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Luiz Caldas lança disco de forró e celebra raízes do ritmo


Luiz Caldas lança disco de forró e celebra raízes do ritmo

Pelo nono ano consecutivo, Luiz Caldas entra no mês de junho dando uma imensa contribuição para a valorização das raízes do forró. Ele lança hoje (1º) o álbum Remelexo Bom, com dez canções autorais e contribuição de quatro sanfoneiros de peso - Marquinhos Café, Jussiê do Acordeon, Daniel Novaes e Theus Oliveira -, além da participação do “cumpade” Carlinhos Brown na faixa Carta de Zé.

Desde 2013, todo mês de junho Luiz lança um álbum de forró, contemplando o ritmo na sua versão mais tradicional e genuína, dentro do seu projeto de lançamentos mensais. Todos os discos de forró estão disponíveis no site do artista (www.luizcaldas.com.br), e compõem uma trilha sonora junina preciosa para quem busca fruir esse gênero musical saído das mãos de quem cultiva o forró na sua originalidade.

Além dos discos do projeto mensal, Luiz soma outros de carreira dedicados ao ritmo. Os que integram o projeto são: São João em Casa (2020), O Fogo do Forró (2019), Zoinho (2018), Um Tantinho Assim (2017), Xote e Baião (2016), Forró Daquele (2015), Calundu (2014), Forró de Luiz (2013).

“O álbum atual é como um rio que molha a raiz do forró, deixando-a mais fértil e saudável. O que eu quero dizer é que eu estou usando fórmulas originais e antigas que sempre foram usadas no forró. É um disco com um instrumental cem por cento acústico, nada eletrônico, e eu trago um pouco da coisa jocosa nas letras, com um duplo sentido que já fez muito sucesso, sem conotação sexual, mas fazendo duplo sentido com coisas engraçadas, e ficou bem interessante”, comenta ele.

Na canção O Pão Duro (Luiz Caldas e Reinaldo Barbosa), a letra brinca com a figura popular do cara “mão de vaca”: Pense num sujeito que é pau pra toda obra /Pega no batente, pega no pesado/ Mas ninguém nunca vê a cor do seu dinheiro /Ele tá sempre dizendo que tá duro e apertado /Não divide a conta com ninguém /Faz que não viu, não faz nenhum esforço /Fora algumas vezes que ele sai de fininho /Pode reparar que a roupa dele nem tem bolso.

Em mais um esforço de celebrar a aura festiva tão ímpar que o forró proporciona, a canção É São João (Luiz Caldas e Paulinho Caldas) aborda a magia de uma noite junina: São João é uma festa do povo/ Da fogueira, sanfona e do baião /É a brasa que solta faíscas /É a luz que no céu risca /É o milho e o quentão. “O disco passeia pelo humor e pela melancolia, porque o nordestino é aquele que sofre com a seca, mas mesmo sofrendo nunca abandona seu espírito alegre”, comenta Luiz.

Além dos parceiros Reinaldo Barbosa e Paulinho Caldas, o compositor Cesar Rasec assina junto com Luiz em Carta de Zé e Forró Zé Bode. A coprodução do disco é de Nagib Barroso. O mestre Luiz Caldas, por sua vez, assina direção, produção, arranjos, gravação, violões, cavaquinho e voz. A percussão é de Claudinho Guimarães.

 

 

Autor: ,postado em 01/06/2021


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