Voo livre sobre a paisagem da caatinga

Inovando como sempre, a Bahia surpreende sempre mostra porque é um dos destinos mais procurados por brasileiros e por estrangeiros que visitam o Brasil. Se em outros estados o turista pode desfrutar de vôos livres – asa delta, parapente – sobre as praias, na Bahia isso pode ser feito sobre o cenário agreste da caatinga.
E para os amantes do esporte radical e do turismo de aventura, isso não fica muito distante de Salvador. Entre os municípios de Santa Terezinha e Itatim, já nos limites do Recôncavo Baiano e no Vale do Paraguaçu, a 200 quilômetros de Salvador, os morros que compõem o Parque da Serra da Jibóia oferecem todas as condições para a prática do vôo livre e, mais recentemente da prática do mountain bike.
O pico da Serra da Jibóia tem uma altura de 580 metros e o pico do Boqueirão, onde existe uma rampa para vôos livres, 200 metros de altura, Nesse local, o piloto de asa delta consegue decolar, pois ao mergular, pega uma corrente térmica de ar e uma corrente ascendente que o leva a até dois mil metros de altura. Pode voar por até 200 quilômetros de distâncias.
Sobre a caatinga – Com dois mil metros de alta pode-se ver todo o Vale do Rio Paraguaçu, e as cidades de Santa Terezinha, castro Alves, Milagres, Itatim e Iaçu. Por causa da procura por esportistas, se organiza uma vez por ano, sempre no verão, campeonatos de vôos livres, atraindo desportistas baianos e de outros estados.
Os vôos de asa delta requer mais preparo, pois se trata de um equipamento feito com tubos de alumínio e fibra de carbono, enquanto o parapente não tem estrutura rígida. Em asa-delta se demora até quatro meses aprendendo, já o parapente se consegue aprender mais rápido de um a dois meses.A asa-delta é bem mais veloz, ela chega até a uma velocidade de 100/ 120 km por hora, já o parapente é um pouquinho mais lento, em torno de 70 km.
Fonte: bahianoiteedia
Autor: ,postado em 31/08/2021
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