Ricardo Silva enaltece determinação e lamenta tirar Oswaldo e seu 'ex-time&

Nada de expulsão, abalo do rival ou pressão negativa da torcida. Para Ricardo Silva, o que foi fundalmental para a classificação do Vitória, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, sobre o Botafogo, foi a atuação de seu time, que virou a partida para 2 a 1 e passou às quartas de final da Copa do Brasil, com gols de Pedro Ken e Tartá. O técnico interino gostou do empenho e da concentração dos jogadores durante os 90 minutos, mesmo com a desvantagem (confira os gols do jogo no vídeo).
- O mais determinante foi que o Vitória jogou bem, não sei se foi falta ou não na jogada do pênalti, mas isso nem influenciou tanto, porque perdemos. Não vi o Botafogo abatido, botou até pressão, houve trocas de passe dos dois lados. Fomos superiores, sim, estamos de parabéns. Tudo o que trabalhamos e nos concentramos foi decisivo para a passarmos de fase - afirmou.
Curiosamente, Ricardo Silva tem uma forte ligação com Oswaldo de Oliveira. Foi jogador do próprio Glorioso quando o amigo era preparador físico, no fim da década de 70, e revelou que torcia pelo rival quando era criança. A ponto de lamentar a eliminação do "ex-time".
- O professor Oswaldo é um ser humano de índole sensacional, que dispensa comentários, muito competente e que vem fazendo um grande trabalho. É uma pena. O futebol brasileiro é assim, a crítica é dura quando não acontece o resultado na hora que mais precisa. Sou mineiro, mas fui até torcedor do Botafogo na infância, infelizmente houve a eliminação deles. Não gostaria que fosse comigo. Mas o que vale hoje é Vitória - explicou o comandante, que agora tem o Coritiba pela frente.

- É mais um técnico amigo (risos). Joguei com o Marcelo Oliveira no Botafogo também. Aliás, esse grupo de grandes profissionais é muito bom. Trabalhei com o pessoal do Rio - Abel, Cristóvão e Joel, de quem fui auxiliar e preparador físico - relembrou.
Por fim, confirmou que a bola aérea, decisiva na partida, foi treinada e também um pedido especial:
- Treinamos isso em Salvador com mais força e sabíamos há algumas horas que eles perderam o Antônio Carlos, que é forte na bola, é titular. E costumam ser fortes na bola aérea ofensiva, não tanto na defensiva. Nosso gol no Barradão foi assim. Fomos felizes nas chances que tivemos.
No domingo, antes de pensar no confronto pela competição nacional, o Vitória encara o Bahia, domingo, pela finalíssima do Baiano. No primeiro jogo, no Barradão, foi 0 a 0.
Autor: ,postado em 10/05/2012
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