Algoz de Neymar e fã de acarajé, Demerson chega elogiado pelo chefe
Na história, o dia 12 de março de 2011 ficou marcado como o dia do retorno triunfal de Paulo Henrique Ganso aos campos, depois um longo período afastado por conta de uma grave lesão. No entanto, para o novo reforço do Bahia, a data tem um outro significado. Para o zagueiro Demerson, o duelo entre Santos e Botafogo-SP foi o dia em que ele conseguiu parar Neymar. O técnico lembrou o episódio em um bate-papo informal, após a coletiva desta segunda-feira.
- Ele fez um jogo contra o Santos. Mas não deixou o Neymar jogar. Marcou demais - elogiou o treinador.
Demerson chega ao Bahia com moral com Jorginho (Foto: Jayme Brandão/Divulgação/Esporte Clube Bahia)
Nesta terça, durante a sua apresentação oficial, o zagueiro disse que aquela atuação lhe abriu portas.
- Aquele jogo contra o Santos foi a minha estreia. O treinador me deu a incumbência de marcar o Neymar e consegui. Esse jogo me abriu muitas portas. O Neymar é o jogador mais difícil de ser marcado no futebol brasileiro e naquele dia, eu consegui marcar bem – lembrou o zagueiro.
Desconhecido da maioria da torcida, Demerson destacou suas principais características. Segundo ele, como vinha treinando normalmente em Curitiba, depende apenas da regularização para ficar à disposição do técnico Jorginho.
- Sou destro, mas não tenho dificuldade em jogar do lado esquerdo. Sou um zagueiro rápido, leve e que gosto de correr. Também gosto de antecipar e sei sair jogando. A velocidade é minha principal característica. Eu já estava fazendo a pré-temporada no Coritiba, onde estava treinando normalmente. Por isso, acho que é só chegar a documentação para que eu fique à disposição do professor e jogar o quanto antes – disse o zagueiro.
Demerson elogiou os novos companheiros de equipe, e falou sobre a vontade de defender as cores do Bahia.
- Esse é um grupo muito bom. Eu já joguei com o Omar e com o Hélder desse grupo, os outros, eu só conheço de confrontos. Mas já vi que o ambiente é extremamente positivo. Espero somar e conquistar grandes coisas com o Bahia esse ano. Eu ainda tinha dois anos de contrato com o Coritiba, mas quando apareceu a oportunidade, eu falei com meu empresário que queria vir. O Bahia é um clube respeitadíssimo e a força da torcida deixa qualquer jogador com ânimo para quer vir. Sem pensar duas vezes, eu decidi acertas – disse.
- Já daqui da Bahia, eu não conheço muita coisa. Eu só vinha aqui para jogar, mas tenho muitos amigos baianos. O gosto mesmo daqui é o acarajé. Em Curitiba era difícil de achar. Tinha umas feirinhas lá, mas não era um acarajé baiano – disse o zagueiro sob risos.
Autor: ,postado em 23/01/2013
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