Bahia tem mais de 17 mil casos de dengue confirmados desde janeiro

Foram 17.301 casos de dengue registrados na Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Os números apontam um crescimento de 6,8%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Até o momento, 43 municípios baianos estão com risco de epidemia, faltando apenas a validação dos dados territoriais para a efetivação do quadro. Destes, 13 já estão nesta situação, que vem assustando baianos.
Com o objetivo de combater o mosquito causador da doença, nessa quarta-feira (13/3), ocorreu na Fundação Luis Eduardo Magalhães a reunião do Comitê Estadual de Mobilização Social e Prevenção e Controle da Dengue na Bahia. Representantes da sociedade civil, entidades religiosas, privadas e órgãos públicos apresentaram ações de combate ao mosquito e possíveis soluções para amenizar os riscos.
Dos casos registrados na Bahia, 3.441 são de dengue clássico, 17 com complicações e 11 com febre hemorrágica. Até o momento, os municípios que concentram 49,19% dos casos são: Jequié, Teixeira de Freitas, Guanambi, Brumado, Feira de Santana, Barreiras, Paramirim, Tanque Novo e Mulungum do Morro e Itabuna.
Das 14h às 18h dessa quarta-feira (13/3), os membros da Comissão apresentaram medidas feitas e projetos que devem ser executados para prevenir a proliferação do mosquito.
A Sesab compareceu ao local apresentando a situação epidemiológica da Bahia, com o intuito de organizar uma mobilização social.
De acordo com Alcina Andrade, Superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, da última terça-feira até nessa quarta-feira (13/3), cerca de três mil casos foram notificados no Estado, o que evidencia a necessidade desta mobilização. “A dengue não é uma doença de controle fácil e não há vacina para combate. Portanto, uma mobilização social, neste momento, é crucial. Salvador ainda não está entre as cidades que estão em epidemia, mas é preciso cuidado, pois temos uma população de três milhões de pessoas”, alertou.
Sobre a reprodução do mosquito, Andrade explica que as condições ambientais e período atual do ano (calor e chuvas rápidas) são os principais agentes motivadores. “Além disso, estamos em más condições de imunidade já que foi identificada a circulação do vírus dominante Tipo 4”, afirma.
Esta semana, um convênio entre a Secretaria de Saúde e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) foi assinado para aquisição e distribuição de capas para tanques localizados em bairros de Salvador que apresentam maior risco de dengue.
O analista social da empresa, Yuri Ávila, pontuou as agendas de ações da Embasa e ressaltou a importância na mobilização social. “Nos preocupamos em desenvolver ações amplas, principalmente em relação à dengue. Buscamos incorporar ações de responsabilidade social e para isso é preciso sempre desenvolver educação sócio-ambiental”, afirmou. Além da Embasa, estiveram presentes, representantes da Fio Cruz, Fieb, Sucab, Sema, Sesi, Correio, Coelba, entre outros.
Cuidados médicos
A automedicação e a demora em buscar atendimentos médicos são as principais preocupações das entidades de saúde, em relação aos pacientes de dengue.
Segundo a Coordenadora do Grupo Técnico Ampliado da Dengue, Elisabeth França, o risco de termos uma população doente pode ser considerado real. “ Não importa o quantitativo e sim que a população não adoeça. É necessário chamar atenção dos baianos para que entendam que estamos em um período de maior ocorrência. Assim que aparecerem os sintomas é necessário procurar ajuda médica”, aconselhou.
Especialistas alertam que os sintomas da dengue podem ser confundidos com o de uma gripe, mas é preciso ficar atentos a qualquer alteração no corpo como: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, tontura, hemorragias importantes, palidez ou rubor facial, pulso rápido e fino, agitação ou letargia, desconforto respiratório, diminuição repentina da temperatura, redução do volume de urina, queda da tensão arterial, pele, mãos ou pés frios.
Foram 17.301 casos de dengue registrados na Bahia, segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Os números apontam um crescimento de 6,8%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Até o momento, 43 municípios baianos estão com risco de epidemia, faltando apenas a validação dos dados territoriais para a efetivação do quadro. Destes, 13 já estão nesta situação, que vem assustando baianos.
Com o objetivo de combater o mosquito causador da doença, nessa quarta-feira (13/3), ocorreu na Fundação Luis Eduardo Magalhães a reunião do Comitê Estadual de Mobilização Social e Prevenção e Controle da Dengue na Bahia. Representantes da sociedade civil, entidades religiosas, privadas e órgãos públicos apresentaram ações de combate ao mosquito e possíveis soluções para amenizar os riscos.
Dos casos registrados na Bahia, 3.441 são de dengue clássico, 17 com complicações e 11 com febre hemorrágica. Até o momento, os municípios que concentram 49,19% dos casos são: Jequié, Teixeira de Freitas, Guanambi, Brumado, Feira de Santana, Barreiras, Paramirim, Tanque Novo e Mulungum do Morro e Itabuna.
Das 14h às 18h dessa quarta-feira (13/3), os membros da Comissão apresentaram medidas feitas e projetos que devem ser executados para prevenir a proliferação do mosquito.
A Sesab compareceu ao local apresentando a situação epidemiológica da Bahia, com o intuito de organizar uma mobilização social.
De acordo com Alcina Andrade, Superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde da Sesab, da última terça-feira até nessa quarta-feira (13/3), cerca de três mil casos foram notificados no Estado, o que evidencia a necessidade desta mobilização. “A dengue não é uma doença de controle fácil e não há vacina para combate. Portanto, uma mobilização social, neste momento, é crucial. Salvador ainda não está entre as cidades que estão em epidemia, mas é preciso cuidado, pois temos uma população de três milhões de pessoas”, alertou.
Sobre a reprodução do mosquito, Andrade explica que as condições ambientais e período atual do ano (calor e chuvas rápidas) são os principais agentes motivadores. “Além disso, estamos em más condições de imunidade já que foi identificada a circulação do vírus dominante Tipo 4”, afirma.
Esta semana, um convênio entre a Secretaria de Saúde e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) foi assinado para aquisição e distribuição de capas para tanques localizados em bairros de Salvador que apresentam maior risco de dengue.
O analista social da empresa, Yuri Ávila, pontuou as agendas de ações da Embasa e ressaltou a importância na mobilização social. “Nos preocupamos em desenvolver ações amplas, principalmente em relação à dengue. Buscamos incorporar ações de responsabilidade social e para isso é preciso sempre desenvolver educação sócio-ambiental”, afirmou. Além da Embasa, estiveram presentes, representantes da Fio Cruz, Fieb, Sucab, Sema, Sesi, Correio, Coelba, entre outros.
Cuidados médicos
A automedicação e a demora em buscar atendimentos médicos são as principais preocupações das entidades de saúde, em relação aos pacientes de dengue.
Segundo a Coordenadora do Grupo Técnico Ampliado da Dengue, Elisabeth França, o risco de termos uma população doente pode ser considerado real. “ Não importa o quantitativo e sim que a população não adoeça. É necessário chamar atenção dos baianos para que entendam que estamos em um período de maior ocorrência. Assim que aparecerem os sintomas é necessário procurar ajuda médica”, aconselhou.
Especialistas alertam que os sintomas da dengue podem ser confundidos com o de uma gripe, mas é preciso ficar atentos a qualquer alteração no corpo como: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, tontura, hemorragias importantes, palidez ou rubor facial, pulso rápido e fino, agitação ou letargia, desconforto respiratório, diminuição repentina da temperatura, redução do volume de urina, queda da tensão arterial, pele, mãos ou pés frios.
Autor: ,postado em 14/03/2013
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