Goethe-Institut contempla 40 estudantes

Quarenta estudantes de escolas públicas de Salvador e região metropolitana farão parte da primeira turma da Escola Aberta Vila Sul, iniciativa do Goethe-Institut Salvador-Bahia. A proposta é estimular o interesse de crianças e adolescentes para a sustentabilidade, inovação e a cultura maker.
As aulas começam no dia 10 de julho e acontecem sempre aos sábados ao longo do mês de julho e até o início de agosto, todas em formato virtual com duas turmas divididas por idades (08 a 13 anos e 14 a 17 anos). A partir desta semana, os alunos começaram a receber em suas casas os materiais necessários às atividades.
Entre os dias 07 e 09 de julho, estudantes de 08 a 13 anos recebem óculos 3D de papelão para passeio virtual 360 graus, produzidos no maker space do Goethe-Institut. Terão acesso ainda a kit de jardinagem e kit escolar com pincéis, folha de papel reciclado, entre outros itens.
Entre os dias 21 e 23 de julho, os alunos dessa turma recebem itens para montagem da própria horta. Serão entregues sementes de coentro e mudas de hortelã, manjericão, boldo, cidreira e pitangueira. O plantio será facilitado com a distribuição de pacotes com terra e brita, além de potes e vasos.
Os alunos da segunda turma, com faixa etária entre 14 e 17 anos, recebem seus materiais entre os dias 07 e 09 de julho. Além do kit escolar com cola, régua, tinta e pincel, ganharão peças em MDF para montagem de um protótipo que reproduz um inseto do bioma restinga.
“Essa é uma iniciativa inédita no Goethe-Institut. Queremos promover um espaço educacional que conecte crianças e adolescentes com a transversalidade entre arte, sustentabilidade, tecnologia e inovação”, explica Leonel Henckes, coordenador da programação cultural do Goethe-Institut Salvador-Bahia.
RESIDÊNCIA – A Escola Aberta Vila Sul é uma atividade que integra o calendário do Programa de Residência Artística Vila Sul, projeto do Goethe-Institut Salvador-Bahia que completa cinco anos em 2021 e atingiu a marca de 106 participantes. Este ano, a temática da sustentabilidade é o eixo central da edição que, pela primeira vez, é formada por mulheres negras nascidas na Bahia.
As quatro residentes são a estudante de engenharia sanitária e ambiental Caroline Ribeiro, a pedagoga e artista plástica Ivana Magalhães, a especialista em contabilidade gerencial Marília Reis e a artista visual e comunicóloga Tata Ribeiro. Todas estarão à frente de aulas na Escola Aberta Vila Sul.
O cronograma de atividades da Escola Aberta inclui temáticas como “soluções sustentáveis de esgotamento sanitário”, “insetos e sustentabilidade”, “práticas artísticas sustentáveis” e “cultura maker”. Os alunos também terão a oportunidade de participar de uma aula experimental de língua alemã para iniciantes.
SERVIÇO
O quê: Escola Aberta Vila Sul
Quando: julho e agosto, sempre aos sábados
Onde: aulas virtuais com a equipe do Goethe-Institut
Conheça as quatro residentes do Goethe-Institut em 2021
- Caroline Ribeiro: seu projeto prevê a construção de uma rede de coleta e tratamento de esgoto sustentável de baixo custo em comunidades em que o serviço não existe ou é precário, com o uso de materiais reutilizáveis e recicláveis. É estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
- Ivana Magalhães: pretende expandir suas vivências e experiências artísticas a partir do Quintal Sensorial, espaço de educação ambiental, com foco nas heranças culturais indígenas e africanas, criado no quintal de sua casa em Itacaranha, no subúrbio ferroviário. É pedagoga e artista plástica autodidata. Desenvolve grafismos com inspirações indígenas e africanos, além de experimentações artísticas com tintas naturais.
- Marília Reis: planeja elaborar um aplicativo de educação financeira para crianças e adolescentes. É formada em Ciências Contábeis (UNEB), especialista em Contabilidade Gerencial (UFBA), com foco em empreendedorismo e sustentabilidade, e mestranda em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação (UNEB).
- Tata Ribeiro: com o projeto “Bugs Imaginários”, utilizará sucata eletrônica em esculturas de insetos que integram o ecossistema de restinga de Lauro de Freitas. É artista visual, formada em Comunicação Social, mestre em Tecnologias Educacionais (Uneb) e doutoranda em Educação (UFBA).
Autor: ,postado em 12/07/2021
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