Motivo de discórdia no Bahia, novas camisas foram aprovadas por MGF

A Nike se pronunciou nesta terça-feira em relação à polêmica envolvendo os dois novos uniformes de treino do Bahia, lançados no último domingo e que já estão à disposição dos torcedores na internet. Depois de a diretoria tricolor alegar que não foi informada nem consultada sobre o lançamento do material, a empresa, atual fornecedora de material esportivo do clube, enviou nota ao GloboEsporte.com, na qual explica que as camisas foram aprovadas em junho de 2013. À época, Marcelo Guimarães Filho ainda era o presidente do Bahia.
- Faz parte das normas internas da Nike trabalhar em conjunto com os clubes parceiros sempre prezando pela ética nas relações do trabalho, e com o Bahia não é diferente. Como todos os produtos do clube, as camisas de treino em questão foram aprovadas pela diretoria em reunião realizada no mês de junho de 2013 – explica, em nota, a empresa.

Logo após o lançamento dos uniformes, em contato com a reportagem do GloboEsporte.com, o diretor de negócios do Bahia, Pablo Ramos, fez duras críticas à fornecedora e prometeu medidas enérgicas. Uma delas seria não receber o material, caso ele tivesse sido aprovado pela gestão anterior. Foi justamente isso que aconteceu. E será esta a posição do Tricolor.
- Nós não vamos receber o material. Na verdade, nós não vamos solicitar. Não são eles que empurram esses materiais. Nós temos que solicitar - afirmou Ramos, após receber a informação de que os uniformes foram aprovados pela antiga gestão.
Não é de hoje que a relação entre Bahia e a empresa anda estremecida. Insatisfeito com a atual fornecedora de material esportivo, o clube não esconde que tem a intenção de antecipar o rompimento do contrato. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que as três partes (além de Bahia e Nike, a Netshoes) entrem em acordo.
- É mais um elemento favorável à antecipação do rompimento. Mas é preciso lembrar que isso tem que se dar mediante a anuência das partes envolvidas. É um contrato tripartite. A possibilidade de rompimento é administrativa, não judicial. Todas as partes tem que anuir para a antecipação do rompimento do contrato – disse Pablo Ramos ao GloboEsporte.com.
Autor: ,postado em 21/05/2014
Comentários
Não há comentários para essa notícia