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Amadeu estreia com pé direito no Vitória e elogia legado de Loss


Amadeu estreia com pé direito no Vitória e elogia legado de Loss

Na estreia como técnico do Vitória, Carlos Amadeu viu sua equipe se impor sobre o Paraná e vencer por 2 a 0, sem sustos, em partida disputada na noite deste sábado, no Barradão. O Rubro-Negro construiu o placar ainda na primeira etapa, com gols de Jordy Caicedo e Wesley

Antes de explicar o que preparou para a partida, Amadeu fez questão de agradecer pelo trabalho do antecessor Osmar Loss, a quem fez diversos elogios.

- Primeiro, gostaria de dizer que o trabalho do técnico anterior estava sendo construído de uma forma muito competente, coerente, e, dentro dessa construção, ele teve seis jogos. Nesses jogos, conseguiu duas vitórias em casa, por isso hoje temos a terceira. Único percalço foi a derrota em casa, que foge do controle do técnico e acontece. O que eu fiz? Aproveitei o trabalho desenvolvido pelo Loss e, dentro do que foi incorporado, as características do Jordy, por exemplo, jogador de jogo direto, muita força e velocidade, dentro das características de outros jogadores que nós temos no elenco, a gente teve até menos posse de bola que o adversário, o que não é muito normal aqui, mas a gente foge até das características, porque a minha caraterística é buscar um time com jogo mais apoiado, com maior posse. Dentro das características do elenco, pudemos aproveitar, colocando uma ideiazinha ou duas. Mas o mérito todo é dos atletas, pela dedicação, empenho, e quero agradecer pelo trabalho que foi deixado aqui, de boa qualidade - afirmou o treinador.
Depois dos devidos agradecimentos, Carlos Amadeu explicou sua ideia de jogo. A principal delas, talvez, tenha sido a escalação dos atacantes Anselmo Ramon e Caicedo, jogando próximos um do outro.

"Vocês estão acostumados a ver Wesley fazer mais o corredor. Então dei de tarefa para ele: o corredor, quando ele tinha a bola; quando estava sem a bola, fechava o centro, deixando o jogo do adversário mais por fora. E era onde a gente fazia a pressão e o triângulo com o atacante, que era o Wesley ou Gedoz, com o lateral, inicialmente, o Chiquinho, depois o Capa. E sempre um volante, Baraka pela direita e Lucas centralizado, e, do lado esquerdo, quando Lucas saía, o Baraka centralizava".

- A gente tem um jogador que tem uma capacidade de armação, proteção, fazer o pivô e vem trabalhar mais para buscar a bola limpa e jogar de frente, que é o Anselmo. Jordy é um jogador de lançamento às costas, de muita potência, força muito grande. Então, dentro do que eu pude observar, tentei aproveitar, experimentei o Jordy de lado, porque ele também faz isso. E fiz uma experiência com ele por dentro, o que me agradou bastante, para surpreender o adversário, casando nosso jogo com o adversário. Notei que nosso jogo com dois avantes por dentro poderia criar dificuldade para os dois zagueiros, e isso aconteceu, sobretudo no início do jogo. Teve um momento em que o jogador caiu e cinco ou seis foram até o treinador para poder refazer o que tinham montado. Foi aproveitar o que temos de melhor. Tentar fazer esse casamento. Aí desloquei um pouco o Gedoz para a direita, mas ele naturalmente acaba entrando pelo meio. A gente sofre com isso, porque tem menos posse de bola, mas temos um jogo mais direto, com Wesley e Jordy.

Com o triunfo sobre o Paraná, o Vitória vai a 14 pontos e sai da zona do rebaixamento. A equipe volta a campo no próximo domingo, quando encara o CRB, no estádio Rei Pelé.

Confira outros trechos da coletiva de Carlos Amadeu.

Como armou o time?
- Na realidade, tanto o Wesley, como a gente estava com dois volantes por dentro e sem um meia central, porque o Gedoz estava pelo lado, a gente tem que fazer a compensação, quando a bola está pelo lado, com esse falso extrema do outro, vamos dizer assim. Gedoz, quando a bola estava pelo lado de Wesley, tinha que fazer o meio-campo, para ter pelo menos três homens no meio-campo, então tinha que entrar. Quando a bola estava do lado oposto, do lado do Gedoz, era o Wesley que entrava. Então vocês estão acostumados a ver Wesley fazer mais o corredor. Então dei de tarefa para ele: o corredor, quando ele tinha a bola; quando estava sem a bola, fechava o centro, deixando o jogo do adversário mais por fora. E era onde a gente fazia a pressão e o triângulo com o atacante, que era o Wesley ou Gedoz, com o lateral, inicialmente, o Chiquinho, depois o Capa. E sempre um volante, Baraka pela direita e Lucas centralizado, e, do lado esquerdo, quando Lucas saía, o Baraka centralizava. Tinham sempre três para dois ou três para um para não permitir a virada de jogo. Mas o Paraná é uma equipe qualificada e, às vezes, tirava a bola para trás e fazia a inversão. A gente corrigiu isso mais no segundo tempo.

Saída de Chiquinho
- 
Quando a gente vem para uma partida, tem que se preparar para tudo. Faz exercício que é: “Se a gente perder fulano, quem entra?”. Se perder um jogador expulso, faz exercício: “É zagueiro? É atacante?” Para a gente se preparar. Então, quando substituí [Chiquinho], já tínhamos mais ou menos um percentual de preparação e discussão da comissão técnica.

Motivação do elenco
- Chegando aqui na terça-feira e conversando com os atletas e vendo o dia a dia deles, o que observei é que é um grupo que quer muito. É diferente de chegar no vestiário e ver atletas que não estão comprometidos. Os atletas estão querendo, ávidos por resolver a situação, incomodados com a situação. Foi fácil. No sentido de pedir a eles a atitude, de fazer com que a nossa torcida, que hoje foi maravilhosa, veio, compareceu, ajudou a gente o tempo todo, porque compreendeu a entrega dos atletas. Por conhecer a história do Vitória, minha terra, meu clube, que nosso torcedor, quando a gente se entrega, ele responde. Essa sinergia entre atletas, comissão e torcida e logicamente a imprensa, se a gente for com esse pensamento, a gente tende a sair primeiro dessa confusão. Primeiro passo é se fazer nesses cinco jogos nesse turno, trazer para outro patamar para depois tentar pensar em algo maior.

Elogios ao centroavante
- O Anselmo fez uma partida interessante. Foi ele o responsável por recuperar essa bola e depois fazer a assistência com um passe, ele fez uma assistência. Responsável por gerar muito essa bola no ataque e limpar algumas bolas. Trabalho muito importante para a nossa equipe. Wesley é um jovem, que eu tive a oportunidade de acompanhar pela base do Palmeiras. Fez uma final de Brasileiro contra o Vitória aqui e em São Paulo, acompanhei os dois jogos. Ele foi desequilibrante, porque tem a característica do futebol brasileiro, drible de um para um. O que ele está aprendendo? Onde fazer e em que momento fazer isso.

O professor é intenso
- O Amadeu vibrante, intenso, vivo intensamente a minha vida, minha família, meu trabalho, o futebol. Então sou vibrante. Eu consigo, ao mesmo tempo que estou vibrando, mas estou lúcido, porque busquei esse aprendizado. Mas gosto de time elétrico, que vai para dentro, mas um time que saiba também se defender. E hoje o Vitória soube se defender. É o segundo jogo no campeonato que a gente não toma gol. Vencemos, tivemos algumas oportunidades de penalidade que a gente poderia ter ampliado, bolas na trave, contra-ataques, que poderia ter ampliado. Gosto da equipe competitiva, técnica, que tenha mais a bola, mas que seja elétrica, vibrante, que tenha nível ade atenção muito grande. Às vezes você consegue fazer isso. Mas nem sempre consegue.

Autor: ,postado em 01/08/2019


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