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Goleada no goalball e oito finalistas na natação


Goleada no goalball e oito finalistas na natação

O Brasil estreou com 30 atletas em cinco modalidades na primeira manhã dos Jogos Paralímpicos de Tóquio.  No goalball masculino, o Brasil, atual bicampeão mundial da modalidade, goleou a Lituânia, campeã paralímpica nos Jogos do Rio 2016, por 11 a 2, na Makuhari Messe Hall. Os gols brasileiros foram marcados por Leomon (3), Romário (4), Parazinho (3) e Emerson.

“O adversário é uma equipe muito qualificada, com vários títulos mundiais e medalhas paralímpicas. Estrear com vitória em cima da Lituânia foi muito importante para a nossa confiança. A gente consegue ter um termômetro de como está o nosso treinamento”, disse Leomon, da classe B1. O atleta perdeu a visão quando ainda era um bebê, por conta de uma retinose pigmentar.

O Brasil começou a partida, considerada uma final antecipada da modalidade, com o trio formado por Leomon Moreno, Parazinho e Romário Marques. O brasiliense Leomon abriu o placar. Dois minutos depois, a Lituânia igualou o marcador com Genrik Pavliukianec.

“Desde 2016, a Lituânia está entalada porque perdemos para eles dentro de casa. Trabalhamos cinco anos muito forte para que essa estreia fosse como uma final para nós. A gente se preparou muito bem mentalmente, sabendo que tem uma torcida muito grande acompanhando o goalball”,  contou Parazinho, da classe B3.  O atleta nasceu com distrofia no nervo ótico.

O segundo gol brasileiro foi do Romário. A partir deste momento, a Seleção Brasileira começou a mostrar a sua superioridade no duelo, ampliando o placar por penalidades com Leomon e  outra vez Romário. A primeira metade da partida terminou 4 a 1 para o Brasil.

No segundo tempo, a Seleção Brasileira, então, passou a ter um domínio ainda maior. O ala Parazinho marcou três gols consecutivos e o Brasil chegou a fazer 7 a 1. A Lituânia até diminuiu o placar, com Marius Zibolis, mas o Brasil fechou a partida em 11 a 2.

“A equipe está de parabéns pela defesa que nós fomos construindo, naturalmente, durante o jogo. No goalball não tem segredo: uma defesa forte, humildade e pé no chão para conseguir esse ouro”, declarou Romário, da classe B1, que perdeu a visão em consequência de uma retinose pigmentar.

“Passamos por momentos difíceis. Foram seis, oito meses sem treinar por causa da pandemia, mas conseguimos nos reinventar. A nossa resiliência foi muito grande para chegar até aqui e iniciar dessa forma. Cada degrau que a gente vai subindo é uma conquista. E vamos fazer uma final por cada jogo”, disse Leomon.

O atleta concluiu: “É uma grande emoção. Não só pra gente que está aqui, mas para todos em casa. Principalmente para a comunidade do goalball, que deve estar explodindo de felicidade. Estamos muito felizes e agradecidos. Vamos fazer o nosso melhor aqui para proporcionar muita alegria e diversão a quem estiver nos assistindo. ”

A Seleção Brasileira masculina de goalball volta para a quadra na próxima quinta-feira, 26, à 1h15 (horário de Brasília), e enfrenta os Estados Unidos - medalha de prata no Rio.
 

Natação


A equipe brasileira de natação também estreou nos Jogos. Dos catorze nadadores brasileiros que disputaram as classificatórias no Centro Aquático de Tóquio, sete avançaram às finais - além de José Ronaldo, que se classificou diretamente (veja mais abaixo). As disputas por medalhas começarão às 5h (de Brasília) desta quarta-feira, 25.

Destaque para a prova masculina dos 100m borboleta, na classe S14 (para atletas com deficiência intelectual), na qual o recorde paralímpico foi batido três vezes. O primeiro a fazer o melhor tempo de todas as edições do megaevento foi o australiano Liam Schluter, fechando a prova em 58s38. Na segunda bateria, o brasileiro Gabriel Bandeira nadou em 56s78, estabelecendo uma nova marca nos Jogos. Na terceira e última bateria, o britânico Reece Dunn finalizou os 100m em 55s99, superando o tempo de Gabriel.

Maior medalhista paralímpico brasileiro, com 24 pódios (10 medalhas de ouro, sete de prata e três de bronze), Daniel Dias fez o terceiro melhor tempo nas classificatórias nos 200 m livre (classe S5) e foi um dos atletas do país a conquistar uma vaga nas finais da natação. 

Já José Ronaldo da Silva não disputou as classificatórias, pois na prova dos 100 m (classe S1 - atletas com as maiores limitações físico-motoras) só há sete competidores. Todos se classificaram diretamente para a final. 

 

 

 

Fonte: COB

Autor: ,postado em 25/08/2021


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