Prêmio Maria Felipa completa 10 anos e homenageia cerca de 20 mulheres negras

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara de Salvador, vereadora Ireuda Silva (PRB), conduz nesta quinta-feira (25) mais uma edição do Prêmio Maria Felipa, que completa 10 anos reconhecendo a atuação de mulheres negras no combate ao racismo e na luta por direitos. No ano passado, foram reconhecidos nomes como a promotora Lívia Vaz, a jornalista Rita Batista e a vereadora Marta Rodrigues. 25 de julho é também o Dia Nacional da Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
Neste ano, serão premiadas cerca de 20 mulheres, entre as quais estão a prefeita de Itaparica, Marylda Barbuda; a atriz e produtora Marial Gal; a vereadora de Nazaré Laura Tita; a jornalista da TV Record Tarsila Alvarindo; Naira Gomes, coordenadora da “Marcha do Empoderamento Crespo”; e a primeira mestre de obras da Bahia, Maria do Amparo (a lista completa você confere no final do texto).
“A Bahia e o Brasil ainda sofrem com a discriminação racial, que segrega e mutila direitos fundamentais. Nesse contexto tão cruel e que ainda guarda resquícios da escravidão, as mulheres negras são duplamente vitimadas, já que o preconceito tem natureza racial e de gênero”, diz Ireuda. “Desse modo, penso que este dia e este prêmio são o mínimo que podemos fazer para reafirmar o nosso posicionamento, mostrar que nós, mulheres negras, estamos aqui, que somos peças fundamentais da história do Brasil e da Bahia. E que lutamos constantemente para melhorar a realidade de todas nós”, completa a vereadora.
Maria Felipa de Oliveira foi uma marisqueira e pescadora que viveu na Ilha de Itaparica. Assim como Joana Angélica e Maria Quitéria, ela lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, lidero um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras, nas batalhas contra as tropas portuguesas que atacavam a Ilha. Conta-se que o grupo foi responsável pela queima de pelo menos 40 embarcações portuguesas.
Premiadas 2019
Maria Ângela – diretora da Netflix Brasil
Marylda Barbuda - prefeita de Itaparica
Emília Machado - líder comunitária
Maria Gal - atriz e produtora
Naira Gomes - coordenadora da “Marcha do Empoderamento Crespo"
Laura Tita - vereadora de Nazaré
Ana Lúcia Alves - pastora
Roseni Barbosa - vereadora de Rosário do Catete (SE)
Tarsila Alvarindo - jornalista
Joyce Lima - vereadora de Madre de Deus
Carvalho Una - Guarda Municipal de Salvador
Edeilza Santos - assessora parlamentar
Genivaldete Santos - presidente do Ivecan
Maria do Amparo - primeira mestre de obras da Bahia
Fabiana Campos - garota-propaganda da campanha "Meu corpo não é sua fantasia"
Maria Orge - empresária
Sheila Barbosa - capitã da Polícia Militar
Fátima Barbosa – gestora de serviços urbanos
Deborah Medeiros – primeira psicóloga a servir na Unidade Integrada de Saúde Mental (UISM)
Rita Brito – coordenadora do movimento Novas Felipas
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara de Salvador, vereadora Ireuda Silva (PRB), conduz nesta quinta-feira (25) mais uma edição do Prêmio Maria Felipa, que completa 10 anos reconhecendo a atuação de mulheres negras no combate ao racismo e na luta por direitos. No ano passado, foram reconhecidos nomes como a promotora Lívia Vaz, a jornalista Rita Batista e a vereadora Marta Rodrigues. 25 de julho é também o Dia Nacional da Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
Neste ano, serão premiadas cerca de 20 mulheres, entre as quais estão a prefeita de Itaparica, Marylda Barbuda; a atriz e produtora Marial Gal; a vereadora de Nazaré Laura Tita; a jornalista da TV Record Tarsila Alvarindo; Naira Gomes, coordenadora da “Marcha do Empoderamento Crespo”; e a primeira mestre de obras da Bahia, Maria do Amparo (a lista completa você confere no final do texto).
“A Bahia e o Brasil ainda sofrem com a discriminação racial, que segrega e mutila direitos fundamentais. Nesse contexto tão cruel e que ainda guarda resquícios da escravidão, as mulheres negras são duplamente vitimadas, já que o preconceito tem natureza racial e de gênero”, diz Ireuda. “Desse modo, penso que este dia e este prêmio são o mínimo que podemos fazer para reafirmar o nosso posicionamento, mostrar que nós, mulheres negras, estamos aqui, que somos peças fundamentais da história do Brasil e da Bahia. E que lutamos constantemente para melhorar a realidade de todas nós”, completa a vereadora.
Maria Felipa de Oliveira foi uma marisqueira e pescadora que viveu na Ilha de Itaparica. Assim como Joana Angélica e Maria Quitéria, ela lutou pela Independência da Bahia. Em 1823, lidero um grupo composto por mais de 200 pessoas, entre as quais estavam índios tupinambás e tapuias, além de outras mulheres negras, nas batalhas contra as tropas portuguesas que atacavam a Ilha. Conta-se que o grupo foi responsável pela queima de pelo menos 40 embarcações portuguesas.
Premiadas 2019
Maria Ângela – diretora da Netflix Brasil
Marylda Barbuda - prefeita de Itaparica
Emília Machado - líder comunitária
Maria Gal - atriz e produtora
Naira Gomes - coordenadora da “Marcha do Empoderamento Crespo"
Laura Tita - vereadora de Nazaré
Ana Lúcia Alves - pastora
Roseni Barbosa - vereadora de Rosário do Catete (SE)
Tarsila Alvarindo - jornalista
Joyce Lima - vereadora de Madre de Deus
Carvalho Una - Guarda Municipal de Salvador
Edeilza Santos - assessora parlamentar
Genivaldete Santos - presidente do Ivecan
Maria do Amparo - primeira mestre de obras da Bahia
Fabiana Campos - garota-propaganda da campanha "Meu corpo não é sua fantasia"
Maria Orge - empresária
Sheila Barbosa - capitã da Polícia Militar
Fátima Barbosa – gestora de serviços urbanos
Deborah Medeiros – primeira psicóloga a servir na Unidade Integrada de Saúde Mental (UISM)
Rita Brito – coordenadora do movimento Novas Felipas
Autor: ,postado em 24/07/2019
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