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Aflito, 'Capitão América' do Bahia crê em recuperação heroica no Brasi


Aflito, 'Capitão América' do Bahia crê em recuperação heroica no Brasi

A derrota de 3 a 0 sofrida contra o Santos, na noite da última quinta-feira, no Pacaembu, custou muito caro ao Bahia. A quatro rodadas do fim do Brasileirão, a equipe entrou na zona de rebaixamento, com 39 pontos. Sem vencer há sete partidas, o abatimento já tomou conta das arquibancadas. O momento é tão conturbado que já tem até "super-herói" para combater a má fase da equipe: o "Capitão América", ilustre torcedor tricolor, destacado no programa "É Gol!!!" da última sexta-feira, lamentou o jejum de triunfos de sua equipe no Brasileirão. Mas, cheio de fé, ainda acredita em uma recuperação heroica nas últimas rodadas.

– É triste. É lamentável essa situação. Às vezes deixo de trabalhar, peço até para trocar de horário com os meus colegas de trabalho só para ver o Bahia... Realmente, estou chateado. O time é ruim, mas não pode estar nessa situação. Sei que vai ser muito difícil se livrar agora do rebaixamento, mas mesmo assim vamos apoiar a equipe. Somos apaixonados pelo clube. Eu, por exemplo, gosto mais do Bahia do que da minha esposa. E não tenho vergonha de falar para ninguém – disse o torcedor, em entrevista ao SporTV.com.

Capitão América é a “identidade secreta” do porteiro Edvaldo Ramos de Souza, de 47 anos, que deixa o emprego em todas as partidas, para se dedicar ao personagem, na tentativa de incentivar o Bahia na luta contra o adversário. Morador do Engenho Velho de Brotas, no Centro de Salvador, Rato, como é conhecido, se esforça desde 2011 para acompanhar o time do coração fantasiado: gasta quase 80 reais por jogo para pagar o ingresso e o aluguel do uniforme de super-herói - antes se vestia de Homem-Aranha, mas deixou o personagem de lado, porque a roupa “abafava muito”.

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Capitão América (Foto: Reprodução SporTV)Capitão América acredita em recuperação do Bahia no Brasileirão 2013 (Foto: Arquivo pessoal)

- Quando não posso ir ao estádio, fico muito chateado. É muita paixão. Eu ganho salário mínimo (cerca de R$ 678) e moro de aluguel, mas qualquer esforço é valido para ver o Bahia jogar. Eu comecei com essa história de vestir roupa de super-herói porque acho legal. Todo mundo vem tirar foto comigo. Primeiro, comecei me fantasiando de Homem-Aranha. Depois, optei por escolher um personagem que tivesse mais a ver com o clube. Aí que tive a ideia de escolher o Capitão América, por causa da roupa tricolor.

Edvaldo leva uma vida tranquila e sem muito luxo, ao lado da esposa Camila, numa casa humilde da Rua Monte Belém de Cima - a 20 km da Arena Fonte Nova. Na residência da família Souza, lembranças dos jogos do Bahia foram eternizadas em fotos e pôsteres distribuídos por todo o ambiente para manter vivo o fanatismo pela agremiação. Com a missão de incentivar a equipe, o torcedor mascarado não perde uma partida do Tricolor e conta como adquiriu o traje, já envelhecido pelo tempo.

- Sou fanático pelo clube. Eu pagava R$ 50 para alugar a fantasia por jogo. Mas a moça da loja viu que eu gostava tanto da roupa, que acabou meio que deixando de lado e ficou comigo. Com a fantasia eu me sinto uma celebridade. Sempre estou com ela nos jogos. É meu uniforme. Hoje, ela já está meio surrada, velha... Então, estou à procura de um lugar para comprar uma mais nova e bonita.

Bahia torcida (Foto: Divulgação / Arena Fonte Nova)
Torcida do Bahia vibra na Arena Fonte Nova no
Brasileirão (Foto: Divulgação / Arena Fonte Nova)

No próximo domingo, o Tricolor encara o já rebaixado Náutico, às 19h30, na Arena Pernambuco, pela 35ª rodada. Para o Capitão América do Bahia, o confronto vai ser decisivo para determinar o futuro da equipe comandada por Cristóvão Borges no Campeonato Brasileiro.

- Independente do que acontecer, vou continuar torcendo para o Bahia. Se eu pudesse, morava até no estádio. Eu acredito até que o Bahia não vai ser rebaixado. Eu e os outros torcedores estamos apoiando, mas parece que não tem jeito. O jogo do próximo fim de semana é decisivo. Se não ganhar, vai estar lascado mesmo. Vou rezar o Pai Nosso, como sempre faço antes das partidas. A minha esperança está nesse jogo contra o Náutico. É tudo ou nada. Dependendo do que acontecer, não vai ter mais jeito. Nem a Liga da Justiça ou os Vingadores vão poder ajudar (risos) - concluiu.

Autor: ,postado em 17/11/2013


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