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Geninho aprova postura do Vitória contra Atlético-GO.A equipe merecia a vitória


Geninho aprova postura do Vitória contra Atlético-GO.A equipe merecia a vitória

O técnico Geninho teve, nesta terça-feira, o primeiro desafio à frente do Vitória. Na Arena Fonte Nova, ele estreou no comando do time, que empatou em 0 a 0 com o Atlético-GO (confira os melhores momentos da partida no vídeo acima). O resultado não bastou para afastar o Rubro-Negro da briga contra o Z-4, mas agradou o treinador, que acredita que o Leão merecia melhor sorte.

- Eu gostei da atitude do grupo, da maneira como a equipe encarou um adversário difícil, o segundo colocado da competição. Tem uma sequência de jogos invicto, uma das equipes que mais ganhou pontos na casa do adversário. Fizemos um jogo parelho. Começamos mal, uns 15 minutos muito ruins, a equipe queria mostrar vontade, mas o excesso levou a alguns erros de saída de bola, domínios, bola que batia no pé e voltava. Depois a equipe melhorou. Temos que melhorar muito ainda em termos de entrosamento e automatização das jogadas. Gostei da maneira como eles tentaram responder, como tentaram buscar a vitória, mais na vontade do que na técnica. Gostei. Poderia ser melhor. Acho que a equipe merecia a vitória pelo que fez. Mas gostei da postura do time, de como respondeu - avaliou o treinador.

A postura dos jogadores foi um dos motivos para Geninho acreditar que o Vitória fez jus a um resultado melhor diante do Atlético-GO. O treinador avaliou que os jogadores superaram um ambiente turbulento para bater de frente com um dos integrantes do G-4 da Série B.

- Eu gosto de uma equipe que ataca, busca o resultado, principalmente jogando em casa. Não pode jogar em casa e jogar esperando o adversário, administrando o jogo. Gosto que busque resultado. Vai ser assim fora também. Fora você respeita um pouco mais o adversário, mas não abro de mão de tentar atacar. O time tentou. Erramos muito, algumas bolas começamos a jogada e não terminamos bem, não evoluímos bem, tivemos índice de erro de passe muito grande. Com isso, levo em conta o estado emocional do time, estreia do treinador, troca de comando, vindo de dois resultados negativos, pressionado, em busca de resultado. Isso tudo entra em campo. Tivemos jogadores que poderiam ter rendido mais, porque sei o que jogam, talvez nos ajudassem mais. Em geral, gostei do que vi. Talvez o melhor parâmetro seja a torcida, porque, mesmo sendo emocional, reconhece quando a equipe buscou, tentou. Claro que ela culpa quando a equipe erra, critica. Mas, no final, ela vê que teve um time que honrou a camisa, tentou buscar o resultado os 90 minutos.
 

Além de Geninho, o Vitória teve outro estreante diante do Atlético-GO. Contratado em maio e até então aproveitado apenas no time sub-23, Dedé fez a primeira partida pela equipe profissional. O técnico disse que a força na bola aérea do adversário foi a razão pela escolha do defensor, que substituiu o machucado Everton Sena.

- Fundamentalmente, o que pesou na escolha do Dedé foi a bola aérea, porque venho acompanhando, mesmo sem trabalhar na Série B, mas a gente vê futebol. Tenho visto o Atlético-GO ganhar vários jogos na bola parada. Eles têm um centroavante, os dois, são acima de 1,90m. Eles usam bem demais a bola aérea. Talvez uma das melhores qualidades do Dedé nos treinamentos seja a bola aérea. Optei por ter uma bola aérea defensiva e também na frente, tanto que ele quase fez um gol. Basicamente, a opção da definição do Dedé foi em relação ao jogo aéreo. Um jogador forte e busca bem a bola aérea. Pode ter errado alguma saída de bola, algumas viradas, alguns passes. Mas foi irrepreensível na bola aérea.

Com 25 pontos, o Vitória permanece na 16ª colocação. O primeiro time do Z-4 é o Vila Nova, que tem a mesma pontuação da equipe baiana. Na próxima rodada, o Rubro-Negro encara o Bragantino. A partida está marcada para domingo, às 16h (de Brasília), em Bragança Paulista.

- A gente vai conhecendo o grupo aos poucos. Vou ter uma semana para trabalhar, praticamente. Vou ter mais dias para o jogo de domingo do que tive para esse. Vamos ver o que a gente faz... Jogo dificílimo. Equipe muito arrumada, ajustada, que vem pontuando. Mas uma equipe que não é imbatível. E a gente vai procurar ver. Não sei se Gedoz foi lesão ou só caibra. Tomei alguns cartões. Não sei se tinha algum pendurado. Vamos com calma, ver o que vamos fazer, ver se tenho algum retorno de jogador do departamento médico. Colocar um pouco mais do que a gente entende como uma maneira de jogar para o grupo, passar para eles tudo que vimos hoje, tentar corrigir erros, melhorar acertos para que, numa próxima oportunidade, o esforço se transforme numa vitória - encerrou o treinador.

Para a partida contra o Bragantino, o Vitória voltará a contar com o lateral-direito Van, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo nesta terça-feira. Van e Rodrigo Andrade se recuperam de lesões.

Confira outras declarações de Geninho

Análises individuais
- Não gosto muito de analisar o jogador de uma maneira pública. A gente analisa internamente. Alguns jogadores que nós conhecemos não renderam o que acho que podem render. Podem melhorar e dar mais. Matheus não vinha jogando. Até na marcação, foi bem. Quando ele esteve para definir o lance no final, teve problemas. Mas tentou. Não gosto de fazer análise individual de produção de jogador. O que tenho que cobrar, a gente cobra. Quando termina o jogo, não cobro ninguém. Amanhã, na reapresentação, a gente deve ter um papo. Na terça, devemos ter um vídeo desse jogo. Vou sentar com o pessoal da análise para pegar os lances bons e os ruins, para que continuemos fazendo os bons e para que a gente corrija os ruins.

Conhecer o grupo
- Eu falei a realidade. Aos poucos, vou conhecendo melhor o grupo. Fiz um trabalho, um coletivo e um jogo. Acho prematuro sair dando tiro para tudo quanto é lado. Hoje tenho uma visão diferente do que quando cheguei. Então o que tenho que estou começando a ver tem que se confirmar. A gente tem aí mais um pedacinho para a gente poder chegar e falar. Mesmo porque o Vitória não ter condição de sair contratando. As contratações que a gente possa fazer agora em condição de titularidade... Mas não pode contratar para cumprir elenco, não pode trazer promessa e aposta. Para isso, você trabalha com a base, que é muito boa. Tenho visto alguns garotos... Amanhã a gente deve fazer um coletivo entre quem não jogou e o sub-23. Depois vou fazer com o sub-20. De repente tenho dentro de casa melhor do que buscar fora. Tem que ter calma, pela condição financeira do clube. Tenho certeza de que, se houver necessidade, a gente vai trazer. Mas tem que trazer contratação pontual. Onde realmente você tenha dificuldade. Devagarzinho. Não pode ser muito devagarzinho, porque fecha dia 10. Talvez seja a última semana que eu possa observar alguma coisa. Domingo vai faltar uma semana para fechar a inscrição. Se precisar, começa a mapear um ou outro para, de repente, trazer alguém para nos ajudar.

Conversa com auxiliares
- Eu tenho conversado bastante com os auxiliares. Converso com o Bruno, muito com o Flávio, tenho uma liberdade com ele. Edmilson, que trabalha no dia a dia. Converso com esse pessoal que estava vivendo o dia a dia do grupo e acompanhando os jogos. Eu estou chegando. Preciso que eles me deem um parâmetro. Ainda não conversei com eles hoje. Amanhã vou pedir uma opinião. Alguém evoluiu? Rendeu mais ou menos? Porque eu tenho que me basear no começo em cima disso, no que eu estou vendo, mas também tenho que colher informações. Conversava muito com o Bruno, porque é uma troca de ideias, de caraterística de jogador que eu precisava. Quem rende mais... Eu tinha muitas ideias. Se eu encaixo um gol, de repente eu colocaria outro volante ou zagueiro em vez do Chiquinho. Você pergunta para, na hora da decisão, ter algo. Você vai vivendo o jogo a decisão é minha, mas você trocar ideias, principalmente com quem vem trabalhando com o grupo, pelo menos o bom sendo manda que isso seja feito.

Por que caiu o rendimento no segundo tempo
- Consequência do resultado, Vagner postou melhor equipe do Atlético. Eles vieram tentando buscar a vitória, jogavam com dois alas tentando, o meio-campo deles saindo para jogar. Em cima do volume do primeiro tempo, o Atlético se postou mais, os laterais desceram menos. Então não tinha mais o espaço tão grande que tive no primeiro tempo, principalmente do lado do Capa. O lateral deles se fixou mais, proteção da zaga, e passou a jogar mais no erro do Vitória, tentando buscar o contra-ataque, erro de passe, e estávamos errando muito. Também, é claro, em cima de desgaste grande do primeiro tempo, alguns jogadores caíram no rendimento físico. Caicedo e Gedoz sentiram cãibra. Houve decréscimo. Não que estivesse condicionado, mas houve desgaste excessivo. Mas também postura do Atlético, que fechou algumas portas que tínhamos.

 

 

Autor: ,postado em 03/09/2019


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