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Varejo baiano pode deixar de faturar cerca de R$ 620 milhões


Varejo baiano pode deixar de faturar cerca de R$ 620 milhões

A Fecomércio-BA calcula que no ano de 2021, o comércio varejista da Bahia deve deixar de faturar 619 milhões de reais nos 11 feriados (nacionais e estadual) e 4 pontes [dia útil em que não se trabalha, intercalado entre um feriado e um fim de semana]. Tradicionalmente, é feita uma comparação de perdas em relação ao ano anterior. Todavia, 2020 foi completamente atípico em decorrência da pandemia do coronavírus, e os feriados praticamente não existiram por conta do isolamento social. Desta forma, não é razoável fazer essa comparação.

 O grupo que deve ter a maior perda absoluta é o das Outras Atividades, composto por venda de combustíveis para veículos, artigos esportivos, lojas de chocolates, entre outros. A expectativa para o próximo ano é de deixar de faturar 210 milhões de reais.
Na sequência vem os supermercados com perda estimada de 184 milhões de reais. Os outros prejuízos são das seguintes atividades: farmácias e perfumarias (R$ 96 milhões), móveis e decoração (R$ 85 milhões) e vestuário e calçados (R$ 44 milhões).
 
“A perda de faturamento se dá principalmente pela redução da compra por impulso. Em dias normais, as pessoas passam no caminho do trabalho por supermercados, farmácias, entre outras lojas e que eventualmente até entram antes ou depois do expediente, ou durante o horário de almoço. Passam para comprar um lanche para tarde, um remédio”, explica Guilherme Dietze, consultor econômico da Fecomércio-BA.
Estão excluídos da metodologia os setores de compras programadas como o de eletrodomésticos e eletrônicos e concessionárias de veículos. “Quem está pensando em comprar uma geladeira, uma televisão ou um computador, fará independentemente de feriado ou ponte. Somente antecipará ou postergará o dia da compra”, pontua o economista.
 
A Fecomércio-BA sempre ressalta que o estudo tem como objetivo estimar o prejuízo no comércio varejista nos dias de feriados e pontes. No entanto, é evidente que o setor de turismo, por exemplo, se beneficia destas datas, principalmente a Bahia que é um dos principais destinos turísticos do país. O prejuízo de alguma forma é contrabalanceado pelo setor de serviços com as pessoas gastando em hospedagem, restaurantes, atividades turísticas, etc.
Portanto, é importante o empresário do comércio ficar atento ao calendário, embora haja algumas incertezas sobre a segunda onda da Covid19 em 2021. “Se o ritmo de vendas estiver mais fraco ou se o mês terá menos dias úteis, pode-se pensar em atacar com mais promoções e liquidações. E o comércio online tem de ser um aliado do empresário com novos potenciais clientes, para aumentar o faturamento e amenizar os impactos dos dias fracos de vendas como os feriados e pontes”, aconselha Guilherme Dietze.

Autor: ,postado em 31/12/2020


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