Presidente da Confederação Brasileira de Tênis destaca importância da Bahia

Tenistas de todo o mundo estão participando do Bahia Juniors Cup, tradicional torneio internacional de tênis que termina neste sábado (26/10), no Costa Verde Tênis Clube, em Piatã, com a realização da final masculina, a partir das 10h. A competição, realizada pela Confederação Brasileira de Tênis, Confederação Sul-americana de Tênis e a Federação Internacional de Tênis (ITF), tem o apoio do Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos da Bahia - Sudesb.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda Rosa, a Bahia tem um papel importante no cenário do tênis brasileiro. Em entrevista à Assessoria de Comunicação da Sudesb, Jorge comentou a importância da Bahia no esporte, além dos projetos da Confederação Brasileira e a atual situação do Brasil no esporte a nível mundial.
Ascom: Como você enxerga a Bahia no cenário do tênis brasileiro?
Jorge Lacerda: No passado a Bahia tinha o antigo Bahia Juniors Cup, a Copa Econômica, além de outros eventos infanto juvenis, e houve um enfraquecimento. Após dois anos corremos atrás de parcerias com os clubes para voltar com o torneio. Montamos uma equipe de treinamento no estado, além da parceria com o Governo da Bahia, que foi de extrema importância para o projeto andar, tendo reconhecimento internacional, muito acima do que era a Copa Econômico. A Bahia, sem dúvidas, tem um potencial muito forte a nível brasileiro.
ASCOM: Como se encontra o Brasil no tênis a nível internacional?
JL: O Brasil vem trabalhando forte na base. Nós temos o nosso juvenil na América do Sul nas finais ou ganhando em quase todas as categorias, desde os 12 até os 16 anos. No ano passado o Brasil foi o terceiro colocado no feminino no Mundial, então estamos trabalhando muito no juvenil e o profissional, principalmente as categorias de 19 e 21 anos.
ASCOM: Quais são os projetos a nível internacional que a CBT vem realizando no Brasil?
JL: Hoje, o Brasil sedia um dos maiores calendários de tênis na América do Sul, o sub torneio Challenger Series, que também é um dos maiores do mundo. Temos também o maior calendário da América do Sul de torneios grandes como ATP e WTA. São dois ATP, como o Brasil Open, que acontecia aqui e, hoje, está sendo disputadas em São Paulo, além dos dois WTA - competições profissionais femininas no mundo inteiro. São eventos grandes, de primeira linha do ranking mundial, sem contar com os torneios do infanto juvenil, entre eles o Bahia Juniors Cup.
ASCOM: Quais são os nomes de peso que a CBT considera potencial para o tênis atualmente?
JL: Existe o Thomaz Bellucci, que chegou ao número 21 do mundo, mas já tem cinco meses machucado, então no momento estamos sem nenhum brasileiro na categoria individual. Temos seis jogadores entre os 100 do mundo na categoria de duplas, como o Bruno Soares e o Marcelo Melo. Estamos visando e trabalhando mais os grupos de 19 a 21 anos, como o Thiago Monteiro, Bruno Santana, e vários outros nomes que estão chegando.
ASCOM: A Confederação incentiva a construção de escolinhas de tênis e projetos sociais no país?
JL: Trabalhamos muito os projetos comunitários. Hoje, em parceria com os Correios, já são oito mil crianças no Brasil praticando Tênis. Estamos implantando em São Paulo o projeto ‘'Tênis nas Escolas'' onde já são 42 escolas particulares. Existe também o projeto para a rede pública. Já são seis polos abertos em Brasília, um em Santa Catarina, e em parceria com as prefeituras pretendemos disseminar o projeto em todo Brasil, pois o grande problema hoje é a base nas escolas, que existem em outros esportes, mas ainda é fraco no tênis.
Assessoria de Comunicação - Sudesb
Autor: ,postado em 26/10/2013
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