Profissional de Educação Física da Bahia forma atleta medalhista do Pan

Ao lado de um grande atleta sempre existe um grande Profissional de Educação Física, mas os holofotes geralmente ficam apontados para os atletas. O Conselho Regional de Educação Física da Bahia (CREF13/BA), diferente da maioria, reconhece o trabalho profissional feito com dedicação e amor. No último dia 09 de agosto, a atleta baiana Paola Reis foi prata no BMX Racing nos Jogos Pan-Americanos realizados no Peru e ao lado dela estava a mesma pessoa que a acompanha desde os 11 anos de idade, o Profissional de Educação Física, Leonardo Gonçalves dos Santos (CREF 008697-G/BA).
Reconheço que na maior parte das vezes as pessoas esquecem o lado do treinador e focam apenas no atleta. O treinador tem grande participação no resultado, porém ter a valorização profissional é o maior sacrifício. Muitas vezes falta o reconhecimento merecido pelo trabalho desenvolvido” desabafou Leonardo que começou a preparar a atleta no Projeto Social “Pedal” em 2010.
Formado em Educação Física (Licenciatura Plena) pela UNIME, Leonardo é treinador da Associação de Bicicross de Salvador e também é formado pela Academia Brasileira de Treinadores do Instituto Olímpico Brasileiro. A paixão pelo BMX cresceu ainda nos tempos de atleta, entre 2000 e 2016. “Parei de competir por que vendi minhas duas bicicletas para pagar a cirurgia da fratura do fêmur da atleta Paôla que caiu no mundial da Colômbia em 2016” confessou Leonardo, que além de passar os conhecimentos necessários, exerceu um papel de educador e zelou pelo crescimento de Paôla durante a trajetória no esporte.
Atualmente a atleta, que em outrora tinha o apoio apenas do treinador, conta com incentivos da SUDESB, Faz Atleta e Bahia Gás. Os treinos da jovem são realizados na Pista de BMX Tertuliano Torres em Salvador, entre três a quatro vezes por semana. “Além disso, ela recebe treinamento de força também realizado de três a quatro vezes por semana e treino de sprints com a bike na rua duas vezes por semana. A periodização é realizada de acordo com o calendário de provas com o foco nas principais competições que somam maior pontuação para a classificação olímpica” ressaltou Leonardo que procura sempre acompanhar a atleta, mesmo quando não é o convocado para comandar a Seleção Brasileira.
“No Peru participei dos Jogos como treinador adicional, não fui convocado pela Seleção desta vez, mas a Confederação Brasileira de Ciclismo e o Comitê Olímpico do Brasil realizaram o meu credenciamento. Foi uma experiência fantástica, ter uma atleta oriunda de um Projeto Social como medalhista nesta competição, realmente muito especial” declarou Leonardo que ainda acrescentou que esta foi a primeira vez que a CBC pagou a sua passagem para uma prova. “Eles sabiam da importância do acompanhamento junto à atleta para buscar a medalha nos Jogos e o resultado foi atendido. Mas as despesas pessoais com hospedagem ficaram por minha conta, que é o que acontece normalmente. Nosso maior suporte continua sendo o Governo da Bahia” afirmou Leonardo.
Normalmente a atleta, Paola viaja mais cedo para as competições internacionais para poder se adaptar ao supercross e às rampas de largada, mais altas do que as do bicicross. Ela chegou a ser quinta colocada em uma etapa de Copa do Mundo também neste ano e atualmente é a 16ª no ranking do Brasil. A busca atual é uma vaga olímpica. “Esse sonho não pode ser apenas meu, tem que ser sempre nosso. Manter o compromisso e a disciplina para conquistar esse lugar serão sempre os maiores desafios desta jovem, pois talento ela tem de sobra. Vou continuar fazendo o meu trabalho de treinador e educador, apontando o caminho certo para chegarmos lá” concluiu Leonardo.
Reconheço que na maior parte das vezes as pessoas esquecem o lado do treinador e focam apenas no atleta. O treinador tem grande participação no resultado, porém ter a valorização profissional é o maior sacrifício. Muitas vezes falta o reconhecimento merecido pelo trabalho desenvolvido” desabafou Leonardo que começou a preparar a atleta no Projeto Social “Pedal” em 2010.
Formado em Educação Física (Licenciatura Plena) pela UNIME, Leonardo é treinador da Associação de Bicicross de Salvador e também é formado pela Academia Brasileira de Treinadores do Instituto Olímpico Brasileiro. A paixão pelo BMX cresceu ainda nos tempos de atleta, entre 2000 e 2016. “Parei de competir por que vendi minhas duas bicicletas para pagar a cirurgia da fratura do fêmur da atleta Paôla que caiu no mundial da Colômbia em 2016” confessou Leonardo, que além de passar os conhecimentos necessários, exerceu um papel de educador e zelou pelo crescimento de Paôla durante a trajetória no esporte.
Atualmente a atleta, que em outrora tinha o apoio apenas do treinador, conta com incentivos da SUDESB, Faz Atleta e Bahia Gás. Os treinos da jovem são realizados na Pista de BMX Tertuliano Torres em Salvador, entre três a quatro vezes por semana. “Além disso, ela recebe treinamento de força também realizado de três a quatro vezes por semana e treino de sprints com a bike na rua duas vezes por semana. A periodização é realizada de acordo com o calendário de provas com o foco nas principais competições que somam maior pontuação para a classificação olímpica” ressaltou Leonardo que procura sempre acompanhar a atleta, mesmo quando não é o convocado para comandar a Seleção Brasileira.
“No Peru participei dos Jogos como treinador adicional, não fui convocado pela Seleção desta vez, mas a Confederação Brasileira de Ciclismo e o Comitê Olímpico do Brasil realizaram o meu credenciamento. Foi uma experiência fantástica, ter uma atleta oriunda de um Projeto Social como medalhista nesta competição, realmente muito especial” declarou Leonardo que ainda acrescentou que esta foi a primeira vez que a CBC pagou a sua passagem para uma prova. “Eles sabiam da importância do acompanhamento junto à atleta para buscar a medalha nos Jogos e o resultado foi atendido. Mas as despesas pessoais com hospedagem ficaram por minha conta, que é o que acontece normalmente. Nosso maior suporte continua sendo o Governo da Bahia” afirmou Leonardo.
Normalmente a atleta, Paola viaja mais cedo para as competições internacionais para poder se adaptar ao supercross e às rampas de largada, mais altas do que as do bicicross. Ela chegou a ser quinta colocada em uma etapa de Copa do Mundo também neste ano e atualmente é a 16ª no ranking do Brasil. A busca atual é uma vaga olímpica. “Esse sonho não pode ser apenas meu, tem que ser sempre nosso. Manter o compromisso e a disciplina para conquistar esse lugar serão sempre os maiores desafios desta jovem, pois talento ela tem de sobra. Vou continuar fazendo o meu trabalho de treinador e educador, apontando o caminho certo para chegarmos lá” concluiu Leonardo.
Autor: ,postado em 18/08/2019
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