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ÓRGÃO DE TUBOS NO BRASIL: HISTÓRIA E PATRIMÔNIO


ÓRGÃO DE TUBOS NO BRASIL: HISTÓRIA E PATRIMÔNIO

Em profundo silêncio no interior das igrejas instaladas na região do Pelourinho, os órgãos de tubos históricos encontram-se abandonados e sob forte ameaça de desaparecimento.
 
            As belíssimas fachadas das igrejas barrocas e coloniais que costumam encantar os turistas do Brasil e do estrangeiro escondem uma triste realidade de declínio cultural e religioso, representada através dos instrumentos musicais mais antigos da civilização ocidental: os órgãos de tubos.
 
            A cidade do Salvador possui exemplares raríssimos desses instrumentos que remontam aos séculos XVIII e XIX. Trata-se de acervo da tradição musical brasileira transplantado pelos jesuítas portugueses e espanhóis; carmelitas e capuchinhos franceses e italianos; beneditinos e franciscanos alemães.
 
            Os modernistas de 1922 iniciaram uma campanha “heróica” em 1937 que resultou no tombamento e preservação de importante patrimônio edificado. A pós-modernidade nos impõe a necessidade de criação de políticas públicas e privadas no sentido de estabelecer uma relação de interface entre tradição e modernidade; patrimônio cultural e novas tecnologias, dialogando e construindo conectividades e transversalidades.
 
            A situação do patrimônio musical na Bahia será tema da palestra do musicólogo Pablo Sotuyo Blanco (UFBA), que abre a programação do XXII Encontro Nacional de Organistas (ENO), cujo tema central “Órgão de tubos no Brasil: história e patrimônio”, será abordado na conferência de abertura pela organista Dorotéa Kerr (UNESP). O organista do Mosteiro de São Bento Flávio de Queiroz participa do evento como professor e palestrante;(de 05 a 8/03/13).
 
·         O que fazer com o patrimônio musical da Bahia?
·         Como estabelecer diálogos de interface entre tradição e modernidade?
·         De quem é a responsabilidade de preservação do acervo de órgãos de tubos instalados nas igrejas de Salvador?
·         Vale a pena investir dinheiro público e privado em projetos de reforma e restauro de instrumentos musicais históricos?
·          Qual a contrapartida sobre o reconhecimento da música organística como patrimônio imaterial da Bahia e do Brasil?
 
Uma Sessão Especial denominada “Órgão Vivo: não deixe este órgão morrer” reunirá representantes institucionais do Minc, FUNARTE, IPHAN, SECULT, UNEB, UCSal, FGM, IPAC; Conselho Estadual de Cultura, Arquidiocese, Consulados, pesquisadores, organistas e organeiros, professores e estudantes para debater o tema e propor alternativas como a criação de políticas de salvaguarda, ensino e formação de novos intérpretes organistas e técnicos organeiros. A programação inclui aulas de órgão, oficinas de organaria, conferência, comunicações, lançamento de catálogo e exposição temática. Mais informações: www.organistas-brasil.org 
Atenciosamente,
 
Marcos Santana
Vice-Presidente ABO
Tel. 3321-4738/3329-5522
E-mail: [email protected]

Autor: ,postado em 25/02/2013


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