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com orgulho ferido, Agnaldo projeta grande Ba-Vi


com orgulho ferido, Agnaldo projeta grande Ba-Vi

Alguns jogadores do Vitória sequer eram nascidos quando Agnaldo Liz “enquadrava” o técnico Luís Felipe Scolari e chegava ao auge da carreira com a conquista da Libertadores pelo Palmeiras em 1999. Titular na semifinal de uma equipe que tinha craques como Alex, César Sampaio, Paulo Nunes, Oséas, Agnaldo se vê agora no outro lado do campo e com a missão de ajudar a formar jogadores. Neste domingo, ele vai ter pela frente o primeiro Ba-Vi do Campeonato Baiano em busca da liderança da competição.

Natural de Florianópolis, Agnaldo Liz tem 51 anos e muita história no Vitória. Ele tem duas passagens como jogador do clube: de 1991 a 1993, e 1996. A primeira foi a mais vitoriosa, com título do Campeonato Baiano de 1992 e participação no elenco que foi vice-campeão brasileiro do ano seguinte. Em 2004, Agnaldo foi treinador e levou a equipe até a semifinal da Copa do Brasil.



As maiores conquistas, porém, foram pelo Palmeiras, onde acumulou títulos da Copa Libertadores, Copa do Brasil e Copa Mercosul. A primeira taça ainda rende boas histórias. Reserva da equipe, aproveitou expulsão de Júnior Baiano no jogo de ida da semifinal contra o River Plate para “enquadrar” Felipão por uma vaga na equipe titular. A atitude deu certo, e o Palmeiras venceu o jogo de volta por 3 a 0.

Nesta nova passagem pelo Vitória, Agnaldo tem um papel de formador de jogadores, com objetivo de fortalecer a equipe principal. Tudo isso em meio a um cenário de “orgulho ferido” e de dificuldade financeira enfrentado pelo clube.

Com boas histórias para contar e novos desafios, Agnaldo Liz foi o personagem do Tabelinha. Confira abaixo a entrevista completa com o técnico do Vitória.

Orgulho ferido e proteção aos mais jovens

GloboEsporte.com: você assumiu o Vitória no início da temporada, está invicto com seu time e vai ter agora um confronto direto pela liderança do Campeonato Baiano. Diante desses resultados, acredita que o torcedor abraçou o projeto?
Agnaldo Liz: 
[O torcedor] parabeniza. Acho que tem a confiança do torcedor, sabendo que também tem o lado comandante que passou aqui e foi vitorioso. Isso ajuda. Pela performance que tive como atleta e treinador. Daquilo que passo, do que vim fazer, como disse no início. Casou pelo DNA do Vitória, que é ofensivo, apesar de eu ter sido zagueiro. Mas quem não conhece minha história, eu era meia-direita no Figueirense e depois fui deslocado para a zaga. Sempre fui muito ofensivo. Quando jogava era muito moderno, fazia transição da zaga para o ataque, construção de jogada, fazia muitos anos atrás. Não só eu, mas outros grandes jogadores da posição. Hoje a gente vê que os atletas não chutam para onde aponta o nariz. Tem a construção das jogadas, participação dos atletas. Isso a nível mundial, a exigência em cima dos zagueiros é muito grande. Não só dos zagueiros, mas de todos os atletas. Saber o que fazer com a bola, saber construir jogadas quando tem a posse de bola.

"O orgulho dele [torcedor] está ferido, de ver o maior rival na Série A. Não digo nem de ver outros times, mas ver o vizinho. Isso incomoda. Isso me incomoda, incomoda o Geninho, que a gente está sempre trabalhando e aprendendo com esse pessoal e tendo apoio. A torcida, a gente está vendo, o sub-23 torcendo para o time principal, e o time principal torcendo para o sub-23", disse.

Embora com um time de aspirantes, você disputa uma competição profissional em que se espera um título. Como é trabalhada essa cobrança em meio a um grupo tão jovem?
Exigência, eu até entendo. Vitória e Bahia, é difícil colocar de início, porque quando está disputando Série A e B, o próprio torcedor não entende, ele quer uma marca, quer um jogador de nome. Mas voltando no tempo, os grandes jogadores do Brasil saiam do Vitória e do Bahia, e saiam daqui grandes nomes que iam para a Seleção. Precisa o torcedor ter uma coisa bastante diferente que tem lá no Sul, principalmente Grêmio e Inter. Eles pegam os jovens, protegem os garotos da base. Eles são lançados e protegidos, e os mais experientes sabem o cuidado que tem que ter com o patrimônio do clube, que os clubes investiram desde cedo. E isso a gente está vendo hoje com nosso presidente, esse cuidado com os atletas. A gente vai ver, em um futuro próximo, esses atletas despontando a nível nacional e internacional.

Alguns jogadores do seu time foram cedidos para a equipe principal e recentemente retornaram, casos de Leocovick, Maykon Douglas, Eduardo. Como funciona essa troca de informações entre você e Geninho?
Direto. Geninho foi muito bom, fiquei muito feliz, ajudou nesse processo. Geninho é meu amigo particular e foi meu treinador, no Guarani de Campinas. Então, a gente já tinha uma afinidade. Isso ajudou também no processo. A gente conversa direto, sugestões, o Geninho sempre conversa, a gente sempre tem informações, observa e comenta sobre os jogos. Todos os jogos. Geninho tem esse estilo. No Barradão todos. Tem visto todos os jogos, tem essa interação e essa observação. No mais, como as programações estão casadas, estamos sempre juntos, a gente troca informações e ideias. Está sendo muito legal. Não só crescimento meu, mas de todos.

Trabalho com salários atrasados e “resgate” a Nickson

Recentemente, os atletas do time de aspirantes ameaçaram não treinar por conta dos salários atrasados. Essa questão foi resolvida?
Na realidade foi uma posição que veio do profissional, o presidente entrou no vestiário, teve uma conversa clara. Não foi questão de se negar a treinar. Eles queriam uma posição, eles estavam com dificuldade realmente, e queriam uma posição. O Vitória, nosso presidente, perguntou se os jogadores confiavam nele. Disse que ia sair. Logo em seguida saiu. Efetuou o pagamento do time principal, de funcionários. As coisas lá dentro estão se encaixando. Precisa fazer negócios. O Vitória precisa fazer negócios. E os atletas precisam ganhar. O time principal passar pela Copa do brasil. Deixar de passar gera impacto muito grande. Não só financeiro, mas o torcedor fica chateado e foge. Não vai querer se associar ou ir ao estádio. Vencer atrai mais torcedor, entra dinheiro no caixa, ajuda a presidência, o marketing, a todos. As coisas estão acontecendo. Está tudo sendo sanado. Em curto espaço de tempo o Vitória vai colocar a casa em ordem. As questões ligadas a salários serão sanadas. Enfim, vai ser bom para todos. Será um ano muito bom não só para o torcedor, mas para nossas comissões. Será um ano importante para todos.

Você tem notado algum problema em relação ao ambiente por conta dos salários atrasados?
Lógico que incomoda porque nós, comissão técnica e atletas, vendo os funcionários no dia a dia não recebendo, isso impacta principalmente eu e outros mais antigos. A gente conhece aquele pessoal. A gente vê essa dificuldade. Foi pedido paciência a eles e que a gente torcesse para que o clube tivesse êxito na Copa do Brasil. Passar pelo próximo adversário também vai ser importante. Acho que tem que ser dessa forma. Fazemos a nossa parte de ajudar esse pessoal, é o que a gente pode fazer nesse momento. Pessoal do profissional tem ajudado. Hoje eu acredito que, não poso afirmar, mas acredito que as coisas estão sendo pagas.

"O mais importante é pagar esse pessoal, o pessoal que ganha pouco. Tem que ser todo o clube, mas às vezes foge um pouco. Eu não tenho a chave do cofre, senão ia lá e fazia o que eu acho. Sou treinador do sub-23. Tenho que fazer a equipe vencer para trazer o torcedor mais ao estádio e ajudar no processo de lapidar os garotos".

Uma das ideias do time de aspirantes é recuperar os jogadores que podem ser aproveitados na equipe principal. E um dos casos é do meia Nickson. Ele terminou a temporada passada em baixa, foi vaiada, mas foi titular nos primeiros jogos do time e é vice-artilheiro. Você também já falou em resgatar Nickson. Hoje sente que conseguiu?
Estamos tentando. O Nickson já tem uma cabeça diferente. Não está do jeito que a gente imagina que tem que ter um entendimento... Não que ele não seja profissional, mas que ele tenha uma visão, e isso eu falei muito com ele. Você está escorregando na casca de banana, não era para você estar aqui, era para você ser internacional, e não é culpa de ninguém, é culpa sua, você tem que cuidar do seu corpo. E ele está cuidando, emagreceu muito. E eu posso falar disso, porque lutei contra a balança minha carreira inteira. Parar você ter ideia, tem cinco anos que não subo em uma balança. Peguei um trauma da balança. A gente está tendo cuidados com ele, porque a gente sabe que às vezes passa um pouco dos limites, come demais, e tem uns excessos que prejudicam. E às vezes o clube também não vai ficar em cima. Tem que ter uma responsabilidade.

Você jogou com Jackson, pai de Nickson e ídolo no Vitória. Já conversaram com ele sobre o assunto?
Jackson cobra muito ele, foi um profissional fantástico, uma referência. O tamanho dele não diz o quão grande ele foi. Passou aqui, foi ídolo. É lógico que a característica do Jackson era mais defensiva, ele tinha mais característica de marcação e combate. O Nickson é muito mais clássico, muito mais técnico, e ele está buscando. A gente está com uma dificuldade nesses últimos dias de fazer uns ajustes, porque às vezes foge da comissão, porque já entra diretoria e Nickson, e falta alguma coisa que a gente está precisando ajustar para contar com Nickson. Falta algo que a gente está tentando ajustar para contar com ele. Não está sendo fácil, porque estamos conversando com o presidente, mas também entendo o lado da diretoria, porque às vezes o atleta dá sua escorregada, é cobrado e acha que foi aquele errinho, mas não foi aquele erro.

"As pessoas estão saturadas de outras coisas, que aquilo traz uma consequência de casos, e as pessoas passam a não acreditar, porque você faz as mesmas coisas. E isso está atrapalhando um pouco. Mas quando ele desejar, de fato, ser o jogador que ele pode ser, isso vai ser fantástico não só para o Vitória, mas para o Nickson. E o clube entendendo isso também, tem que ter esses ajustes", disse.

Foge da comissão. Eu não posso só cuidar do Nickson. Tenho que cuidar da obra toda. É o que estamos tentando fazer para contar com o Nickson, que fez jogos importantes, mas ainda vejo um Nickson ainda sem condições de jogar dois tempos com a intensidade que o jogo exige, mas vai se encaminhando, que ele entenda e que a gente possa contar com ele. Ainda não estou podendo contar com ele.

Eron também é um caso que chama atenção. Tem números de artilheiro na base, mas não conseguiu ainda deslanchar no profissional. Como é o trabalho com ele?
Acompanhei alguns jogos da Série B do ano passado, e tem jogos que ele entrou e resolveu. Imagina um jogador jovem entrar numa Série B com a responsabilidade, porque o time não conseguia engrenar, o clube estava se ajustando dentro da competição, uma coisa louca que aconteceu ano passado. Ele tem essa característica também de jogar pelo lado, e é um goleador. Ele sabe que o importante é ter o aspirante... A palavra já diz. Onde ele tem que fazer isso? Tem um campeonato pela frente. E ele está fazendo. Pode fazer mais? Pode. Para despertar o interesse da comissão do profissional, acho que precisa aumentar seu nível de rendimento mais do que está sendo.

Enquadrada” em Felipão e falta de jogadores com personalidade

Você foi um jogador de muita personalidade. Conta um pouco dessa história de ter pedido a Felipão para ser titular em uma semifinal de Libertadores pelo Palmeiras.
Eu fui capitão do Figueirense com 19 anos. Fui capitão em todas as equipes que passei. Às vezes não era o capitão, era o líder, sendo capitão com a tarja. Hoje você dá uma tarja até para mudar a condição do atleta dele com o árbitro, para ter outra responsabilidade, um capitão técnico. Eu acho que o capitão tem que ser um cara especial. Naquele ano de 99, eu não tinha entrado em nenhuma partida da Libertadores. Nós tínhamos grandes zagueiros. Eu era o sexto zagueiro. Tinha o Rivarola, Cleber, Roque Junior, Junior Baiano... Aquilo estava me incomodando, porque eu estava jogando Copa do Brasil e Brasileiro com uma performance muito boa. Eu arrumava o time dentro de campo. Nós tivemos um jogo fora contra o River, que era um time fantástico, e perdemos fora. O Junior Baiano foi expulso, entrou o Rivarola e foi muito mal. Em um treino, Felipão entrando em campo, eu esqueci até a bola, o Murtosa ficou chateado comigo. Eu deixei a bola e fui em direção ao Felipão e pedi um minuto. Ele me falou umas coisas que se o cara não tivesse personalidade, o cara abaixava a cabeça e ia embora. Eu falei para o Felipe: “Eu não sei quem você vai colocar em campo contra o River, mas sou eu e mais dez”. Ele me falou algo do tipo: “Ah, já não basta a Olga me encher para te colocar no time, agora você vem com essa pressão?”. Eu falei que queria jogar, era meu momento, sempre dei uma resposta positiva, nunca precisei ter ritmo de jogo, eu estudava o adversário, quem eu ia jogar, e eu achava que aquele momento da minha carreira. E aquele jogo foi considerado um dos maiores jogos. Fizemos um jogo fantástico e vencemos por 3 a 0.

Hoje é difícil um jogador ter a mesma atitude que você teve?
Às vezes, têm alguns jogadores que se acham e querem jogar, mas não estão produzindo nada e estão querendo só a oportunidade. E você tem que conquistar antes. Têm uns atletas que pedem passagem. Mas, ele se comprometendo para chegar nessa condição.Têm alguns atletas diferentes, que assumem essa responsabilidade e dizem professor, esse é meu jogo. Não pode dizer só por falar. Às vezes, eles não acreditam nisso. Pode até estar sentindo, mas não é só o jogo, é do querer também. Eu quero ser o melhor, quero fazer meu melhor. Agora se prepare. Não adianta vir por vir. Eles têm que querer, têm que buscar, e está difícil hoje nas nossas situações. Um, que está muito competitivo, e às vezes você se diminui, você acha que o outro é melhor do que você. Não, o bom é você. Eu fui escolhido para ser treinador do Vitória, aprendendo com o momento. Tem pessoas que estão me ajudando, mas eu sei o que eu quero. Estou falando que vai chegar o momento de todos, e vai chegar o meu momento.

"Não é ganha um jogo aqui, ganha um jogo ali e não tem identidade. Como leva o torcedor para o estádio? Torcedor vai sair. Não adianta fazer campanha. A campanha é o time. Ganhou e jogou bem? Torcedor se associa, vão ao estádio, um vai falando para o outro. Eles estão vendo que a gurizada está dando a resposta, e isso é bom para o clube", disse.

Vê no elenco algum zagueiro com as características do Agnaldo jogador?

- Os meninos não me viram jogar, já faz muito tempo. Eles ouviram falar, têm respeito pela história. Muitos não procuram informações. Lá atrás a gente respeitava muito nossos ídolos, se espelhava em determinado atleta e buscava ser igual. Eu me espelhava nos zagueiros. Não me espelhava nos atacantes ou nos meias. Isso é uma diferença para hoje. Os atletas têm referência em um 10 ou em um atacante. Não em alguém da posição, eles não procuram observar. Eu observava Luisinho, Luís Pereira, esses atletas. Eram referências. O próprio Edinho, que foi meu treinador. Isso chega a arrepiar. A gente via pouco eles jogando na televisão, mas jogando Copa do Mundo, alguns clássicos nacionais. Hoje os atletas se espelham em quem faz sucesso como artilheiro.

Temos dentro do Vitória jogadores jovens, de muito talento, em condição de aprendizado. Às vezes os atletas se preocupam muito com a tática, mas deixam a condição específica a desejar. A gente está ali para cobrar o crescimento. Essa exigência, quando chega no profissional, é outro tipo de competitividade. Base é uma coisa, futebol profissional é outra. Se preparar par ao Brasileiro é outra coisa. Se preparar para Série B é diferente de se preparar para a Série A. Alguns clubes não têm sucesso por querer jogar futebol de Série A na Série B. Não dá para jogar todas as partidas assim. É diferente. Os clubes são muito diferentes.

A gente vê esses garotos, e eles precisam buscar o algo mais não só do treinador, mas de informações para crescimento pessoal. Ou eles ficam para trás. É tudo muito rápido. Temos no elenco jogadores de 17, 18, 19 anos. Daqui a pouco o de 17, 18 engole o de 22, 23. Coisa que não acontecia, era muito difícil a gente deixar um menino passar. Eles tinham que aprender. Tinha que ter uma preparação. Hoje está muito acelerado. Às vezes errado, na minha maneira de ver. Atletas que não estão maturados e são lançados. Prejudica o crescimento desses atletas e a gente, às vezes, deixa de ter uma negociação, de usar esses atletas da melhor maneira possível. Por isso o sub-23 é tão importante.
Ba-Vi: time próximo do ideal e vantagem no Barradão

Você tem feito mudanças na equipe titular ao longo dos jogos. O setor defensivo é o que está mais indefinido?
É só uma impressão porque o Lucas que saiu para a entrada do João Pedro, foi uma necessidade. Gabriel Gomes, que saiu num jogo para o Léo, ele foi solicitado para viajar para ficar no banco. A única coisa foi a troca do Dedé, o Carlos, que estava precisando, estava no time principal e desceu. A gente vê que o atleta veio da principal para estra no aspirante, solicitado e a pedido da comissão do principal, esse atleta vem para ser o titular. Foi o caso do Carlos. A gente mexeu muito mais nos outros setores. Giovane, Gabrielzinho que saiu e jogou o Luan, saiu Caíque, entrou Levi. No meio teve o Nickson, entrou o Eduardo, também o Maykon Douglas, saiu o Figueiredo. A gente vê que está tendo oportunidade pela performance nos treinos e a gente coloca sem medo e vê a melhor formação. Estão sabendo nossa maneira de jogar, apesar do pouco tempo de trabalho. Cinquenta dias e muitos jogos seguidos.

E o time titular do último jogo é o mais próximo do que pretende?
Acredito que tem alguns problemas que vão vir do profissional. Temos de ordem médica algumas coisas e a sequência da semana. A gente tem uma ideia, está bem próximo, lógico, a gente tem base. A base e aí dentro da base eu trabalho os acontecimentos durante a semana.

Você joga em casa, mas o seu adversário é o líder e tem um trabalho há mais tempo. Acredita que existe algum favorito?
Vantagem, não vamos dizer que temos. O Bahia tinha uma vantagem se o clássico fosse há três, quatro rodadas atrás, eles teriam uma vantagem pela condição física de treinamento, começaram mais cedo. Não, deu esse equilíbrio. Não vou ficar aqui transferindo a responsabilidade para eles e tirando a nossa. Acho que a responsabilidade maior da vitória dentro do Barradão. Estamos dentro do nosso domínio, torcida única e em igualdade de condição física e técnica. Se fosse para dizer quem teria uma vantagem, somos nós. Estamos em nossa casa. O Barradão, aquilo que sempre vi e presenciei, como treinador e sei que faz a diferença.

"O Barradão vai voltar a colocar medo em nossos adversários. Isso a gente vai buscar. Se tiver que ter alguma vantagem, tem que ser de nossa equipe. Em nossos domínios, com nossa torcida e vivendo um bom momento que a gente vive. Mas se trata de um clássico, com respeito ao adversário. Creio que vai ser um grande jogo. Quem não for ao campo ou ficar ligado na TV, vai perder", concluiu.


 

Autor: ,postado em 01/02/2020


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