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Temporada olímpica de Calderano inicia com contrato para atuar em menos jogos


Temporada olímpica de Calderano inicia com contrato para atuar em menos jogos

Os dois ouros e o bronze em Lima já são história para Hugo Calderano. Mal tinha deixado a capital peruana após mais uma campanha invicta em um Pan, o melhor mesa-tenista das Américas sabia o que o esperava nos próximos 11 meses: a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. E esse ano olímpico já começa com mudanças em relação às últimas temporadas.

Na renovação de contrato com a fortíssima equipe alemã de Ochsenhausen, Calderano fez uma exigência: jogar menos partidas nesta temporada. Assim, atuará em metade dos jogos do time alemão na Copa da Alemanha e na Bundesliga, que começou nesta semana. A ideia é não chegar no limite físico ao fim da temporada 2019/2020, que culmina justamente na Olimpíada de Tóquio, a partir de 24 de julho. Para não estourar seus atletas, o Ochsenhausen já não disputa a Liga dos Campeões da Europa desde a temporada passada.

E em meio aos jogos pelo time da pequena cidade do sul da Alemanha, Calderano ainda disputa as etapas do Circuito Mundial de Tênis de Mesa pela seleção brasileira. A primeira delas pós-Pan acontece a partir desta terça-feira, na República Tcheca. E são nestes torneio internacionais que Calderano dá os passos mais importantes rumo à Olimpíada. E aí está o objetivo da temporada: ser top-4 no ranking mundial. Por quê estar entre os quatro melhores? O brasileiro, que atualmente é o sexto do mundo, precisa se colocar bem em uma chave na qual enfrente um chinês apenas m uma semifinal olímpica. Hoje, essa meta já seria atingida.

Com vaga já garantida em Tóquio, conquistada com o título individual no Pan de Lima, Calderano é o melhor não-asiático do ranking mundial. Em sexto, ele tem à frente quatro chineses nas quatro primeiras colocações e um japonês. Como na Olimpíada participam apenas dois mesa-tenistas por país, o brasileiro seria o cabeça-de-chave 4, podendo cruzar com os chineses (hoje Xu Xin e Fan Zhendong, mas com claras chances de ser Ma Long) ou com o japonês Tomokazu Harimoto apenas na fase na qual já joga por medalhas, as semifinais. E é isso que Calderano mira agora: estar entre esse quatro até Tóquio.

Bom lembrar que a China ganhou todas as medalhas de ouro no tênis de mesa nos Jogos do Rio 2016: ouro em simples (fez ambas finais) e equipes, no masculino e no feminino. Na história olímpica, seja entre homens, mulheres, duplas ou equipes, os chineses deixaram de conquistar o ouro apenas quatro vezes. Ganhou outras 28 vezes desde que o tênis de mesa entrou no programa olímpico em Seul-1988.

Entende o motivo da preocupação de Calderano em não estar com um chinês do outro lado da mesa até um jogo valer medalha na Olimpíada? Por isso os dois planos seguem na mesma direção: jogar menos, para chegar inteiro na Olimpíada de Tóquio, e jogar melhor, para ser ao menos cabeça-de-chave 4 no Japão.

 

Autor: ,postado em 21/08/2019


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