Paulo André mostra evolução nos 100m e tenta marca histórica em Doha

Nunca um velocista da América do Sul esteve tão perto de baixar os 10s nos 100m rasos, desde Robson Caetano, que bateu na trave em 1988, com exatos 10s. Maior aposta brasileira dos últimos tempos na prova mais tradicional do atletismo, Paulo André Camilo chega ao Mundial de Doha disposto a fazer história e quebrar uma marca que já dura mais de 30 anos. O tempo cravado de Robson é do dia 22 de julho de 88, no Ibero-Americano, e segue até hoje como recorde sul-americano da distância.
Paulo André, que já correu o trecho em 10s02 duas vezes na carreira, chegou a fazer 9s90 no Troféu Brasil deste ano, em Bragança Paulista. Contudo, a marca não foi validada devido ao vento favorável de 3.2 m/s, bem acima do limite de 2 m/s.
- Foi a primeira vez que alguém correu abaixo dos 10s no Brasil, mas isso foi só o começo. É claro que estou desapontado pela marca não ter sido validada. Vou correr mais vezes abaixo de 10s e vou continuar trabalhando para que esse feito aconteça no Mundial de Doha - disse Paulo André.
Aos 21 anos, o corredor natural de Vila Velha-ES vem tendo uma grande evolução nos 100m. Em 2016, sua melhor marca era um modesto 10s26, passando para 10s08 no ano seguinte. A primeira vez que o capixaba fez 10s02 foi no dia 14 de setembro de 2018. O feito se repetiu em 19 de abril deste ano, em Azusa, Estados Unidos.
Reinando absoluto em solo brasileiro, Paulo André mantém certa distância dos demais corredores de elite do país. Fazendo um recorte dos melhores tempos deste ano, quem chegou mais próximo do capixaba foi Vitor Hugo Mourão, que correu a semifinal do último Troféu Brasil em 10s07. Outro especialista nos 100m, Rodrigo Pereira do Nascimento tem 10s10 como melhor marca do ano. Rodrigo e Vitor Hugo estarão em Doha.
Apesar do bom momento, Paulo André ainda está muito aquém dos principais candidatos ao pódio dos 100m do Mundial de Atletismo. O melhor tempo do ano pertence a Christian Coleman - 9s81. Rivalizam com o americano o compatriota Noah Lyles (9s86) e o nigeriano Divine Oduduru (9s86). As classificatórias dos 100m masculino acontecem nesta sexta, a partir das 10h35 (de Brasília). As semifinais e final serão neste sábado.
Nunca um velocista da América do Sul esteve tão perto de baixar os 10s nos 100m rasos, desde Robson Caetano, que bateu na trave em 1988, com exatos 10s. Maior aposta brasileira dos últimos tempos na prova mais tradicional do atletismo, Paulo André Camilo chega ao Mundial de Doha disposto a fazer história e quebrar uma marca que já dura mais de 30 anos. O tempo cravado de Robson é do dia 22 de julho de 88, no Ibero-Americano, e segue até hoje como recorde sul-americano da distância.
Paulo André, que já correu o trecho em 10s02 duas vezes na carreira, chegou a fazer 9s90 no Troféu Brasil deste ano, em Bragança Paulista. Contudo, a marca não foi validada devido ao vento favorável de 3.2 m/s, bem acima do limite de 2 m/s.
- Foi a primeira vez que alguém correu abaixo dos 10s no Brasil, mas isso foi só o começo. É claro que estou desapontado pela marca não ter sido validada. Vou correr mais vezes abaixo de 10s e vou continuar trabalhando para que esse feito aconteça no Mundial de Doha - disse Paulo André.
Aos 21 anos, o corredor natural de Vila Velha-ES vem tendo uma grande evolução nos 100m. Em 2016, sua melhor marca era um modesto 10s26, passando para 10s08 no ano seguinte. A primeira vez que o capixaba fez 10s02 foi no dia 14 de setembro de 2018. O feito se repetiu em 19 de abril deste ano, em Azusa, Estados Unidos.
Reinando absoluto em solo brasileiro, Paulo André mantém certa distância dos demais corredores de elite do país. Fazendo um recorte dos melhores tempos deste ano, quem chegou mais próximo do capixaba foi Vitor Hugo Mourão, que correu a semifinal do último Troféu Brasil em 10s07. Outro especialista nos 100m, Rodrigo Pereira do Nascimento tem 10s10 como melhor marca do ano. Rodrigo e Vitor Hugo estarão em Doha.
Apesar do bom momento, Paulo André ainda está muito aquém dos principais candidatos ao pódio dos 100m do Mundial de Atletismo. O melhor tempo do ano pertence a Christian Coleman - 9s81. Rivalizam com o americano o compatriota Noah Lyles (9s86) e o nigeriano Divine Oduduru (9s86). As classificatórias dos 100m masculino acontecem nesta sexta, a partir das 10h35 (de Brasília). As semifinais e final serão neste sábado.
Autor: ,postado em 03/09/2019
Comentários
Não há comentários para essa notícia