Mulheres trans e travestis devem fazer o exame contra câncer de próstata

Conhecida como Novembro Azul, a campanha de mobilização tem como principal foco o combate ao câncer de próstata, tipo mais frequente de linfoma entre os homens e que acomete cerca de 68 mil brasileiros por ano com uma média de 15 mil óbitos.
A ações do Novembro Azul não são voltadas exclusivamente para os homens. Mulheres transgênero, travestis e pessoas não binárias também devem buscar os serviços de saúde para a realização do exame de detecção precoce da doença. Uma estimativa da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é que cerca de cinco mil mulheres trans vivam hoje na capital baiana.
De acordo com orientação do Ministério da Saúde, a partir dos 50 anos de idade, é preciso fazer anualmente o exame de toque retal, procedimento mais eficaz para detecção precoce de qualquer alteração na próstata. Indivíduos com histórico familiar da doença devem realizar o exame com 45 anos de idade.
Assistência – Em Salvador, os Multicentros Carlos Gomes e Vale das Pedrinhas e o Instituto Saúde e Cidadania estão compostos com equipes multidisciplinares completas para o atendimento integral da saúde do homem, inclusive com médicos urologistas.
Para ter acesso aos serviços, o beneficiário SUS da capital baiana deve realizar o agendamento das consultas ou exames através de uma das 153 unidades básicas da rede municipal.
Autor: ,postado em 18/11/2020
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