia, havia, além de jornalistas, convidados e lideranças do
movimento negro na Bahia.
"O combate ao racismo precisa existir enquanto houver denúncias, mesmo
que um dia sejam poucas, ainda assim a luta deve continuar, porque
precisamos viver em uma sociedade com taxa zero de racismo", declara Ney
Campello.
ASCOM SECOPA
CRISTIANA NERY
Jornalista da Assessoria de Comunicação
Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014
Autor: ,postado em 27/06/2014
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