Série A rebaixará mais de um campeão pela terceira vez em quatro anos

A realidade da elite do futebol brasileiro é cruel para "aventureiros". Chegar à Série A parece até fácil quando a tabela mostra que difícil mesmo é permanecer no topo. Figurantes nesta edição do torneio, América-MG e Goiás estão de malas prontas para a segundona do próximo ano. Campeão em 1985, o Coritiba é um exemplo a não ser seguido pelos últimos ameaçados à última vaga. Cruzeiro, Santos, Vasco e Bahia faturaram a principal competição do país pelo menos uma vez. Porém, a duas rodadas do fim da versão 2023, a luta deles é outra.Ainda que aos trancos e barrancos, o quarteto busca fugir do prejuízo de disputar a Série B, perder receita e, de quebra, atualizar uma marca "negativa" na primeira prateleira do futebol nacional. Instituída há 17 anos, a disputa por pontos corridos com 20 clubes não rebaixou nenhum campeão apenas em 2006 e 2022. Das 16 edições, cinco negaram a permanência de clubes vitoriosos em outras eras à edição seguinte. A última vez que mais de um caiu foi em 2021, com Grêmio, Bahia e Sport. O Brasileirão de 2023 está próximo de atualizar os registros.
Time a ser batido em 1959 e 1988, o Bahia é o 17º colocado, com 41 pontos, e vive a situação mais dramática entre os quatro. Segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Tricolor de Aço tem 49,8% de chance de cair de divisão. Os quatro pontos conquistados de 15 possíveis reforçam o temor do time comandado por Rogério Ceni. No entanto, torcida e elenco adotam o discurso de que não há nada perdido, ainda mais quando a tabela oferece uma "ajuda". Neste domingo (3/12), às 18h30, os baianos visitam o lanterna América-MG.
No primeiro turno, os mineiros foram derrotados por 3 x 1. Porém, há expectativas entre os demais envolvidos na briga contra Z-4 de que o Coelho venda caro a derrota. Inclusive, torcedores dos concorrentes do América-MG fizeram uma espécie de "mala branca" para o elenco ao transferirem quantias via pix para contas bancárias da instituição de Belo Horizonte. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) proíbe a prática de incentivo financeiros de terceiros em troca de benefício.
Autor: ,postado em 04/12/2023
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