Carta ao Conselho
Infelizmente, tenho acompanhado à distância os últimos acontecimentos do clube, mas chegarei ainda em tempo de participar da assembleia de eleição do dia 31.
Nesta oportunidade, aproveito para declarar o meu voto e apoio ao candidato Raimundo Vianna e ao seu vice Manoel Matos. Ambos possuem a capacidade de gerir o nosso clube, cuidando e zelando pelos seus interesses.
Não quero aqui
diminuir a crise técnica pela qual estamos passando e que culminou com a renúncia do ex-presidente, mas rogo a todos os conselheiros que confiam em mim, que a crise do clube restringe-se ao campo: Pagamos salários em dia, o déficit orçamentário é plenamente gerenciável, e, como ressaltou o ex-presidente Carlos Falcão em sua carta ao Conselho, estamos com recursos para 3 novos campos para a Base, novos patrocinadores a serem anunciados e vários outros projetos de melhoria de nossa estrutura.
Quando cheguei ao Vitória ao final do ano de 2005, encontrei um clube endividado, desorganizado, inchado, com a divisão de base derrotada em todas as suas categorias pelo nosso maior rival e instalações físicas que mais se assemelhavam a uma FEBEM e, lembremos, esse mesmo clube era vendido a torcida como tendo uma administração moderna e exemplar.
Dizem que a história é cíclica, e parece-me que acreditando nessa tese, boa parte desse grupo que transformou o Vitória em um verdadeiro balcão de negócios, acredita poder voltar ao poder mantendo o discurso da falsa modernidade mudando apenas o seu principal protagonista.
Profissionalizar e modernizar o clube é coisa séria! E o entendimento do termo "profissionalizar" pelas duas últimas administrações não é, como outrora, transformá-lo em cabide de empregos para alguns destes que ora se apresentam como arautos da modernidade, cabendo a mim a tarefa de demiti-los ou afastá-los por incompetência, conduta improba ou ambos.
Não sou e nunca fui dono do Vitória como alguns querem fazer a torcida acreditar.Nem mesmo quando coloquei em risco o patrimônio de minha família para resolver parte dos problemas financeiros do falido clube que encontrei. Mas enquanto força e representatividade tiver perante a este Conselho, lutarei pelo melhor para o meu clube de coração.
Porém, se o destino for ingrato a mim e ao Vitória, de forma a ter que reviver os dias mais tenebrosos dessa centenária instituição, época em que as notícias do clube eram tão assíduas nas páginas policiais quanto esportivas, não hesitarei em responsabilizar a todos que apoiaram e embarcaram nessa aventura.
Dito isso, peço aos homens de bem desse Conselho que votem em Raimundo Vianna!
Encerro dando saudações rubro-negras aos verdadeiros rubro-negros,
Alexi Portela Jr.
Infelizmente, tenho acompanhado à distância os últimos acontecimentos do clube, mas chegarei ainda em tempo de participar da assembleia de eleição do dia 31.
Nesta oportunidade, aproveito para declarar o meu voto e apoio ao candidato Raimundo Vianna e ao seu vice Manoel Matos. Ambos possuem a capacidade de gerir o nosso clube, cuidando e zelando pelos seus interesses.
Não quero aqui diminuir a crise técnica pela qual estamos passando e que culminou com a renúncia do ex-presidente, mas rogo a todos os conselheiros que confiam em mim, que a crise do clube restringe-se ao campo: Pagamos salários em dia, o déficit orçamentário é plenamente gerenciável, e, como ressaltou o ex-presidente Carlos Falcão em sua carta ao Conselho, estamos com recursos para 3 novos campos para a Base, novos patrocinadores a serem anunciados e vários outros projetos de melhoria de nossa estrutura.
Quando cheguei ao Vitória ao final do ano de 2005, encontrei um clube endividado, desorganizado, inchado, com a divisão de base derrotada em todas as suas categorias pelo nosso maior rival e instalações físicas que mais se assemelhavam a uma FEBEM e, lembremos, esse mesmo clube era vendido a torcida como tendo uma administração moderna e exemplar.
Dizem que a história é cíclica, e parece-me que acreditando nessa tese, boa parte desse grupo que transformou o Vitória em um verdadeiro balcão de negócios, acredita poder voltar ao poder mantendo o discurso da falsa modernidade mudando apenas o seu principal protagonista.
Profissionalizar e modernizar o clube é coisa séria! E o entendimento do termo "profissionalizar" pelas duas últimas administrações não é, como outrora, transformá-lo em cabide de empregos para alguns destes que ora se apresentam como arautos da modernidade, cabendo a mim a tarefa de demiti-los ou afastá-los por incompetência, conduta improba ou ambos.
Não sou e nunca fui dono do Vitória como alguns querem fazer a torcida acreditar.Nem mesmo quando coloquei em risco o patrimônio de minha família para resolver parte dos problemas financeiros do falido clube que encontrei. Mas enquanto força e representatividade tiver perante a este Conselho, lutarei pelo melhor para o meu clube de coração.
Porém, se o destino for ingrato a mim e ao Vitória, de forma a ter que reviver os dias mais tenebrosos dessa centenária instituição, época em que as notícias do clube eram tão assíduas nas páginas policiais quanto esportivas, não hesitarei em responsabilizar a todos que apoiaram e embarcaram nessa aventura.
Dito isso, peço aos homens de bem desse Conselho que votem em Raimundo Vianna!
Encerro dando saudações rubro-negras aos verdadeiros rubro-negros,
Alexi Portela Jr.
Autor postado em 21/07/2015
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