Pelourinho relembra antigos carnavais

O Pelourinho, Circuito Batatinha, tem sido a escolha de pessoas de todas as idades para o Carnaval. Blocos de bairros, bandinhas e mamulengos encantam turistas e baianos que desejam uma festa mais tranquila para relembrar os antigos Carnavais.
Como comentou a turista catarinense Madalena Druzian, que também é museóloga, “gosto muito do Carnaval da Bahia, principalmente aqui no Pelourinho, e toda hora tem uma bandinha ou um bloco que passa para a gente se divertir tocando saudosas músicas de carnavais passados”.
Os foliões se divertem no Centro Histórico, em meio a uma decoração caprichada do artista plástico J. Cunha, “Bahia Negra”, com velas brancas ao vento, pescadores e coqueiros em homenagem ao centenário de Dorival Caymmi.
E também apreciam o colorido dos estandartes para os 40 anos do Ilê Aiyê e dos afoxés Filhos de Gandhy (65 anos) e Badauê (35); os blocos de índio Comanches do Pelô (40) e Apaxes do Tororó (45); e, ainda, os blocos afros Malê Debalê (35) e Olodum (35).
O comerciante e ex-Rei Momo, Clarindo Silva, proprietário do Espaço Cultural Cantina da Lua, um dos locais mais frequentados para quem visita o Pelourinho, também entrou no clima de homenagens. “A Cantina está homenageando Vinicius de Moraes e Caymmi. No talento e na idade, Salvador homenageia os 100 anos de idade destes grandes intelectuais da poesia e da música”, afirmou Clarindo. Incansável na luta para que o Centro Histórico seja preservado culturalmente, considerado pela imprensa como o guardião do Pelourinho, Clarindo reafirma que “preservar o Pelourinho é um gesto de amor”.
Mais de 80 atrações
Nas ruas as pessoas brincavam também em alguns dos 70 blocos que fazem a festa no Pelourinho. E, segundo a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Salvador (Agecom), ainda são mais de 80 atrações que animam os seis dias de festa, com direito a marchinhas carnavalescas, samba, pagode, reggae e hip hop. Uma das entidades a desfilar foi o Arca do Axé, da Engomadeira, com uma excelente bateria e fantasias coloridas.
Os componentes dançaram em ritmos contagiantes, pelas centenárias ruas do Centro Histórico, para alegria dos foliões que os acompanhavam ou ficavam nas calçadas vendo-os passar.
Para o funcionário público Lourival Anjos Miranda “não existe Carnaval melhor que este com várias opções. Tem festa no largo, nas ruas e a gente pode sair atrás do bloco numa boa. Diversão para mim é isto”, assegurou.
A irreverência do bloco Noviças, formado por rapazes vestidos com minissaias, estilo escocesa, e com perucas coloridas, divertiu quem estava no Circuito Batatinha. Os integrantes dançavam, imitando dançarinas de pagode, com todo o exagero possível.
“Este tipo de Carnaval é o melhor, cheio de brincadeira e alegria. Esta galera daí sabe se divertir mesmo e passar isto para a gente que está nesta grande festa”, afirmou o geólogo paulista Ricardo Agnelo Martins.
Festas nos largos do Pelô
Todos os largos tinham programações tão especiais, promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), que nem mesmo a chuva atrapalhou a galera que queria se esbaldar ao som de marchas antigas de Carnaval.
Um exemplo disto aconteceu no Largo Pedro Archanjo com a Orquestra de Zeca Freitas, com um repertório para ninguém botar defeito, trazendo os verdadeiros clássicos do Carnaval como “Atrás do trio”, “Chão da Praça”, “Pombo Correio”, “Vassourinha”, “Banho de Cheiro” e outras.
Neste largo, muito empolgada com as músicas, se encontrava a professora Maria Salete Santana. “Adoro vir para cá, trago até meus filhos, veja só eles (referindo-se a duas crianças de 10 e 12 anos) se divertindo ali bem em frente ao palco”, afirmou. Mas o Pelourinho também se preparou para quem gosta de outros gêneros musicais. E foi no Largo Tereza Batista que a galera que adora hip hop se realizou com apresentação do Nova Saga. “Tá bom demais, adoro este ritmo”, disse o estudante Pablo Contreiras.
O Pelourinho, Circuito Batatinha, tem sido a escolha de pessoas de todas as idades para o Carnaval. Blocos de bairros, bandinhas e mamulengos encantam turistas e baianos que desejam uma festa mais tranquila para relembrar os antigos Carnavais.
Como comentou a turista catarinense Madalena Druzian, que também é museóloga, “gosto muito do Carnaval da Bahia, principalmente aqui no Pelourinho, e toda hora tem uma bandinha ou um bloco que passa para a gente se divertir tocando saudosas músicas de carnavais passados”.
Os foliões se divertem no Centro Histórico, em meio a uma decoração caprichada do artista plástico J. Cunha, “Bahia Negra”, com velas brancas ao vento, pescadores e coqueiros em homenagem ao centenário de Dorival Caymmi.
E também apreciam o colorido dos estandartes para os 40 anos do Ilê Aiyê e dos afoxés Filhos de Gandhy (65 anos) e Badauê (35); os blocos de índio Comanches do Pelô (40) e Apaxes do Tororó (45); e, ainda, os blocos afros Malê Debalê (35) e Olodum (35).
O comerciante e ex-Rei Momo, Clarindo Silva, proprietário do Espaço Cultural Cantina da Lua, um dos locais mais frequentados para quem visita o Pelourinho, também entrou no clima de homenagens. “A Cantina está homenageando Vinicius de Moraes e Caymmi. No talento e na idade, Salvador homenageia os 100 anos de idade destes grandes intelectuais da poesia e da música”, afirmou Clarindo. Incansável na luta para que o Centro Histórico seja preservado culturalmente, considerado pela imprensa como o guardião do Pelourinho, Clarindo reafirma que “preservar o Pelourinho é um gesto de amor”.
Mais de 80 atrações
Nas ruas as pessoas brincavam também em alguns dos 70 blocos que fazem a festa no Pelourinho. E, segundo a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Salvador (Agecom), ainda são mais de 80 atrações que animam os seis dias de festa, com direito a marchinhas carnavalescas, samba, pagode, reggae e hip hop. Uma das entidades a desfilar foi o Arca do Axé, da Engomadeira, com uma excelente bateria e fantasias coloridas.
Os componentes dançaram em ritmos contagiantes, pelas centenárias ruas do Centro Histórico, para alegria dos foliões que os acompanhavam ou ficavam nas calçadas vendo-os passar.
Para o funcionário público Lourival Anjos Miranda “não existe Carnaval melhor que este com várias opções. Tem festa no largo, nas ruas e a gente pode sair atrás do bloco numa boa. Diversão para mim é isto”, assegurou.
A irreverência do bloco Noviças, formado por rapazes vestidos com minissaias, estilo escocesa, e com perucas coloridas, divertiu quem estava no Circuito Batatinha. Os integrantes dançavam, imitando dançarinas de pagode, com todo o exagero possível.
“Este tipo de Carnaval é o melhor, cheio de brincadeira e alegria. Esta galera daí sabe se divertir mesmo e passar isto para a gente que está nesta grande festa”, afirmou o geólogo paulista Ricardo Agnelo Martins.
Festas nos largos do Pelô
Todos os largos tinham programações tão especiais, promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), que nem mesmo a chuva atrapalhou a galera que queria se esbaldar ao som de marchas antigas de Carnaval.
Um exemplo disto aconteceu no Largo Pedro Archanjo com a Orquestra de Zeca Freitas, com um repertório para ninguém botar defeito, trazendo os verdadeiros clássicos do Carnaval como “Atrás do trio”, “Chão da Praça”, “Pombo Correio”, “Vassourinha”, “Banho de Cheiro” e outras.
Neste largo, muito empolgada com as músicas, se encontrava a professora Maria Salete Santana. “Adoro vir para cá, trago até meus filhos, veja só eles (referindo-se a duas crianças de 10 e 12 anos) se divertindo ali bem em frente ao palco”, afirmou. Mas o Pelourinho também se preparou para quem gosta de outros gêneros musicais. E foi no Largo Tereza Batista que a galera que adora hip hop se realizou com apresentação do Nova Saga. “Tá bom demais, adoro este ritmo”, disse o estudante Pablo Contreiras.
Autor: ,postado em 02/03/2014
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