Dia Mundial de Combate à Aids

No Dia Mundial de Combate à Aids órgãos públicos, ONGs e empresas se mobilizam para realizar ações de conscientização, prevenção e luta contra estigma e preconceito em relação ao HIV. No ano de 2020, em meio à pandemia do coronavírus, muitas iniciativas acontecerão em formato online permitindo, assim, que mais pessoas participem, independente da região onde vivem. Mas o trabalho presencial também continua.
O Dezembro Vermelho surgiu em 1987, quando a ONU criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra o HIV e transmitir compreensão, solidariedade e apoio a quem vive com o vírus. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde. Entre as inúmeras questões causadas pelo novo coronavírus na área da saúde, uma que chama a atenção da comunidade médica e tem sido tema de pesquisas é o impacto da pandemia da covid-19 no número de diagnósticos de outra pandemia, a do HIV.
A entidade internacional se juntou ao UNAIDS para convencer os governantes que implementem práticas para amenizar o impacto da Covid-19 nos serviços de tratamento do HIV, incluindo o fornecimento do tratamento com o retrovírus e condições para a continuação do tratamento por vários meses, reduzindo assim o número de deslocamentos necessários até as unidades de saúde. Em 2019, havia 38 milhões de pessoas vivendo com HIV. 81% as pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico positivo para HIV.
De acordo com o Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde, os estados têm informado que, devido à sobrecarga dos serviços em função da pandemia do conoravírus, houve uma redução importante das ações de prevenção, incluindo testagem para o HIV
Autor: ,postado em 01/12/2020
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