Após sucesso na Ásia, meia espera apresentar “o Camacho” ao Brasil

Depois de nove anos fora do país, o meia Camacho, novo reforço do Vitória, sabe que precisará jogar muito para ser reconhecido no Brasil. Com experiência de sobra para se apresentar com tranquilidade, ele lamenta o fato do futebol do Oriente Médio ter pouco notoriedade e também admitiu as dificuldades em retornar para o país, mas crê que o momento é de ajudar o Vitória.
- Muita gente não lembra como é o Camacho que saiu do Botafogo em 2004. Muita gente não lembra, não sabe como está jogando. Porque, infelizmente, hoje você vai jogar na Arábia Saudita e ninguém te vê. Teve casos de jogadores que estavam na Arábia e tinham condições de estar na Seleção, mas teve que sair de lá e vir jogar em time aqui para poder ter chances de ir para a Seleção. Falam que foi o caso do Thiago Neves, que estava comigo lá - comentou o atleta, que pretende se readaptar o mais rápido possível ao futebol brasileiro para contribuir com o time rubro-negro.
- É diferente voltar para o Brasil, tentar se readaptar. Mas meu objetivo agora, no momento, é ajudar a equipe do Vitória. O campeonato é muito longo, muito desgastante. Tem que ter um grupo bom. Tentar chegar o melhor possível nessa etapa do Brasileiro, tentar classificar, se possível, para a Libertadores. Se possível, tentar o título. A gente vai por etapas, vai tentando ficar entre os primeiros e, no final, a gente vai ver aonde pode chegar - disse.
Apesar do pouco conhecimento no seu país, Camacho lembrou que teve sucesso no futebol do Oriente e disse ser um jogador muito profissional.
- Fui muito feliz lá [nos Emirados Árabes]. Em nove anos, conquistei muitos títulos. Sou muito respeitado lá. Sempre trabalhei muito para isso. Sou um cara muito profissional, tento fazer as coisas sempre certas. Deus me ajudou a ter uma grande carreira lá no mundo árabe - destacou.
Para o meia, também pesou o fato de tentar buscar no seu país um maior reconhecimento. Mas destacou que precisará de tempo para readaptação.
- Quem não gosta de estar bem no seu país, ser reconhecido? Isso pesou sim. Minha meta é essa, vir para cá, mostrar o Camacho. Sei que tenho condições de ajudar, fazer boas partidas, ajudar o time, e é isso que eu vou tentar fazer. Lá é muita correria. Não tem muito tempo para ficar com a bola, geralmente, no meio-campo. Aqui, eu vi alguns jogos, é mais cadenciado, mais posicionamento. Os jogadores têm que se posicionar melhor. É um pouco melhor. Vou precisar de um tempo de adaptação, mas acho que é rápido - finalizou
Autor: ,postado em 12/07/2013
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