Petistas rebatem Leão e antecipam 2012

A dois anos das eleições municipais, o clima já é de disputa nos bastidores das agremiações partidárias, e no centro principal desse embate estão o PT e o PP, partidos aliados no campo estadual. Ontem, petistas rebateram as declarações do deputado federal e agora chefe da Casa Civil da prefeitura, João Leão (PP), que em entrevista à Tribuna da Bahia deu o tom do próximo pleito ao afirmar que o seu partido não se submeterá, automaticamente, a uma candidatura do PT e de que assim como o PP apoia o governador Jaques Wagner (PT) na Assembleia, cobrará a reciprocidade dos petistas na Câmara Municipal.
Em resposta, dirigentes do PT, além de reafirmarem o posicionamento de oposição ao Poder Executivo de Salvador, enfatizaram que não vão abrir mão do comando do Palácio Thomé de Souza em 2012. Uma reunião entre presidentes e representantes estaduais do PT e demais siglas coligadas já teria antecipado o ambiente de embate sobre as eleições para prefeito.
Participaram do encontro, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, os possíveis postulantes pelo partido, deputado federal Nelson Pellegrino e o senador Walter Pinheiro. Do PP estavam o secretário geral da legenda no estado, Jabes Ribeiro, e o deputado estadual Mário Negromonte Filho, e ainda dirigentes do PCdoB, PDT, PV, PSL, PRB, PTdoB, PSB. Na pauta da mesa esteve justamente o que tem mexido na relação entre o PT e a legenda de maior ascensão - PP: o quadro político pré-eleitoral da capital baiana e principais municípios do estado ”, afirmou Jonas Paulo, dando sinais claros de que o PT tem costurado sua estratégia de conquista da Prefeitura de Salvador.
Em referência às afirmações de Leão à TB, o dirigente do PT afirmou que não se pode cobrar generosidade do PT, “pois os partidos tiveram em 2010 todas as coligações proporcionais que quiseram”. “É uma inverdade que o PT queira tudo. Nós abrimos mão do Senado para compor as alianças, mas o PMDB e o PR buscaram caminho próprio, o PDT e o PP escolheram ficar na suplência. Ora, mais generosidade do partido que tem, disparado, a maior bancada e por três vezes apoiou um presidente da Assembleia de outro partido com menor bancada”.
A presidente do PT de Salvador, vereadora Marta Rodrigues também não deixou passar sem resposta as cobranças do progressista. Segundo ela, a população ao reeleger o prefeito João Henrique (PP), em 2008, acabou colocando a sigla na oposição.
“E nós não fazemos oposição pela oposição, mas construímos o debate em torno de uma cidade melhor, somos a favor de projetos que beneficiem a população”. Ela também reafirmou que a legenda terá candidato para as eleições. “Temos bons quadros dentro do partido e condições de chegarmos. Vale lembrar que em 2004 só não fomos para o segundo turno por uma diferença de 0,23% e chegamos ao segundo turno na passada".
Divergências no jogo municipal
Apesar da rodada de conversas em torno de um projeto em comum para 2012 entre o PT e o PP, rumores indicam a existência de um possível conflito entre as duas siglas com a chegada dos progressistas à prefeitura. Nos bastidores, já existem até mesmo burburinhos de uma ensaiada reaproximação entre o PT e o PMDB, que romperam a aliança em 2009.
A tática seria a de conter a grande ascensão do PP, que hoje está no centro da aliança com o poder estadual, federal e municipal e, já haveria sinalizado suas pretensas ambições em relação ao Palácio Thomé de Souza. Entretanto, apesar das discordâncias, representantes do PT municipal descartam qualquer desgaste. “Não acredito que venha a surgir qualquer movimento nesse sentido futuramente. O processo político é muito dinâmico e o PP participa de nossa base no governo estadual e federal”, disse a vereadora Vânia Galvão.
Em resposta, dirigentes do PT, além de reafirmarem o posicionamento de oposição ao Poder Executivo de Salvador, enfatizaram que não vão abrir mão do comando do Palácio Thomé de Souza em 2012. Uma reunião entre presidentes e representantes estaduais do PT e demais siglas coligadas já teria antecipado o ambiente de embate sobre as eleições para prefeito.
Participaram do encontro, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, os possíveis postulantes pelo partido, deputado federal Nelson Pellegrino e o senador Walter Pinheiro. Do PP estavam o secretário geral da legenda no estado, Jabes Ribeiro, e o deputado estadual Mário Negromonte Filho, e ainda dirigentes do PCdoB, PDT, PV, PSL, PRB, PTdoB, PSB. Na pauta da mesa esteve justamente o que tem mexido na relação entre o PT e a legenda de maior ascensão - PP: o quadro político pré-eleitoral da capital baiana e principais municípios do estado ”, afirmou Jonas Paulo, dando sinais claros de que o PT tem costurado sua estratégia de conquista da Prefeitura de Salvador.
Em referência às afirmações de Leão à TB, o dirigente do PT afirmou que não se pode cobrar generosidade do PT, “pois os partidos tiveram em 2010 todas as coligações proporcionais que quiseram”. “É uma inverdade que o PT queira tudo. Nós abrimos mão do Senado para compor as alianças, mas o PMDB e o PR buscaram caminho próprio, o PDT e o PP escolheram ficar na suplência. Ora, mais generosidade do partido que tem, disparado, a maior bancada e por três vezes apoiou um presidente da Assembleia de outro partido com menor bancada”.
A presidente do PT de Salvador, vereadora Marta Rodrigues também não deixou passar sem resposta as cobranças do progressista. Segundo ela, a população ao reeleger o prefeito João Henrique (PP), em 2008, acabou colocando a sigla na oposição.
“E nós não fazemos oposição pela oposição, mas construímos o debate em torno de uma cidade melhor, somos a favor de projetos que beneficiem a população”. Ela também reafirmou que a legenda terá candidato para as eleições. “Temos bons quadros dentro do partido e condições de chegarmos. Vale lembrar que em 2004 só não fomos para o segundo turno por uma diferença de 0,23% e chegamos ao segundo turno na passada".
Divergências no jogo municipal
Apesar da rodada de conversas em torno de um projeto em comum para 2012 entre o PT e o PP, rumores indicam a existência de um possível conflito entre as duas siglas com a chegada dos progressistas à prefeitura. Nos bastidores, já existem até mesmo burburinhos de uma ensaiada reaproximação entre o PT e o PMDB, que romperam a aliança em 2009.
A tática seria a de conter a grande ascensão do PP, que hoje está no centro da aliança com o poder estadual, federal e municipal e, já haveria sinalizado suas pretensas ambições em relação ao Palácio Thomé de Souza. Entretanto, apesar das discordâncias, representantes do PT municipal descartam qualquer desgaste. “Não acredito que venha a surgir qualquer movimento nesse sentido futuramente. O processo político é muito dinâmico e o PP participa de nossa base no governo estadual e federal”, disse a vereadora Vânia Galvão.
Autor postado em 01/03/2011
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