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A três anos dos Jogos do Rio, jovens talentos começam a mostrar as caras


A três anos dos Jogos do Rio, jovens talentos começam a mostrar as caras

anhar espaço entre os grandes não é tarefa fácil e eles sabem. Sacrifício e trabalho árduo estão na pauta do dia todos os dias. A exatos três anos dos Jogos Olímpicos do Rio, jovens talentos começam a dar passos importantes em direção ao sonho maior. Para poder defender o Brasil nas Olimpíadas dentro de casa e ainda chegar com chances de brigar por um lugarzinho no pódio, eles vêm sendo exigidos ao máximo nas quadras, ginásios, pistas e piscinas. A caminhada é longa, o tempo parece curto, mas eles seguem se aprimorando. É o caso de Lucarelli e também de Thiago Braz, Rebeca Andrade, Marcelo Chierighini e Lucas Bebê, alguns dos representantes do grupo de atletas da nova geração que valem ser acompanhados durante o ciclo. Confira os perfis:
fichas-apostas-RicardoLucarelli (Foto: arte esporte)

No ano passado, o bom desempenho na Superliga pelo Minas rendeu a ida aos Jogos de Londres. Não para entrar em quadra, mas para vivenciar aquela experiência e emprestar olhos e ouvidos para os mais experientes. Era um investimento feito pelo técnico Bernardinho. Nesta temporada, Lucarelli ganhou a chance de retribuir. Aos 21 anos, disputou a Liga Mundial como titular, assumindo a posição que era de Giba. O que parecia uma missão ingrata para alguém tão jovem, foi tirado de letra pelo caçula da reformulada seleção. Terminou o campeonato como o maior pontuador do Brasil, com 126 pontos (103 de ataque, 14 de bloqueio e nove de saque).

Para Bernardinho, o ponteiro "tem qualidade técnica incrível, uma quantidade de golpes fantástica e uma condição física excepcional". A versatilidade é elogiada. O treinador da seleção brasileira o considera um misto de Giba (no sentido físico, da explosão, da velocidade), com Nalbert (ainda não tanto no passe, mas, na maneira de administração de bolas altas). Ele ressalta que Lucarelli tem um grande potencial e vem confirmando as expectativas, mas ainda precisa ser trabalhado para evoluir tudo o que é esperado.

 

fichas-apostas-ThiagoBraz (Foto: arte esporte)

Na primeira vez que Elson Miranda viu o saltador numa competição, a coordenação, a competitividade, a atitude e a desenvoltura chamaram a atenção do técnico de Fabiana Murer. Thiago se aproximou, pediu dicas e também para ser treinado por ele. Ambos toparam o desafio. Em 2010, conquistou a prata nos Jogos Olímpicos da Juventude (5,05m). Em 2012, foi campeão mundial juvenil (5,55m). No mês passado, bateu o recorde sul-americano saltando 5,83m e assegurou a vaga no Mundial de Moscou.

Thiago vem superando com facilidade os limites impostos. Segundo o técnico, a meta neste momento é se manter constante nos 5,80m para tentar chegar em 2016 saltando 6,00m. Se responder bem a todos os desafios e exigências cada vez maiores,  Elson acredita que ele será  um dos melhores do mundo.

 

fichas-apostas-RebecaAndrade (Foto: arte esporte)

Por conta do talento, a saída de casa foi precoce. Aos oito anos, como a mãe não tinha muitos recursos para levá-la todos os dias ao treino em Guarulhos, Rebeca foi morar na casa da coordenadora da equipe. Se mudou para Curitiba e depois para o Rio. Na temporada passada, colocou na galeria o título do Troféu Brasil, superando dois de seus espelhos: Jade Barbosa e Daniele Hypolito. De acordo com Georgette Vidor, coordenadora da seleção, a ginasta tem tudo para ganhar medalhas nas provas de salto e individual geral nos Jogos do Rio. Para ela, Rebeca é completa. Tem técnica como Daniele e Jade, tem mais potência que Daiane dos Santos, mas ainda não possui o carisma da campeã mundial do solo.

Nos últimos anos, a parte artística vem sendo trabalhada com afinco. A cabeça também. Rebeca tem gosto pela competição, mas precisará controlar o apetite. Para evitar que ela e as outras meninas da seleção ganhem peso, o técnico russo Alexander Alexandrov pensa em diminuir o número de folgas no fim do ano de 15 para apenas quatro (nos dias 24 e 25 de dezembro e 31 e 1º de janeiro). Georgette diz que a Rebeca sabe o tamanho do sacrifício diário que será necessário fazer para que "o sonho passe de sonhado a realizado".

 

fichas-apostas-MarceloChierighini (Foto: arte esporte)

Há cinco anos, a vida começou a mudar. A pedido do irmão, caiu na piscina, deu um tiro de 50m e foi orientado a trocar o interior pela cidade. Chierighini se mudou de Itu para São Paulo e não demorou para cruzar a fronteira. Em 2011, foi parar em Auburn. Passou a treinar sob a orientação de Brett Hawke, técnico que ajudou Cesar Cielo a conquistar o ouro e o bronze olímpicos em Pequim 2008 e Londres 2012. O ex-mentor do recordista mundial viu nele qualidades parecidas com as do pupilo famoso  quando começaram a trabalhar juntos. No ano passado, Chierighini conseguiu um lugar no quarteto brasileiro que disputou o 4x100m livre nos Jogos de Londres. Na ocasião, Brett declarrou que não tinha dúvidas de que Chierighini será o cara a ser batido no Rio, em 2016.

Nesta temporada, o nadador foi destaque no Campeonato Universitário dos Estados Unidos (NCAA) e também conquistou o último título brasileiro dos 100m livre. Este mês, disputou seu primeiro Mundial em piscina longa. Os tempos foram os melhores da vida. Entrou na final dos 100m livre com o terceiro melhor tempo, mas terminou a prova em sexto. Nos 50m, nadou na casa dos 21s como os grandes nomes da distância. Comemorou. Queria um lugar entre os oito para tentar brigar por uma medalha. Dez centésimos o separaram do objetivo.

 

fichas-apostas-LucasBebe (Foto: arte esporte)

O menino de 2,13m, chamou a atenção dos olheiros da NBA no campeonato sub-18, disputado em San Antonio. Na final contra os Estados Unidos, saiu do banco de reservas para fazer um duplo-duplo (22 pontos e 14 rebotes). Num estalar de dedos, foi convidado por Rubén Magnano para treinar com a seleção durante a preparação para o Mundial da Turquia, em 2010. Queria que Lucas, considerado por ele um jogador inteligente, aprendesse com jogadores mais rodados.

Dali, seguiu para mais uma temporada na Espanha. Lutava para sair do time B do Asefa Estudiantes, mas tinha pouco sucesso. Até que na quinta temporada, com a chegada do técnico Txus Vidorreta, o ala-pivô deixou o desânimo de lado e ganhou lugar na equipe principal. Virou titular e brilhou no campeonato. Dali a ser inscrito e escolhido no draft 2013 da NBA foi um passo. Com boné do Atlanta Hawks, partiu para a Liga de Verão. Recebeu novos elogios. Por conta do compromisso, pediu dispensa da seleção que disputará a Copa América na Venezuela.

Autor: ,postado em 05/08/2013


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