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Conjuntura da Conab aponta que produtores de mandioca adiam vendas


Conjuntura da Conab aponta que produtores de mandioca adiam vendas

Os produtores de raiz de mandioca estão retraídos. Mesmo diante da alta nos preços e a melhora no rendimento do amido, muitos se queixam dos elevados custos de produção e do tempo seco para extração da raiz e adiam ao máximo suas vendas. De acordo com o estudo, o atraso na comercialização do produto tem gerado problemas direto para as fecularias e farinheiras que, diante da melhora em seus mercados, têm dificuldades em conseguir a matéria-prima para ampliarem a produção. “As farinheiras, ao contrário das fecularias, que dispõem de demanda interna e externa e conseguem repassar boa parte do aumento de seus custos, estão sofrendo pressão nos preços e sacrificando margens para fechar negócios”, explica Fernando Motta, gerente de Produtos Agrícolas da Conab.

Com a produção de mandioca no país estimada em 18,7 milhões de toneladas para o ano de 2021, colhidas em uma área de 1,23 milhão de hectares, a conjuntura mostra ainda que o saldo da balança comercial do produto vem subindo a cada mês. Em abril, o superávit chegou a US$ 1,6 milhão. Com o dólar e a fécula tailandesa em alta, o interesse dos compradores internacionais pelo produto brasileiro tem aumentado.

No mercado interno, São Paulo foi o estado onde os preços da raiz mais subiram (16,99%) e atingiram o maior valor da região, cotados na última semana em uma média de R$ 458,23/t. No Paraná, a alta foi de 9,02%, com o preço médio de R$ 454,77/t, e no Mato Grosso do Sul o valor registrado chegou a R$ 448,50/t, alta de 8,38%, ambos no mesmo período.

No caso da região Nordeste, o clima se manteve bastante propício à produção da mandioca, o que gerou uma boa oferta do produto. Na Bahia, por exemplo, os preços caíram 1,96%, fechando o mês com a raiz cotada em média a R$ 320,94/t. No Pará, os preços também caíram 4,65%, encerrando com R$ 425,45/t.

Quanto aos preços da fécula, a demanda no mercado interno também tem garantido preços mais altos, sendo São Paulo também o que apresentou a maior alta (8,44%), com valor médio de R$ 2.606,87/t. No Mato Grosso do Sul o preço registrado na última semana foi R$ 2.470,59, alta de 7%. No Paraná, a elevação de 6,40% garantiu uma cotação de R$ 2.537,18.

Autor: ,postado em 27/05/2021


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