Para escapar do rebaixamento, o Vitória trabalha com a meta de alcançar 50% dos pontos em disputa nas últimas oito rodadas da Série B. Caso vença quatro partidas e some 12 pontos, a equipe chega a 45. De acordo com o matemático Tristão Garcia, do site infobola, o “número mágico” para evitar a queda para a Série C é 46 pontos.
A primeira das oito finais que o Vitória tem pela frente está marcada para domingo, quando a equipe enfrenta a Ponte Preta, em Campinas. De acordo com o atacante Felipe Garcia, que tem sido titular nos últimos jogos, o clube só depende dele, mas não pode falhar.
- Porcentagem boa, 50%. Depende de nós. Sabemos que vai ser difícil. Entramos em um campeonato de oito rodadas. Temos que fazer por onde. Estamos aproveitando esses dias para trabalhar forte, sabedores que vamos encontrar dificuldades. A gente não pode falhar – afirmou.
Além da Ponte Preta, o Vitória enfrenta, na ordem: Figueirense, Brasil de Pelotas, Paraná, CRB, América-MG, Operário-PR e Coritiba.
Felipe Garcia defende que, para ter sucesso na reta final da Segundona, é preciso deixar as frustrações da temporada para trás e focar somente nos próximos adversários.
- Quando falo um campeonato à parte, isso vem junto, esquecer o que passou. Se ficar remoendo as coisas ruins, não vai ajudar. Temos que pensar no que foi feito de bom, nos nossos feitos em casa esse ano. Você tem que relembrar isso para obter os êxitos que nos estão faltando. É saber da dificuldade que a gente tem pela frente. Temos força, só depende da gente, e é fazer acontecer.
O atacante também falou sobre a Ponte Preta, que costuma ser forte dentro dos seus domínios, mas não é imbatível.
- A gente sabe que a Ponte Preta é forte dentro de casa, mas também já teve revés dentro de casa. Vamos trabalhar em cima das suas fraquezas para sair de lá com o resultado positivo, que é a única coisa que nos interessa nesse momento – disse Felipe Garcia.
Ponte Preta e Vitória se enfrentam às 16h (horário de Brasília) deste domingo, no Moisés Lucarelli.
Confira outros trechos da coletiva de Felipe Garcia.
Semana livre
Um período onde a gente pode trabalhar melhor. Mesmo depois de uma derrota, fica difícil trabalhar com semana aberta com derrota. Não era o que a gente esperava. Trabalhar com vitória é o melhor cenário. Tivemos uma derrota dentro de casa. É aproveitar agora. Essa reta final a gente precisa concentrar todas as forças para fazer o que a gente faz de bem no campeonato, neutralizar jogadas ofensivas dos adversários e ser feliz nas nossas conclusões.
Mudança de jogos para o Barradão
A gente teve essa mudança para o Barradão. Óbvio que o clima, atmosfera, é um pouco diferente. É a casa do Vitória, o torcedor tem costume de vir para o Barradão, é rotina. A vinda para o Barradão nos traz mais força, sabemos da importância que tem aqui, os adversários também sabem como é vir jogar aqui. Temos que tirar o melhor proveito do nosso estádio.
Vitória ganhou o último jogo fora contra a Ponte
Sabedor de todo esse histórico e da importância para nós. Estamos tratando jogo a jogo como final. Vai ser uma final para nós. Vamos entrar focados, determinados no que precisa. Esse histórico tende a valorizar mais o confronto. Jogadores que estão aqui estão acostumados com esses jogos de grande nível.
Gratificação para salvar clube
Não existe isso. Nossa motivação é representar da melhor forma o Vitória, independente de bônus a mais ou menos. Não vem ao caso. A gente é contratado para fazer o trabalho dentro de campo e, quando isso acontece, você não estipula se vai brigar para cair. Você vem para o clube para trabalhar, para fazer o seu melhor. Estamos aqui dentro para representar o Vitória da melhor forma.
Como se sente fisicamente
Acho que a pior parte para o jogador é passar por lesões, um tempo sem estar à disposição. É do trabalho. É ter força para passar por esses dificuldades. Passei um tempo parado e venho trabalhando forte para voltar ao meu ritmo, minha condição ideal, para ajudar e estar participando.
