Um ano de Eric Ramires no Bahia: do início estrondoso à despedida na reserva

Cinco de setembro de 2018. Nesta data, o meia Eric Ramires se apresentava para a torcida do Bahia. O primeiro nome ainda não era utilizado. Franzino e bastante habilidoso, o atleta que virou elemento surpresa na escalação tricolor para a partida contra o Sport, pela 23ª rodada da Série A, era conhecido apenas como Ramires, um apelido que fazia referência ao volante que jogou por Cruzeiro, Chelsea e Seleção Brasileira. Na estreia, acertou uma bola na trave e deixou o campo no segundo tempo, substituído por Flávio, aplaudido pelos mais de 13 mil torcedores presentes na Arena Fonte Nova.
A primeira partida como profissional foi um aperitivo para um jogador que queimou etapas e agora se prepara para atuar no futebol europeu. Ainda no Fazendão, Eric Ramires “pulou” o time sub-20 e foi parar na equipe sub-23, onde chamou a atenção da comissão técnica profissional. A partir dessa semana, quando completará um ano como atleta profissional, o desafio será outro. Contratado pelo Basel, da Suíça, com vínculo inicial válido até junho de 2020, o soteropolitano nascido e criado no bairro de Águas Claras disputará a Liga Europa, o Campeonato Suíço e a Copa Suíça nos próximos meses.
No Bahia, Eric Ramires disputou 50 jogos e marcou quatro gols. Em 2018, quando despontou e chamou a atenção de olheiros de Borussia Dortmund e Arsenal, o meia entrou em campo pela equipe profissional do Bahia 17 vezes. No Ba-Vi válido pelo segundo turno do Brasileirão, marcou o gol de empate em 2 a 2, no Barradão, e comemorou dançando reggae. Ao fim da partida, ele contou que era uma homenagem ao pai, que era fã do ritmo musical e morreu quando o atleta tinha 16 anos.
- Eu que ajudo a sustentar minha mãe e minha irmã. Meu pai sempre falava que um dia eu seria o homem da casa, tinha que ajudar minha mãe e irmã. Mas nunca pensei que seria assim, com 16 anos. Foi uma perda muito grande na minha vida, mas graças a Deus ele deixou muitos ensinamentos. Ele que me incentivou, trazia para os jogos - revelou Ramires em entrevista concedida ao GloboEsporte.com em outubro do ano passado.
A morte do pai fez Eric Ramires amadurecer rápido. E o desempenho dentro de campo era também de “gente grande”. As boas atuações de 2018 valorizaram o atleta, que foi convocado para defender a Seleção Brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, no início de 2019. Porém, a expectativa gerada por grandes atuações do meia com a camisa amarela não se confirmou. Comandada por Carlos Amadeu, a seleção não emplacou e ficou em 5º lugar no hexagonal final, fora da zona de classificação.
Cinco de setembro de 2018. Nesta data, o meia Eric Ramires se apresentava para a torcida do Bahia. O primeiro nome ainda não era utilizado. Franzino e bastante habilidoso, o atleta que virou elemento surpresa na escalação tricolor para a partida contra o Sport, pela 23ª rodada da Série A, era conhecido apenas como Ramires, um apelido que fazia referência ao volante que jogou por Cruzeiro, Chelsea e Seleção Brasileira. Na estreia, acertou uma bola na trave e deixou o campo no segundo tempo, substituído por Flávio, aplaudido pelos mais de 13 mil torcedores presentes na Arena Fonte Nova.
A primeira partida como profissional foi um aperitivo para um jogador que queimou etapas e agora se prepara para atuar no futebol europeu. Ainda no Fazendão, Eric Ramires “pulou” o time sub-20 e foi parar na equipe sub-23, onde chamou a atenção da comissão técnica profissional. A partir dessa semana, quando completará um ano como atleta profissional, o desafio será outro. Contratado pelo Basel, da Suíça, com vínculo inicial válido até junho de 2020, o soteropolitano nascido e criado no bairro de Águas Claras disputará a Liga Europa, o Campeonato Suíço e a Copa Suíça nos próximos meses.
No Bahia, Eric Ramires disputou 50 jogos e marcou quatro gols. Em 2018, quando despontou e chamou a atenção de olheiros de Borussia Dortmund e Arsenal, o meia entrou em campo pela equipe profissional do Bahia 17 vezes. No Ba-Vi válido pelo segundo turno do Brasileirão, marcou o gol de empate em 2 a 2, no Barradão, e comemorou dançando reggae. Ao fim da partida, ele contou que era uma homenagem ao pai, que era fã do ritmo musical e morreu quando o atleta tinha 16 anos.
- Eu que ajudo a sustentar minha mãe e minha irmã. Meu pai sempre falava que um dia eu seria o homem da casa, tinha que ajudar minha mãe e irmã. Mas nunca pensei que seria assim, com 16 anos. Foi uma perda muito grande na minha vida, mas graças a Deus ele deixou muitos ensinamentos. Ele que me incentivou, trazia para os jogos - revelou Ramires em entrevista concedida ao GloboEsporte.com em outubro do ano passado.
A morte do pai fez Eric Ramires amadurecer rápido. E o desempenho dentro de campo era também de “gente grande”. As boas atuações de 2018 valorizaram o atleta, que foi convocado para defender a Seleção Brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, no início de 2019. Porém, a expectativa gerada por grandes atuações do meia com a camisa amarela não se confirmou. Comandada por Carlos Amadeu, a seleção não emplacou e ficou em 5º lugar no hexagonal final, fora da zona de classificação.
Autor: ,postado em 01/08/2019
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