Diagnóstico dos Clubes Sociais apresentado ao Conselho Estadual de Esporte

A real situação dos clubes sociais da Bahia foi apresentada aos membros do Conselho Estadual de Esporte e Lazer reunidos, nesta terça-feira, 13, na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O conselheiro Alfredo Vasconcelos, presidente do Sindiclube, mostrou aos seus colegas um diagnóstico oficial dos clubes sociais de Salvador que, décadas passadas, foi ponto de encontro e referência de lazer para a sociedade e juventude soteropolitanas.
“O quadro social que frequentava esses locais envelheceu por completo. Hoje, há baixa frequência dos jovens, houve uma perda de identidade das instituições. Há, inclusive, dificuldade para composição de uma diretoria para dirigir os destinos dessas agremiações”, afirma Alfredo Vasconcelos, que preside o clube Campomar de Salvador.
Segundo o estudo apresentado, os clubes sociais da Bahia garantem um total de 1.500 empregos diretos e centenas de outros indiretos. Nesses espaços, trabalham desde o pessoal administrativo até médicos, professores de Educação Física, técnicos esportivos, garçons, seguranças e instrutores diversos. “Atualmente, temos 1.032 unidades espalhadas por todo o Estado, funcionando com CNPJ regular, envolvendo associações recreativas, entidades classistas e clubes sociais. A maioria vive momentos difíceis”, completa.
“As dificuldades dessas instituições são, especialmente, em pagar altas taxas de IPTU e de Lixo (pelas suas localizações privilegiadas), além do Ecad (Direitos Autorais), mesmo quando põem, em execução, uma FM qualquer, apenas para animar os sócios nas piscinas”, diz o dirigente e conselheiro.
O colegiado, representativo da comunidade esportiva baiana, debateu o tema e deixou para, a próxima reunião, que acontece no mês de outubro, o traçado de algumas linhas de ação para o encaminhamento da questão nos níveis legislativo e executivo do estado e do município.
13.08.2013
Licio Ferreira - DRT-BA 973
Ascom/Setre
Autor: ,postado em 14/08/2013
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