Centro LGBTQIAPN+ se solidariza com árbitra vítima de misoginia

Após a árbitra Edina Alves ter sido ofendida por parte da torcida do Clube de Regatas Brasil (CRB), o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBTQIAPN+ prestou solidariedade à juíza.
O coordenador do CPDD, Renildo Barbosa, repudia todo e qualquer ato de preconceito direcionado a quem quer que seja, independente de gênero ou orientação sexual. “Ao ofender de forma torpe e ordenada uma mulher no pleno exercício de sua profissão aos gritos uníssonos de ‘rapariga’, os agressores apenas confirmam que ainda existe um caminho longo e espinhoso na luta em defesa da diversidade” pontuou.
Ele lembrou que por ser alvo constante de ações preconceituosas que, em muitos casos, terminam em tragédia, "a população LGBTQIAPN+ sente na pele os efeitos de uma sociedade machista, conservadora e tóxica e por isso sabe reconhecer muito bem a dor de uma semelhante".
Gerido pela Instituição Beneficente Conceição Macêdo, o Centro ligado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social cobrou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) providências e pediu que os agressores se passando por torcedores sejam identificados e punidos na forma da lei.
A CPDD LGBT ainda exigiu que o CRB tome medidas cabíveis para que "esta agressão desumana não volte a ocorrer nas arquibancadas da agremiação".
Autor: ,postado em 01/09/2022
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