Intervenção no Bahia vira caso policial

Precisamente 15 dias depois de assumir o cargo de interventor do Esporte Clube Bahia, o advogado Carlos Rátis pediu nessa terça-feira (23/7) à tarde ajuda à SSP – Secretaria de Segurança Pública para desvendar os segredos administrativos do clube. Alguns funcionários continuam sem se apresentar para trabalhar e a polícia vai entrar para investigar e ter acesso aos computadores e abrir portas que estão lacradas nas sedes do Tricolor.
Carlos Rátis esteve nessa terça-feira (23/7) à tarde na sede da SSP para pedir ajuda, apoio da polícia especializada para descobrir senhas de computadores e ter acesso á documentação administrativa do Bahia, principalmente nos setores de informática e Recursos Humanos. O interventor tem autorização da Justiça para adotar as medidas que forem necessárias, inclusive acionando a polícia.
Já se sabe que o escritório liderado pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Borges é contratado do Esporte Clube Bahia, e atua também na defesa dos interesses do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, e de um grupo de ex-conselheiros Tricolores. A expectativa agora é de que Carlos Rátis nas próximas horas suspenda a contratação do advogado, provocando um novo impasse e acirrando os ânimos no processo de intervenção.
A decisão do juiz Albiani de pedir ao interventor uma averiguação sobre a contratação de Ratis irritou o advogado. “Dr. Paulo Albiani está se preocupando com a minha situação. Mas, para mim, ele deveria se preocupar com o judiciário. Me parece que ele está sendo o interventor de fato. Não tem lógica isso, é inacreditável. Ele está sendo atrevido”, desabafou dr. Kakay.
Um dos motivos da presença da polícia especializada para ter acessos à documentação do Bahia é a investigação do contrato com o escritório dos advogados do ex-presidente. O interventor não quis fazer nenhum comentário alegando que não tem o contrato em mãos, mas especula-se na “rádio corredor”, nos bastidores, que o contrato é no valor de R$ 1 milhão.
Autor: ,postado em 24/07/2013
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