Serviço Social:
Ficar longe dos familiares internados em unidades especializadas para tratamento da Covid-19, sem dúvida, foi um dos maiores desafios para quem precisou passar por essa situação com o vírus mortal. Em meio ao caos, uma ligação diária é o suficiente para aliviar o desespero por notícias do quadro clínico; a voz dos assistentes sociais se fizeram presentes neste momento.
Em Salvador, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Pirajá, Iapi, Itapuã e Imbuí, além da tenda de Suporte Ventilatório de Valéria e no gripário do 16ª Centro de Saúde, administradas pela FABAMED – Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde, somam 25 profissionais do serviço social de prontidão para acolher os entes de pacientes acometidos pela doença.
Já em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, quatro assistentes completam o quadro de atendimento com o público no Hospital Riverside.
Durante a crise sanitária lidar com as emoções afloradas e articular a comunicação para viabilizar o fluxo de informações foi a principal atribuição da categoria, possibilitando, dessa forma, os direitos dos pacientes.
Ao todo, mais de 18 mil pacientes foram assistidos pelos profissionais da área, entre janeiro e março de 2021, nas seis unidades da capital e Lauro de Freitas. “Fomos surpreendidos com os desafios gerados para esse novo contexto, especialmente pelo desgaste imposto pelo coronavírus que gerou um afastamento físico dos doentes e familiares. Nesse momento, o Serviço Social se fortaleceu na função de orientação e acolhimento mesmo com as unidades com alto fluxo de enfermos”, explica Gladys Amorim, coordenadora de assistência social da Fabamed.
Autor: ,postado em 16/04/2021
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