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Bahia estreia sem glamour


Bahia estreia sem glamour

Amanhã à noite, precisamente às 18h30, quando o árbitro Paulo César de Oliveira apitar o início do jogo América Mineiro x Bahia, no Estádio Arena do Jacaré, no Município de Sete Lagoas, interior de Minas Gerais, jogo válido pela 1ª Rodada da Série A do Campeonato Brasileiro de 2011, estará concretizando um sonho de sete longos anos da torcida tricolor, de ver seu “Bahêa” de volta à elite do futebol. Mas falta ainda muita coisa a ser feita para que este sonho não vire, não se transforme, num grande pesadelo.


O jogo contra o América Mineiro já não é uma estreia dos sonhos tricolor, que esperava, que mesmo fora de casa, fosse contra um dos grandes e tradicionais clubes do futebol brasileiro. Além disso, o Bahia começa a Série A com a credibilidade em baixa, depois da perda do Campeonato Baiano, ficou em terceiro lugar, e pela forma com que foi desclassificado da Copa do Brasil, com a goleada de 5 a 0 que sofreu do Atlético Paranaense, em Curitiba.

O desmanche do time que devolveu o tricolor à Primeira Divisão, e as sucessivas trapalhadas nas contratações, no trabalho de reformulação do Departamento de Futebol, coloca o Bahia em baixa no mercado, com a péssima referência de ser o segundo pior time em rendimento no início do ano, com apenas 53% de aproveitamento, entre os 20 clubes que vão disputar a Série A.

Os reforços não chegaram na proporção esperada, e o tricolor baiano, antes mesmo da bola rolar, já é apontado pela imprensa como um dos “favoritos” ao rebaixamento para a Série B de 2012.

Pelo menos a reportagem especial divulgada esta semana do site globoesporte.com, sete dos 10 jornalistas esportivos da Rede Globo apontam o Bahia como um dos prováveis rebaixados, colocando o tricolor baiano entre os quatro últimos colocados da Série A de 2011, sendo que um dos três favoráveis ao tricolor é baiano, o comentarista e Editor de Esportes da TV Bahia, Jorge Allan.

Votaram Alex Escobar (TV Globo-RJ), Bob Faria (TV Globo-MG/Sportv), Cristian Toledo (Globoesporte. com-PR), Jorge Allan (TV Globo-BA), Maurício Saraiva (TV Globo-RS/Sportv), Paulo César Norões (TV Globo-CE/Sportv), Renato Maurício Prado (O Globo-RJ), Rica Perrone (Globoesporte.com-SP) e Tiago Leifert (TV Globo-SP).

Para René, o limite é o céu e as estrelas

O Bahia estreia na 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro sob pesadas nuvens negras. O clima é de tensão, e de muita pressão. O técnico René Simões sabe disso, identificou o problema, e, por isso, por duas vezes afastou a delegação tricolor de Salvador, para longe da torcida, de tudo e de todos, em Águas de Lindoia, em São Paulo, e o CT do Atlético, em Belo Horizonte, em Minas Gerais.

As previsões para o tricolor são ruins, os prognósticos pior ainda. Diante de tudo isso, René Simões se inspirou para escrever uma carta à torcida do Bahia. No resumo, nos últimos parágrafos, o treinador tricolor diz o seguinte:
Nunca houve derrotas?

Claro que sim, mas elas sempre foram resultados da falta de coragem em enfrentar as tempestades, da falta de perseverança em seguir as convicções e da covardia em aceitar as derrotas antes da luta.  O Bahia não foi à final do estadual, foi eliminado da Copa do Brasil de forma trágica, não ganha um estadual há dez anos e não tem um título há nove anos. Nuvens carregadas e pesadas demais.

Precisamos e devemos acreditar que as estrelas estão lá nos esperando. Trabalho, dedicação e comprometimento serão nossas ferramentas para furar essas nuvens. Não podemos nos deixar levar pelo desânimo dos profissionais do pessimismo. Não devemos aceitar as previsões dos metereologistas das desgraças antecipadas e nem aceitar a derrota sem o combate.

O amor e a dedicação de cada torcedor pelo clube terão que ser o nosso combustível. O céu e as estrelas precisam ser o nosso limite, vamos com força.
Acreditando muito,
René Simões”.

Jancarlos desfalca o time em Minas

O Bahia terá um importante desfalque para a estreia na Série A do Campeonato Brasileiro. Além dos problemas no joelho, que o tiraram dos treinos da última semana, Jancarlos pegou uma conjuntivite e foi vetado pelo departamento médico.

Durante a intertemporada em Águas de Lindoia, Jancarlos sofreu uma ruptura do cisto de Baker (acúmulo cístico de líquido articular que se forma nas bainhas dos tendões localizados atrás do joelho).

Jancarlos sentiu dores no joelho direito, o mesmo que foi operado no ano passado, mas, segundo o vice-presidente Médico, Dr. Marcos Lopes, esta pequena lesão não tem nenhuma relação com a cirurgia e que, em uma semana, o lateral estará de volta aos treinos.

O lateral retornou para Salvador para se tratar dos dois problemas.

Tricolor defende tabu contra o América

Se depender do histórico, a estreia do Bahia na Série A do Campeonato Brasileiro tem tudo para terminar de maneira positiva. O tricolor nunca foi derrotado pelo adversário de amanhã. Foram 11 confrontos entre as duas equipes, com oito vitórias do Bahia e três empates.

Nem mesmo os confrontos em terras mineiras foram suficientes para amedrontar o tricolor. O Bahia disputou quatro partidas como visitante. Foram três vitórias e um empate.

O último triunfo, aliás, foi o que praticamente sacramentou a volta à Primeira Divisão. No dia 9 de novembro do ano passado, o Bahia venceu o América por 1 a 0, com gol de Jael aos 27 minutos do primeiro tempo e colocou um pé na Série A.

Aquele time do América praticamente se manteve para este ano. O técnico continua sendo Mauro Fernandes. Para o jogo de amanhã, os jogadores esperam aproveitar o fato de atuar em casa na primeira rodada, para começar a competição com vitória e marcar de forma positiva o retorno do Coelho à Série A, depois de dez anos.

Recuperado de edema na coxa direita, o volante Leandro Ferreira, um dos destaques do Coelho no Estadual, disse que o grupo está preparado para uma boa estreia em casa. “A pegada tem que ser a mesma ou talvez até maior do que foi na Série B. Agora, temos outros jogadores que nos ajudarão mais. O Bahia é uma equipe perigosa e teremos que jogar com muita atenção", recomendou.

Árbitro é “penetra” na festa do Bahia

Independente de o jogo ser longe de casa, do adversário não ser um grande clube, e do time estar muito longe dos sonhos da torcida, o domingo, dia 22 de maio, entra na história do Bahia como a data da  volta do clube à 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro. E a torcida tricolor espera fazer uma grande festa, que, como todo grande evento, sempre tem um penetra.

Foi extremamente infeliz a escolha ou até o “sorteio” do árbitro Paulo Cesar de Oliveira para dirigir o jogo de amanhã à noite, em Sete Lagoas. Se o Bahia ficou sete anos fora da Série A, um dos responsáveis diretos por esse jejum foi justamente o árbitro paulista, que, em 11 de dezembro de 2004, impediu a volta do tricolor à Série A, ao deixar de marcar dois pênaltis a favor do time baiano, sofridos por William e Neto Potiguar, e marcar um pênalti, inexistente, contra o tricolor, aos 47 minutos do 1º tempo.

 


Autor postado em 21/05/2011


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