Conheça os 32 clubes da primeira fase da Copa Sul-Americana

A Copa Sul-Americana de 2023 começa nesta quarta-feira (21/12), a princípio, no campo teórico, devido ao sorteio da primeira fase da competição na cidade paraguaia de Luque, a partir do meio-dia. A sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) apresentará, de forma oficial, o sorteio e as alterações para as diferentes fases da competição.
A etapa prévia aos grupos segue inalterada, sem a presença de argentinos e brasileiros, ingressados na sequência. A diferença está para a classificação no mata-mata final, com uma nova rodada antes das oitavas de final. Em formato similar ao da Liga Europa, a Sul-Americana terá seus segundos classificados nos grupos lutando contra os terceiros colocados da mesma etapa da Libertadores. Na sequência, estes enfrentam os vencedores grupais.
Para esta prévia, entram quatro equipes de cada um dos oito países restantes da competição. O regulamento permitirá ao vencedor de cada confronto direto o avanço à fase de grupos, junto dos seis times da Argentina e outros seis do Brasil, além dos quatro eliminados na terceira fase da Libertadores. A decisão dos mandos de campo será a partir do primeiro time sorteado, sem uma divisão geral por potes.
Confira, agora, os 32 concorrentes às 16 vagas para as oito divisões da apelidada “Sula”, a qual tem Brasília como sede cogitada para a final no próximo dia 28 de outubro de 2023, com data a confirmar pela entidade organizadora:
Academia Puerto Cabello
Desde 2018 na elite venezuelana, o time mandante no estádio Complejo Deportivo Socialista, apelidado de La Bombonerita, em referência ao campo do Boca Juniors argentino, tem apenas 7,5 mil lugares. Trata-se de sua primeira aventura internacional em 11 anos de existência.
Águilas Doradas
Este é um time nômade devido aos seus antigos despejos em 31 anos de história. Inicialmente em Itagüi, as “Águias Douradas” passaram pela cidade de Pereira até se situar em Ríonegro. É uma Sociedade Anônima em seu nome oficial, sendo uma empresa na prática.
Audax Italiano
tetracampeão chileno, é um dos clubes mais tradicionais de seu país, com mais de 112 anos de existência. Entretanto, sua forma continental é curta, com passagens tímidas nesta competência, apesar de frequentes.
Blooming
O time da cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra é outro a ter tamanho e tradição apenas no cenário nacional. Mesmo sem ser centenário, “La Academia” tem cinco títulos da primeira divisão.
Caracas
“Los Rojos del Ávila” são os maiores campeões nacionais da Venezuela, com 12 conquistas ao todo. Entretanto, com um 2022 diferente no campeonato local, o clube homônimo à sua capital joga a segunda ordem do continente, podendo se encontrar com seu arquirrival Deportivo Táchira.
Cienciano
O único campeão continental do Peru surpreendentemente é uma equipe pouco tradicional no cenário interno. “Los Imperiales” fizeram a festa na cidade de Cusco ao bater um forte River Plate na final do torneio em 2003, mas comemoraram títulos nacionais em apenas três oportunidades.
Cobresal
O modesto clube chileno da região do Deserto do Atacama, campeão nacional apenas em 2015, era dono de um feito interessante na Libertadores até o ano seguinte de sua conquista. Na edição de 1986, “Los Mineros” venceram uma partida e empataram as demais cinco em seu grupo, para seguir invicto até seu retorno à categoria. Trinta anos depois, o Corinthians foi o responsável por derrubar o único invicto histórico da competência, vencendo no Estádio El Cobre pela diferença mínima.
Danubio e Defensor
Os dois times, quase homônimos, merecem citação à parte devido a um fator histórico do futebol uruguaio. Ambos protagonizam o Clássico do Terceiro Grande, pela rivalidade de ter esta posição no país, atrás dos gigantes Nacional e Peñarol. Com quatro títulos nacionais para cada um, as bolinhas em Luque podem determinar a sorte e desempatar a grandeza dos arquirrivais.
Delfín
Campeão equatoriano de 2019, o time da cidade de Manta jogou uma Libertadores antes de uma Sul-Americana. Este fato é atípico para um time novo, com menos de quatro décadas de existência.
Deportivo Binacional
O time da cidade de Juliaca tem este nome por estar sediado à beira do lago mais alto do mundo, o Titicaca, na fronteira peruana com a Bolívia. Sua aparição para o mundo do futebol se deu em 2020, vindo do seu solitário título nacional e de sua presença inédita na Libertadores.
Deportivo Cuenca
O modesto clube da cidade homônima ao norte do Equador é tímido em todos os certames de disputa. Internacionalmente, não apresentou campanhas de destaque, enquanto logrou seu único troféu nacional no campeonato de 2004.
Deportivo Táchira
“El Carrusel Aurinegro” é um time cujo nome homenageia o estado fronteiriço junto à Colômbia, por onde milhares de pessoas passaram em grande fluxo de entrada e saída devido a episódios recentes da política nacional. O segundo maior campeão venezuelano pode ter um clássico pela frente contra o Caracas.
Emelec
O segundo time com mais troféus no Equador tem seu nome vinculado a uma fornecedora de energia elétrica, sendo uma sigla para Empresa Elétrica de Ecuador. Seu apelido, inclusive, é remetente a suas origens: “El Bombillo”, ou, em português, A Lâmpada.
Estudiantes de Mérida
Considerado o terceiro maior time da Venezuela, “Los Rojiblancos” terão pela frente apenas sua segunda atuação na Sul-Americana. Em 2018, caiu na primeira fase para os chilenos do Deportes Temuco.
Fonte: Corrêio Braziliense
Autor: ,postado em 21/12/2022
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