Atleta de Taguatinga celebra conquistas

O sorriso carismático no rosto e uma dezena de medalhas penduradas no pescoço, que complementavam o quimono branco e a faixa marrom, entregavam exatamente a personalidade madura da judoca Sophia Câmara. "Fala aí! Tudo bem?", disse, com uma das condecorações nas mãos.
A brasiliense, natural da região de Taguatinga, apesar da precoce idade de 16 anos, coloca a força mental e a determinação dos pais no apoio como os grandes trunfos para o sucesso alcançado. Afinal, de acordo com ela, as conquistas do Brasileiro sub-21, na Bahia, e do vice-campeonato mundial sub-18, na Croácia (Zagreb), ambos em agosto, não teriam sido alcançadas sem esses suportes.
Desenvolvida na mesma academia da medalhista olímpica Ketleyn Quadros, a representante do DF no judô explica ao Correio Braziliense como começou na modalidade, a importância do fortalecimento mental nos tatames e o segredo para lidar com a vitoriosa carreira ao lado da família.
Por meio de uma brincadeira despretensiosa, o judô entrou na vida de Sophia muito cedo, aos dois anos de idade. Após ver uma amiga, ainda na creche, vestida com um quimono rosa, a hoje judoca ouviu da mãe, Rosaine Brito, que só poderia usar um igual caso entrasse para o judô.
Com o quimono comprado, Sophia começou as aulas. Junto de outras crianças, fazia os primeiros treinos, mas ainda sem muita pretensão. Porém, ao ouvir de um professor que tinha talento, não parou mais. O que era, de início, apenas uma prática esportiva, tornou-se algo cada vez mais frequente e enlaçado com a rotina da menina. Hoje, na Academia Espaço Marques Guinness, em Taguatinga Sul, por meio de toda uma rotina de preparo físico, com atividades noturnas, ela enxerga uma morada.
Correio Braziliense
Autor: ,postado em 16/10/2023
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