WTA questiona suposto e-mail de tenista desaparecida Após denunciar assédio

O chefe da Associação de Tênis Feminino (WTA) expressou na quarta-feira (17) sua dúvida a respeito de um email que recebeu, e também divulgado por um veículo da mídia estatal chinesa, no qual a tenista Peng Shuai teria negado alegações de que sofreu agressão sexual.
Sua postagem foi apagada cerca de meia hora depois, e desde então ela não foi vista em público ou emitiu um comunicado, alarmando a comunidade global do tênis.
A China ainda não comentou a alegação inicial da tenista, e o debate do tópico está bloqueado na internet chinesa altamente censurada.
O comunicado chega no momento em que o país se prepara para sediar a Olimpíada de Inverno de Pequim em fevereiro em meio a pedidos de boicote de grupos de direitos humanos em reação ao histórico de direitos humanos da China.
"Minha resposta é muito simples. Esta não é uma questão de política externa, e não estou ciente da situação que você mencionou", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, nesta quinta-feira (18) ao ser indagado sobre o paradeiro de Peng e se a China receia que o caso afete sua imagem antes da Olimpíada.
A Associação Chinesa de Tênis não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
O email que o CGTN atribui a Peng diz: "Não estou desaparecida, nem estou em risco. Só tenho descansado em casa e tudo está bem".
Além do CGTN, a filial em língua inglesa da emissora estatal CCTV, nenhum outro veículo da mídia chinesa havia noticiado a carta até a manhã desta quinta-feira pelo horário asiático.
Um representante de Peng não respondeu de imediato a um pedido de comentário. Sediada no estado norte-americano da Flórida, a WTA já havia pedido à China para investigar as alegações de Peng.
Fonte: agenciabrasil.ebc
Autor: ,postado em 22/11/2021
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