FRENTE PARLAMENTAR PELA LUTA CONTRA A TUBERCULOSE - INFORMATIVO N. 02/2012

Os deputados federais que integram a Frente Parlamentar pela Luta Contra a Tuberculose inauguraram na tarde de hoje (30) o estande “Pelo Fim da Tuberculose”, no Espaço Mário Covas da Câmara Federal. O intuito é conscientizar o público e os parlamentares sobre a doença infecciosa que é a quarta que mais mata no país e que está associada à miséria e à exclusão social.Para o presidente da Frente, o deputado Antonio Brito (PTB-BA), apesar da enfermidade já possuir cura há mais de 50 anos, o número de óbitos no Brasil ainda é muito alto devido à falta de informação do doente e à defasagem no sistema de saúde de métodos mais eficientes na detecção do problema.
Primeiro, há o abandono do tratamento. As pessoas, a partir de três meses, já sentem que estão curadas, porque os sintomas diminuem, abandonam o tratamento e aí há a recidiva, ou seja, a volta da tuberculose é mais grave e as pessoas acabam tendo dificuldade. A segunda questão é ampliar os serviços de tuberculose na rede de atenção básica à saúde, junto com os agentes comunitários de saúde, para que a gente possa identificar novos casos e encaminhar para a rede pública e a rede filantrópica", explicou.
Além do coordenador da frente, o evento ainda contou com a presença da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), vice-presidente da Frente, do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Saúde, representantes de Ministério da Saúde, da Organização Panamericana da Saúde – OPAS, Ativistas do Setor, além de diversos parlamentares que estiveram presente no estande.
Até amanhã (31), ativistas, profissionais de saúde e estudantes estarão nos corredores do Congresso distribuindo informações sobre a doença, que atinge 71 mil pessoas e causa 4,5 mil mortes no país por ano. Também está programada a exibição de um vídeo da campanha “TB+HIV – Essa dupla não combina”, que ressalta o perigo da doença para portadores do vírus HIV.
Buscamos incentivar os deputados federais a colocarem emendas no Orçamento para pesquisa e para o tratamento da tuberculose”, concluiu Brito.
Autor: ,postado em 31/10/2012
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