Jogador do Ipitanga denuncia armação

O mais novo escândalo do futebol baiano ganhou um novo capítulo esta semana. Um jogador do Ipitanga, em depoimento no TJD – Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol, teria revelado todo o “esquema” montado para evitar que seu time perdesse o jogo de goleada para o Camaçari, beneficiando a Catuense que se classificou para decidir o título da 2ª Divisão do Campeonato Baiano, e garantiu vaga na 1ª Divisão de 2014.
O processo aberto pela procuradoria do Tribunal está correndo em sigilo, e por isso o nome do jogador do Ipitanga, arrolado como testemunha, não foi revelado. Sabe-se apenas que no seu depoimento foi decisivo nesta fase de apuração da denúncia de armação no jogo entre Catuense 0 x 4 Camaçari, no Estádio Antônio Carneiro, que não terminou nos 90 minutos porque o Ipitanga ficou com apenas seis jogadores em campo no início do 2º tempo.
"O depoimento foi muito importante”, revelou o presidente do Camaçari, Fernando Lopes. “Serviu para esclarecer muitas coisas, de tal forma, que o relator do TJD dispensou as outras testemunhas do Camaçari no processo, um jogador que disputou o Campeonato pelo Ipitanga e não concordou com a proposta feita a eles para o Camaçari não se classificar”, completou Lopes.
Dentro do pouco que foi revelado no depoimento da testemunha do Camaçari, um dirigente da Catuense teria ligado para este jogador do Ipitanga e feito uma proposta que ele não aceitou e, por isso, não jogou a partida. No depoimento ao relator do TJD o jogador revelou o nome do dirigente que teria feito a “proposta indecente”, por telefone.
O Camaçari tinha que vencer o jogo contra o Ipitanga pela goleada de 7 a 0, para no saldo de gols se classificar para as finais do Campeonato Baiano da 2ª Divisão. Como o jogo terminou no início do 2º tempo com o placar de 4 a 0, por falta do número mínimo de jogadores em campo, a Catuense foi beneficiada, se classificou para decidir o título contra o Galícia, e os dois clubes garantiram a volta à 1ª Divisão do Campeonato baiano de 2014.
Na apuração do processo aberto pelo Camaçari, confirmadas as denúncias, além da Catuense perder a vaga na 1ª Divisão para o time do Polo Petroquímico, existe a possibilidade do Ipitanga e seu presidente, Renato Brás serem eliminado do futebol profissional.
Com 10 jogadores
Relembre o caso do mais novo escândalo do futebol baiano. A partida entre Camaçari 4 x 0 Ipitanga, disputada no dia 29 de junho de 2013, no Estádio Antônio Carneiro, na cidade de Alagoinhas começou com um atraso de 15 minutos, porque o time do Ipitanga entrou em campo, às 16h12min, segundo relato do árbitro da FBF, Arilson Bispo da Anunciação.
Além disso, o Ipitanga é acusado de ter levado apenas dez jogadores para a partida, que terminou em 4 a 0 para o Camaçari, quando os jogadores do Ipitanga, do presidente Renato Brás, começando pelo próprio filho do dirigente, começaram a cair no gramado e o árbitro foi obrigado a encerrar o jogo. O presidente do Camaçari entrou com um protesto no TJD da FBF.
"Com dois minutos do segundo tempo o filho do Renato Braz, que jogava no Ipitanga desceu para o vestiário, sem dar satisfações ao juiz e não voltou mais. Nunca vi em mais de dez anos de futebol profissional um jogador se machucar sozinho, andando no campo”, relatou Fernando Lopes, que não tem dúvidas sobre a investigação do processo e a volta do seu clube à 1ª Divisão em 2014.
"Não tenho a menor dúvida, pela neutralidade e a competência que o Tribunal está apurando. Está tudo muito claro e esperamos ter êxito nesse julgamento. É uma turma nova que assumiu o Tribunal e, pela importância do caso, colocou logo para ser julgado. É um processo que já estava lá há tempos e já estava perto de ser arquivado, um assunto tão importante como esse. O que não pode ocorrer é ingerência. Nós confiamos nesse Tribunal".
Processo atinge Primeira Divisão
Na previsão da Federação Bahiana de Futebol, o Campeonato Baiano da 1ª Divisão de 2014 deve começar no dia 12 de janeiro, logo na primeira quinzena do ano da Copa do Mundo no Brasil. De acordo com o calendário que está sendo anunciado pela, o Estadual DA Bahia será disputado em nove datas na 1ª fase, sem as participações dos clubes que disputam a Copa Nordeste, e outras 12 na 2ª.fase, com a presença de Bahia e Vitória.
Para cumprir as determinações do Estatuto do Torcedor, a FBF tem que realizar no início da próxima semana, provavelmente será na terça-feira, dia 12, a reunião do Conselho Arbitral com a participação dos 12 clubes que vão disputar a 1ª Divisão de 2014. Com o processo no TJD, quem será o 12º clube, a catuense, oficialmente classificada, ou o Camaçari, que luta pela vaga no Tribunal de Justiça da FBF? Na reunião do Conselho Arbitral, ou Conselho Técnico do Campeonato Baiano, a Federação Bahiana de Futebol apresenta aos clubes o regulamento e a fórmula de disputa da competição, que será a mesma da edição 2013.
Mas existem itens a serem votados pelos presidentes ou representantes dos 12 clubes, e com o processo do Camaçari, as decisões do Conselho podem ficar sub-júdice, passíveis de contestações, caso não tenha sido votadas pelo Camaçari, que pode ganhar o processo na justiça.
Catuense se defende
"A Catuense está tranquila, pois o resultado dela, ela fez em campo. A equipe que pretende tumultuar o Campeonato dependia de um resultado esdrúxulo".
A declaração firme é do advogado Manoel Machado, em defesa do seu cliente, a Catuense, no processo de investigação que está sendo conduzido pela procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol, da existência de suborno, “mala preta”, no jogo entre Camaçari x Jacuipense, pelas semifinais da 2ª Divisão deste ano. Na denúncia, o presidente do Camaçari, Fernando Lopes acusa diretamente a direção da Catuense de ter oferecido "Mala Preta" aos jogadores do Ipitanga para não permitirem que o time sofresse uma goleada de 7 a 0, caindo em campo.
Com a desclassificação do time do Polo Petroquímico, o clube da cidade de Catu ficou com a vaga, se classificou para a 1ª Divisão de 2014. "Não existe nenhuma ação contra a Catuense. O que há é um inquérito em caráter sigiloso. Depois desse inquérito, poderá haver denúncia contra a Catuense, Ipitanga, ou qualquer outros", encerrou o advogado Manoel Machado, contratado para defender a Catuense no processo movido pelo Camaçari, que surpreendentemente vem sendo “desconhecido” pela mídia esportiva de Salvador, com espaço apenas no site Galáticosonline, e pela editoria de esportes da Tribuna da Bahia. “Mala preta” pesada.
O mais novo escândalo do futebol baiano ganhou um novo capítulo esta semana. Um jogador do Ipitanga, em depoimento no TJD – Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol, teria revelado todo o “esquema” montado para evitar que seu time perdesse o jogo de goleada para o Camaçari, beneficiando a Catuense que se classificou para decidir o título da 2ª Divisão do Campeonato Baiano, e garantiu vaga na 1ª Divisão de 2014.
O processo aberto pela procuradoria do Tribunal está correndo em sigilo, e por isso o nome do jogador do Ipitanga, arrolado como testemunha, não foi revelado. Sabe-se apenas que no seu depoimento foi decisivo nesta fase de apuração da denúncia de armação no jogo entre Catuense 0 x 4 Camaçari, no Estádio Antônio Carneiro, que não terminou nos 90 minutos porque o Ipitanga ficou com apenas seis jogadores em campo no início do 2º tempo.
"O depoimento foi muito importante”, revelou o presidente do Camaçari, Fernando Lopes. “Serviu para esclarecer muitas coisas, de tal forma, que o relator do TJD dispensou as outras testemunhas do Camaçari no processo, um jogador que disputou o Campeonato pelo Ipitanga e não concordou com a proposta feita a eles para o Camaçari não se classificar”, completou Lopes.
Dentro do pouco que foi revelado no depoimento da testemunha do Camaçari, um dirigente da Catuense teria ligado para este jogador do Ipitanga e feito uma proposta que ele não aceitou e, por isso, não jogou a partida. No depoimento ao relator do TJD o jogador revelou o nome do dirigente que teria feito a “proposta indecente”, por telefone.
O Camaçari tinha que vencer o jogo contra o Ipitanga pela goleada de 7 a 0, para no saldo de gols se classificar para as finais do Campeonato Baiano da 2ª Divisão. Como o jogo terminou no início do 2º tempo com o placar de 4 a 0, por falta do número mínimo de jogadores em campo, a Catuense foi beneficiada, se classificou para decidir o título contra o Galícia, e os dois clubes garantiram a volta à 1ª Divisão do Campeonato baiano de 2014.
Na apuração do processo aberto pelo Camaçari, confirmadas as denúncias, além da Catuense perder a vaga na 1ª Divisão para o time do Polo Petroquímico, existe a possibilidade do Ipitanga e seu presidente, Renato Brás serem eliminado do futebol profissional.
Com 10 jogadores
Relembre o caso do mais novo escândalo do futebol baiano. A partida entre Camaçari 4 x 0 Ipitanga, disputada no dia 29 de junho de 2013, no Estádio Antônio Carneiro, na cidade de Alagoinhas começou com um atraso de 15 minutos, porque o time do Ipitanga entrou em campo, às 16h12min, segundo relato do árbitro da FBF, Arilson Bispo da Anunciação.
Além disso, o Ipitanga é acusado de ter levado apenas dez jogadores para a partida, que terminou em 4 a 0 para o Camaçari, quando os jogadores do Ipitanga, do presidente Renato Brás, começando pelo próprio filho do dirigente, começaram a cair no gramado e o árbitro foi obrigado a encerrar o jogo. O presidente do Camaçari entrou com um protesto no TJD da FBF.
"Com dois minutos do segundo tempo o filho do Renato Braz, que jogava no Ipitanga desceu para o vestiário, sem dar satisfações ao juiz e não voltou mais. Nunca vi em mais de dez anos de futebol profissional um jogador se machucar sozinho, andando no campo”, relatou Fernando Lopes, que não tem dúvidas sobre a investigação do processo e a volta do seu clube à 1ª Divisão em 2014.
"Não tenho a menor dúvida, pela neutralidade e a competência que o Tribunal está apurando. Está tudo muito claro e esperamos ter êxito nesse julgamento. É uma turma nova que assumiu o Tribunal e, pela importância do caso, colocou logo para ser julgado. É um processo que já estava lá há tempos e já estava perto de ser arquivado, um assunto tão importante como esse. O que não pode ocorrer é ingerência. Nós confiamos nesse Tribunal".
Processo atinge Primeira Divisão
Na previsão da Federação Bahiana de Futebol, o Campeonato Baiano da 1ª Divisão de 2014 deve começar no dia 12 de janeiro, logo na primeira quinzena do ano da Copa do Mundo no Brasil. De acordo com o calendário que está sendo anunciado pela, o Estadual DA Bahia será disputado em nove datas na 1ª fase, sem as participações dos clubes que disputam a Copa Nordeste, e outras 12 na 2ª.fase, com a presença de Bahia e Vitória.
Para cumprir as determinações do Estatuto do Torcedor, a FBF tem que realizar no início da próxima semana, provavelmente será na terça-feira, dia 12, a reunião do Conselho Arbitral com a participação dos 12 clubes que vão disputar a 1ª Divisão de 2014. Com o processo no TJD, quem será o 12º clube, a catuense, oficialmente classificada, ou o Camaçari, que luta pela vaga no Tribunal de Justiça da FBF? Na reunião do Conselho Arbitral, ou Conselho Técnico do Campeonato Baiano, a Federação Bahiana de Futebol apresenta aos clubes o regulamento e a fórmula de disputa da competição, que será a mesma da edição 2013.
Mas existem itens a serem votados pelos presidentes ou representantes dos 12 clubes, e com o processo do Camaçari, as decisões do Conselho podem ficar sub-júdice, passíveis de contestações, caso não tenha sido votadas pelo Camaçari, que pode ganhar o processo na justiça.
Catuense se defende
"A Catuense está tranquila, pois o resultado dela, ela fez em campo. A equipe que pretende tumultuar o Campeonato dependia de um resultado esdrúxulo".
A declaração firme é do advogado Manoel Machado, em defesa do seu cliente, a Catuense, no processo de investigação que está sendo conduzido pela procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol, da existência de suborno, “mala preta”, no jogo entre Camaçari x Jacuipense, pelas semifinais da 2ª Divisão deste ano. Na denúncia, o presidente do Camaçari, Fernando Lopes acusa diretamente a direção da Catuense de ter oferecido "Mala Preta" aos jogadores do Ipitanga para não permitirem que o time sofresse uma goleada de 7 a 0, caindo em campo.
Com a desclassificação do time do Polo Petroquímico, o clube da cidade de Catu ficou com a vaga, se classificou para a 1ª Divisão de 2014. "Não existe nenhuma ação contra a Catuense. O que há é um inquérito em caráter sigiloso. Depois desse inquérito, poderá haver denúncia contra a Catuense, Ipitanga, ou qualquer outros", encerrou o advogado Manoel Machado, contratado para defender a Catuense no processo movido pelo Camaçari, que surpreendentemente vem sendo “desconhecido” pela mídia esportiva de Salvador, com espaço apenas no site Galáticosonline, e pela editoria de esportes da Tribuna da Bahia. “Mala preta” pesada.
Autor: ,postado em 11/11/2013
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