Lucas Fonseca revela conversa por diminuição de cartões no Bahia
Em 13 rodadas do Brasileirão, 37 cartões amarelos e três vermelhos. Time de pegada, o Bahia é também um colecionador de advertências dos árbitros. Para o Tricolor, 90 minutos em campo sem um jogador punido é feito raro. A indisciplina virou fiel companheira da equipe treinada por Cristóvão Borges e já começa a virar motivo de preocupação no Fazendão.
Provável titular na quarta-feira, na partida contra o Atlético-MG, no Independência, o zagueiro Lucas Fonseca reconhece que o Tricolor recebe muitos cartões, mas justifica o elevado número de advertências com a forte marcação da equipe.
- A marcação forte acarreta no número de cartões. Campeonato Brasileiro é muito difícil. Se der espaço, o time acaba produzindo, então tem que marcar em cima - comentou.
Apesar de ver com naturalidade o número de cartões recebidos pelo Tricolor, Lucas revelou que o técnico Cristóvão Borges e jogadores do próprio elenco têm feito cobranças para que o Bahia tenha mais disciplina em campo. De conversa em conversa, o grupo tenta encontrar meios para manter a forte marcação e encerrar de uma vez por todas a história de sempre ter desfalques por suspensão.
- Não só o Cristóvão, todo mundo se cobra para começar a partida com 11 e terminar com 11. Com 10 jogadores, tem que correr dobrado. Quando se está um a menos, a gente fica só atrás. É difícil. Apesar de ter tido uma boa sequência sem levar gols, viemos de dois jogos com um jogador a menos. Tem que ter foco para fechar as partidas com os 11 e brigar de igual com o adversário – declarou o zagueiro.
Nas últimas duas rodadas, a indisciplina tricolor motivou expulsões. Contra o Atlético-PR, Madson chegou atrasado em uma disputa de bola e acertou um pontapé em Zezinho. No domingo passado, diante do Grêmio, Titi recebeu o cartão vermelho logo após acertar uma cotovelada e um soco em Elano.
Autor: ,postado em 14/08/2013
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