FENÔMENO DO KARATÊ FAZ SEMINÁRIO EM SALVADOR

No início do seminário, o Shihan contou para os presentes um pouco da sua
> história e toda a sua preparação para disputar o titulo mundial do Karatê
> Kyokushin, do K1 e também o seu grande desafio das cem lutas, feito no
> Japão, no exame para atingir o quinto Dan do Karatê. Em seguida, o Shihan
> demonstrou técnicas do Kickboxing.
>
> Amanhã, o seminário será ministrado pela manhã e serão abordadas técnicas
> do Karatê Kyokushin. “Fui muito bem recebido pelo sensei Ricardo e o
> professor Manoel Mascote, que tem a mesma raiz minha que é o Karatê
> Kyokushin, sempre tem promovido a minha vinda para cá tanto para o Karatê e
> o Kickboxing”, revela o Shihan.
>
> O Shihan Francisco vê com bons olhos o atual momento de visibilidade dos
> eventos de Mix de Artes Marciais. “Acho que todas as artes marciais só têm
> a ganhar com o bom momento do MMA, mas a gente tem que frisar bem que o
> intuito da arte marcial é o confronto com o seu próprio eu e não contra o
> adversário. O intuito é vencer a se próprio, se fortalecer, representar bem
> a sua sociedade. Você ser uma pessoa que possa realmente contribuir com o
> desenvolvimento da sociedade”, acredita o Shihan.
>
> O representante maior do Karatê Kyokushin, o presidente da Federação Baiana
> de Karatê, o sensei Manoel Mascote falou sobre a importância da vinda do
> Shihan à Bahia. “A presença de Francisco Filho é importante para a
> divulgação do Kyokushin na Bahia, já que ele é o chefe no Brasil e campeão
> mundial da modalidade e de Kickboxing”, acredita.
>
> Dentre as diversas conquistas do karateca, destaque para três títulos
> mundiais, um do mundialito, três Sulamericanos, quatro brasileiros, quatro
> paulistas e até um Uruguaio. Sem dúvida a sua maior conquista é o título de
> Shihan, que significa professor ou modelo e é, normalmente, utilizado nas
> artes marciais por quem tem uma graduação muito alta, que leva décadas para
> ser atingida.
>
> No Karatê Kyokushin, um atleta só pode utilizar este título quando os
> outros shihans começam a chamá-lo assim. Atualmente, no 5º Dan, Francisco
> não participa mais de competições, mas as suas glórias do passado lhe
> credenciam um tratamento de ídolo das artes marciais em muitos países do
> Oriente e da Europa.
>
>
>
> *Quem é o único Shihan brasileiro*
>
>
>
> Francisco Alves Filho, ou Chiquinho, como ficou conhecido, nasceu no dia 10
> de janeiro de 1971, em Souto Soares, Bahia. Começou a treinar Kyokushin aos
> 11 anos, já morando em São Paulo, incentivado pelo irmão mais velho. No
> início, confessa que seu objetivo era treinar dois anos e depois mudar para
> outras modalidades, porque queria conhecer um pouco de cada coisa.
>
> Com o treinamento, percebeu que o Kyokushin tinha filosofia, respeito,
> força, técnica, velocidade e disciplina e decidiu aprender tudo no Karatê
> mesmo. Em sua estréia nas competições, aos 12 anos, Filho perdeu na
> primeira luta, para um faixa azul. Aos 18 anos, Filho conquistou seu
> primeiro título internacional no Campeonato Sul-Americano.
>
> Em 1991, ao derrotar o favorito Andy Hug no V Campeonato Mundial, em
> Tóquio, de forma fulminante no primeiro assalto, foi eleito o
> atleta-revelação. Depois disso, em 94, passou pelo exame para 3º Dan,
> vencendo 30 lutas seguidas, o que impressionou muito na época. No ano
> seguinte, durante o VI Mundial, ficou em 3º lugar, chegando até a pensar em
> desistir do título mundial.
>
> A perseverança deu resultado. Em 1999, Filho deixou sua marca na história
> do Kyokushin como o único estrangeiro a vencer o Campeonato Mundial. Após o
> título, o baiano encarou o desafio das Cem Lutas, o teste máximo do
> Kyokushin. Quem se dispõe a fazer este teste, precisa estar muito bem
> física e espiritualmente.
>
> O Karateca baiano foi o único brasileiro a efetuar com êxito o teste das
> 100 lutas no Japão e o único no mundo a não precisar ser hospitalizado após
> o feito.
>
> Além disto, bateu o recorde de duração. As cem lutas foram realizadas em 3
> horas e 2 minutos, e de número de vitórias, foram 76 vitórias e 24 empates.
>
> A este feito seguiram vários outros. Antes de se aposentar, Filho venceu os
> quatro maiores campeões do K-1. Além de Andy Hug, o brasileiro derrotou
> Peter Aerts, Ernest Hoost e Remy Bonjasky. A rapidez com que nocauteou seus
> adversários tornou-o mundialmente conhecido pela marca “ichigueki”, que
> siguinifica um único golpe.
>
> Hoje, como o primeiro Shihan brasileiro, Filho se dedica à formação de
> novos campeões. Em maio de 2006, inaugurou sua própria academia na cidade
> de Bragança Paulista (SP). Shihan Filho também é o atual presidente da
> Confederação Brasileira de Kyokushin.
>
>
>
> *Esta mensagem é enviada com a complacência da nova legislação sobre
> correio eletrônico, Seção 301, Parágrafo 2º, Decreto S.1618, Título
> Terceiro aprovado pelo 105º Congresso Base das Normativas Internacionais
> sobre o “SPAM”. Este E-mail não poderá ser considerado SPAM quando inclua
> uma forma de ser removido. *
Autor: ,postado em 20/11/2012
Comentários
Não há comentários para essa notícia